SAA enxerga recuperação no 1º semestre de 2016
Depois de dois anos com resultados não tão satisfatórios, a South African Airways avalia que o primeiro semestre de 2016 demonstrou uma recuperação para a companhia. De acordo com o country manager para o Brasil, Altamiro Medici, o ebola e a crise econômica
Depois de dois anos com resultados não tão satisfatórios, a South African Airways avalia que o primeiro semestre de 2016 demonstrou uma recuperação para a companhia. De acordo com o country manager para o Brasil, Altamiro Medici, o ebola e a crise econômica brasileira foram os responsáveis pelo cenário ruim que a empresa enfrentou em 2014 e 2015.
“Nós viemos de dois anos bastante complicados. Em 2014, nós tivemos o ebola na África que, apesar de estar muito longe da África do Sul, afetou a percepção de segurança das pessoas e fez com que a demanda de turismo para a África do Sul caísse muito no segundo semestre daquele ano. Depois do ebola, tivemos a crise econômica brasileira, que nos afetou diretamente, principalmente no mercado corporativo”, explica ele.
No primeiro semestre de 2016, entretanto, a companhia identificou uma retomada da demanda de lazer, reportada pelas operadoras. “Coisas que estavam represadas antes por conta da crise do ebola se materializaram este ano. Tivemos vários grupos de incentivo, médios e grandes, em 2016. Começamos a perceber uma retomada do movimento de incentivos e de lazer. Corporativo ainda demanda um tempo maior porque depende da recuperação econômica do País, então não é algo que a companhia aérea tenha algum poder de influência”, explica Medici. “Esperamos que, passado agora esse primeiro semestre e passada a Olimpíada, a gente tenha um segundo semestre que vá continuar com esse movimento de recuperação da demanda para a África do Sul”, avalia ele.
CHEGADA DA LATAM
Segundo o country manager da SAA no Brasil, a taxa de ocupação da companhia este ano está sendo um pouco melhor do que o ano passado. "Não mexemos no número de frequências, vamos manter os dez voos por semana. Eventualmente faremos algum ajuste de capacidade com as aeronaves”, afirma.
Segundo ele, até o final de setembro, a taxa de ocupação da SAA foi muito semelhante ao que foi registrado no ano passado. “A partir de outubro, com a vinda da Tam, naturalmente houve uma queda. O que a gente espera com isso [operação da Tam] é que a demanda cresça para todo mundo”, aponta o executivo da SAA.
FROTA
A South African Airways opera com voos diários, feitos com o A330 – aeronave mais nova da frota da companhia -, e com o A340 nos voos noturnos. “Eventualmente devemos operar à noite também com o A330. É uma diferença pequena de assentos, 28 a menos, mas em compensação você tem um produto mais novo. Então há uma melhora na qualidade do produto”, explica Medici.
“Nós viemos de dois anos bastante complicados. Em 2014, nós tivemos o ebola na África que, apesar de estar muito longe da África do Sul, afetou a percepção de segurança das pessoas e fez com que a demanda de turismo para a África do Sul caísse muito no segundo semestre daquele ano. Depois do ebola, tivemos a crise econômica brasileira, que nos afetou diretamente, principalmente no mercado corporativo”, explica ele.
No primeiro semestre de 2016, entretanto, a companhia identificou uma retomada da demanda de lazer, reportada pelas operadoras. “Coisas que estavam represadas antes por conta da crise do ebola se materializaram este ano. Tivemos vários grupos de incentivo, médios e grandes, em 2016. Começamos a perceber uma retomada do movimento de incentivos e de lazer. Corporativo ainda demanda um tempo maior porque depende da recuperação econômica do País, então não é algo que a companhia aérea tenha algum poder de influência”, explica Medici. “Esperamos que, passado agora esse primeiro semestre e passada a Olimpíada, a gente tenha um segundo semestre que vá continuar com esse movimento de recuperação da demanda para a África do Sul”, avalia ele.
CHEGADA DA LATAM
Segundo o country manager da SAA no Brasil, a taxa de ocupação da companhia este ano está sendo um pouco melhor do que o ano passado. "Não mexemos no número de frequências, vamos manter os dez voos por semana. Eventualmente faremos algum ajuste de capacidade com as aeronaves”, afirma.
Segundo ele, até o final de setembro, a taxa de ocupação da SAA foi muito semelhante ao que foi registrado no ano passado. “A partir de outubro, com a vinda da Tam, naturalmente houve uma queda. O que a gente espera com isso [operação da Tam] é que a demanda cresça para todo mundo”, aponta o executivo da SAA.
FROTA
A South African Airways opera com voos diários, feitos com o A330 – aeronave mais nova da frota da companhia -, e com o A340 nos voos noturnos. “Eventualmente devemos operar à noite também com o A330. É uma diferença pequena de assentos, 28 a menos, mas em compensação você tem um produto mais novo. Então há uma melhora na qualidade do produto”, explica Medici.