Aviação doméstica amarga 17º mês de queda; confira
A aviação doméstica terminou fechou o ano de 2016 com quedas em relação ao anterior. De acordo com o levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aviação doméstica brasileira registrou retraç&a
Como era esperado, a aviação doméstica terminou fechou o ano de 2016 com quedas em relação ao ano anterior. De acordo com o levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), houve retração na demanda (RPK) e na oferta (ASK), com quedas de 5,7% e 5,9%, respectivamente.
Com os resultados do último mês de dezembro – com a demanda e a oferta que registraram queda de 2,8% e 4,6%, respectivamente – o ano terminou com o 17º mês consecutivo de resultados negativos. O número pagos transportados no mercado doméstico no ano foi de 88,7 milhões, uma redução de 7,8% em relação ao ano anterior. A oferta doméstica apresentou a décima sexta baixa sucessiva do indicador. Para o presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, o resultado já era esperado, como reflexo direto da crise econômica e cautela de gastos do consumidor.
Ainda segundo ele, é preciso reforçar a urgência da implantação da agenda de correção de distorções do setor e de retomada do crescimento. “É imprescindível aprovar o novo conjunto de regras de diretos e deveres de companhias aéreas e passageiros, alinhando nossa realidade ao restante do mundo, atraindo investimentos e possibilitando a oferta de passagens ainda mais baratas, que caibam no bolso de todos os consumidores”, acrescentou.
De acordo com o levantamento, o número de passageiros transportados por empresas brasileiras nos mercados doméstico e internacional totalizou 96,163 milhões, número 7,07% inferior ao registrado em 2015.
MERCADO INTERNACIONAL
No acumulado de janeiro a dezembro de 2016, a demanda internacional (RPK) de passageiros das empresas aéreas brasileiras diminuiu 0,3% em relação ao mesmo período de 2015. Já a oferta (ASK) caiu 3,1% no período. Já a quantidade de passageiros transportados por empresas brasileiras no mercado internacional acumulou aumento de 2,9% em relação ao ano anterior, somando 7,5 milhões.