AA é multada em US$ 1,6 mi por exceder espera no solo
Uma investigação do DOT para a aplicação da multa mostrou que entre 2013 e 2015, a American permitiu que diversos voos domésticos ficassem parados no solo por mais de três horas, sem dar a chance dos passageiros desembarcarem
O Departamento de Transporte dos Estados Unidos (DOT) multou a American Airlines em US$ 1,6 milhões por violar a regra que proíbe a espera por longos períodos dentro das aeronaves com o avião ainda no solo. Uma investigação do DOT mostrou que entre 2013 e 2015, a American permitiu que diversos voos domésticos ficassem parados no solo por mais de três horas, sem dar a chance dos passageiros desembarcarem.
O secretário de Transporte dos Estados Unidos, Anthony Foxx, disse que o DOT irá continuar tomando medidas como essa para proteger os visitantes. "Nossa regra de asfalto é para evitar que os passageiros fiquem presos em aeronaves no solo por horas a fio. Continuaremos a tomar as medidas de execução necessárias para garantir que isso não aconteça".
A condenação da American Airlines se deu por atrasos em 20 voos no Aeroporto Internacional de Charlotte, na Carolina do Norte, em fevereiro de 2013. Seis voos, no Aeroporto Internacional de Dallas Forth Worth, em fevereiro de 2015, e um voo no Aeroporto Regional de Shreveport, em Louisiana, em outubro de 2015. O valor da multa é o mais alto já registrado contra uma aérea por violar a regra do asfalto. Em 2015, a Southwest Airlines foi condenada a pagar a mesma quantia.
As regras do DOT dizem que as aéreas americanas que operam aviões com 30 ou mais passageiros são proibidas de permitir que os passageiros, em voos domésticos, permaneçam no solo por mais de três horas sem que possam deixar a aeronave. As exceções aos prazos são permitidas apenas por razões de segurança ou controle do tráfego aéreo. Além de oferecer comida, bebida e garantir que os banheiros funcionem, as aéreas também devem prestar atendimento médico aos passageiros.
Do valor da multa, US$ 602 mil serão creditados à própria American Airlines para que a aérea compense os passageiros dos voos afetados. Já outros US$ 303 mil também servirão para suprir os custos da companhia em adquirir e operar um sistema que faça o gerenciamento e vigilância das aeronaves nos aeroportos de Charlotte e Dallas.
*Fonte: ETN - Global Travel News Industry News