Star Alliance segue apostando em negociações com a Azul
Em entrevista à Air Transport World (ATW), o Air Transport World, Mark Schwab, informou que a aliança pretende intensificar os investimentos em tecnologia nos próximos anos, e que a empresa olha para o Brasil com certa cautela diante do momento de crise econômica.
Em entrevista à Air Transport World (ATW), o CEO da Star Alliance, Mark Schwab (foto), informou que a aliança pretende intensificar os investimentos em tecnologia nos próximos anos, e que mesmo com a crise econômica no Brasil continua apostando nas negociações com a Azul Linhas Aéreas para o ingresso na aliança.
“Há algumas regiões no mundo que merecem mais atenção quando se trata de fazer negócios, e nesse caso podemos citar a Rússia e o Brasil. A Rússia porque está modificando sua estrutura aeroportuária, o que já é motivo suficiente para que evitemos nos envolver. Embora as companhias aéreas membros ofereçam bons acessos de e para destinos internacionais na Rússia, ainda nos falta a conectividade doméstica no local”, conta.
“No que se refere ao Brasil, vejo que o País passa pela maior crise econômica que já constatei. Continuamos tendo conversas ativas com a Azul Linhas Aéreas, mas entendo perfeitamente que a companhia tenha definido suas prioridades em relação às atuais condições de mercado. Eu gostaria de ter resolvido isso durante o meu mandato (Schwab deixará o cargo no próximo dia 1º, quando passa a função ao CCO Jeffrey Goh), mas entendo a realidade. Afinal, é preciso um esforço significativo e recursos para se juntar à aliança”, afirma.
JOINT VENTURES ENTRE AÉREAS
De acordo com ele, a tendência é que as companhias aéreas que fazem parte da aliança continuem se unindo em joint ventures. “A indústria em si está buscando mais consolidação. Há ainda muitas aéreas em todo o mundo, e tendo desafios como o desenvolvimento de capacidade atual e os rendimentos sob pressão, as joint ventures estão ajudando as companhias a lidarem realisticamente com as exigências do mercado", ressalta o CEO da Star Alliance, destacando que a as companhias aéreas podem gerar mais valor por meio de uma joint venture do que por uma aliança de codeshare.
*Fonte: Air Transport World