Brunna Castro   |   27/09/2016 18:40

Gol vai aumentar oferta de recursos de acessibilidade

A Gol realizou na tarde de hoje, em sua sede no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um debate sobre a acessibilidade para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Na ocasião, participantes puderam testar a rampa de embarque acessível que a companhia

Brunna Castro
A Gol realizou na tarde de hoje, em sua sede no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, um debate sobre a acessibilidade para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Na ocasião, participantes puderam testar a rampa de embarque acessível que a companhia utiliza desde agosto deste ano em embarques remotos.

A companhia aérea, até o momento, conta com duas rampas do modelo acessível – uma no aeroporto de Congonhas e outra no Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A intenção é expandir tanto o número de rampas como o de aeroportos atendidos pelo serviço.
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Sergio Quito, vice-presidente de Operações da Gol
Sergio Quito, vice-presidente de Operações da Gol

No próximo ano, a Gol irá avaliar em quais aeroportos existe maior movimentação e demanda, contabilizando assim o custo-benefício da expansão. De acordo com o vice-presidente de Operações da Gol, Sergio Quito, isso será incluído no orçamento de 2017.

Os equipamentos foram adquiridos de um fabricante nacional, mas mudanças – na parte que se encaixa na porta do avião, por exemplo – foram feitas a partir de ideias da equipe da Gol, segundo Quito. A companhia aérea conta com um comitê específico para tratar sobre acessibilidade, com caráter multidisciplinar - ou seja, com integrantes de diversos segmentos envolvidos na operação. O trabalho da companhia, segundo o vice-presidente de Operações, é feito para que "a Gol seja sempre referência no transporte aéreo de pessoas com deficiência".

RIO 2016
De acordo com Quito, a Gol transportou 5,6 mil passageiros com deficiência ou mobilidade reduzida durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Dentre eles, 166 eram cadeirantes – sendo que 23 deles foram transportados em um único voo. Como preparação para o evento, a Gol realizou seis simulados para medir o tempo mínimo que a tripulação levaria para atender os clientes.

O evento da Gol também contou com a presença do atleta paralímpico Fernando Fernandes, que avaliou iniciativas com a da rampa acessível da companhia como "a conquista de mais um território".
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ATENDIMENTO
Quito explica que, quando a operação com a rampa acessível é realizada no Boeing 737, o cliente consegue embarcar na aeronave e chegar até o seu assento sozinho e com sua própria cadeira de rodas, o que oferece "autonomia e independência".

A cadeira do cliente só deve ser despachada junto com a bagagem quando é motorizada. Nesses casos, a tripulação utiliza a cadeira da companhia aérea para auxiliar o embarque do passageiro.

CONSULTORIA
Desde 2014, a Gol trabalha em parceria com a consultoria Talento Incluir, que atua na inclusão de pessoas com deficiência. Conforme explicou no evento a consultora Fernanda Luiza de Azevedo, a empresa promove o treinamento de multiplicadores - pessoas que, depois de treinadas, repassam o conhecimento adquirido para outras. Foram 45 instrutores capacitados dessa maneira na Gol, que se multiplicaram e atingiram, até agora, o número de 1 mil funcionários capacitados para atender passageiros com deficiência.

O evento da Gol também teve a participação da secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Estado de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella.

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