Gol: prejuízo de R$ 4,3 bi e corte de 18% nas decolagens
A Gol Linhas Aéreas registrou prejuízo recorde em 2015, totalizando perdas de R$ 4,3 bilhões, crescimento de 280% sobre os resultados de 2015. Em mensagem ao mercado, o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, disse que os números se devem às circunstâncias da economia brasileira e da região.
A Gol Linhas Aéreas registrou prejuízo recorde em 2015, totalizando perdas de R$ 4,3 bilhões, aumento de 280% sobre os resultados de 2014. Em mensagem ao mercado, o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, disse que os números se devem às circunstâncias da economia brasileira e da região.
“Os resultados financeiros de 2015 da Gol refletem o cenário da economia brasileira desde o final de 2014, impactando a indústria aérea nacional. A Gol apresentou neste ano um prejuízo operacional de R$ 183,8 milhões com margem negativa de 1,9%. Em 2015, o prejuízo líquido foi de R$ 4,3 bilhões – impactado, fundamentalmente, pela desvalorização do real e do bolívar venezuelano frente ao dólar americano e baixa de créditos fiscais diferidos e de imposto de renda. Os prejuízos acumulados refletem a variação cambial acumulada de R$ 4,5 bilhões dos cinco últimos anos, que levaram a Gol a registrar um patrimônio líquido negativo de R$ 4,3 bilhões”, explicou Kakinoff. Somente no quarto trimestre de 2015 o prejuízo foi de R$ 1,13 bilhão, mostrando o ápice da crise econômica brasileira.
Por causa dos resultados, a empresa modificou sua projeção de operação para este ano e aumentou a previsão de redução das decolagens e assentos, que poderá chegar aos 18%, refletindo um corte de oferta de assentos por quilômetros – ASK – de até 8% (contra 6% da projeção anterior).
A receita líquida em 2015 foi de R$ 9,8 bilhões, uma queda de 2,9% em relação a 2014. As receitas auxiliares e de cargas atingiram R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 17,1% e uma participação de 12,2% sobre a receita total. Entram nessa conta vendas a bordo, assentos especiais e taxas extras.
Em 2015, o EBITDAR alcançou R$ 1,3 bilhão, com margem de 13,7%. A companhia encerrou 2015 com uma posição de caixa de R$ 2,3 bilhões, o que representa 23,5% da sua receita líquida anual. Este montante contempla uma perda de R$ 423,8 milhões em variação cambial no último trimestre do ano, devido à desvalorização do bolívar venezuelano frente ao dólar.
“No último trimestre do ano, intensificamos a estratégia de racionalização de capacidade no mercado doméstico reduzindo em 3,7%. Para 2016, revisamos a projeção de oferta total, sendo: redução 15% e 18% na disponibilidade de assentos, 15% e 18% menor em volume de decolagens - ante pelo menos 6%; e 5% e 8% a menos em ASK. Esta iniciativa tem como objetivo a adequação da companhia ao patamar atual de demanda do mercado, além de mitigar o impacto inflacionário de 10,7% e cambial de 47,0% em 2015 em nossos resultados”, continuou o presidente da empresa em sua mensagem.
Outras medidas anunciadas pela Gol incluem a venda de cinco aviões; a suspensão de sete destinos operados (ainda não especificados); e a alteração no calendário de entregas de novas aeronaves entre 2016 e 2017 de 15 para uma.
“Com a confiança plena de estarmos construindo, mesmo neste período de turbulência, uma Gol ainda mais forte, robusta e eficiente, contamos com o empenho e esforço do nosso time de águias, a satisfação e fidelidade dos nossos clientes e o suporte dos nossos investidores e parceiros”, finalizou Paulo Kakinoff.
“Os resultados financeiros de 2015 da Gol refletem o cenário da economia brasileira desde o final de 2014, impactando a indústria aérea nacional. A Gol apresentou neste ano um prejuízo operacional de R$ 183,8 milhões com margem negativa de 1,9%. Em 2015, o prejuízo líquido foi de R$ 4,3 bilhões – impactado, fundamentalmente, pela desvalorização do real e do bolívar venezuelano frente ao dólar americano e baixa de créditos fiscais diferidos e de imposto de renda. Os prejuízos acumulados refletem a variação cambial acumulada de R$ 4,5 bilhões dos cinco últimos anos, que levaram a Gol a registrar um patrimônio líquido negativo de R$ 4,3 bilhões”, explicou Kakinoff. Somente no quarto trimestre de 2015 o prejuízo foi de R$ 1,13 bilhão, mostrando o ápice da crise econômica brasileira.
Por causa dos resultados, a empresa modificou sua projeção de operação para este ano e aumentou a previsão de redução das decolagens e assentos, que poderá chegar aos 18%, refletindo um corte de oferta de assentos por quilômetros – ASK – de até 8% (contra 6% da projeção anterior).
A receita líquida em 2015 foi de R$ 9,8 bilhões, uma queda de 2,9% em relação a 2014. As receitas auxiliares e de cargas atingiram R$ 1,2 bilhão, um crescimento de 17,1% e uma participação de 12,2% sobre a receita total. Entram nessa conta vendas a bordo, assentos especiais e taxas extras.
Em 2015, o EBITDAR alcançou R$ 1,3 bilhão, com margem de 13,7%. A companhia encerrou 2015 com uma posição de caixa de R$ 2,3 bilhões, o que representa 23,5% da sua receita líquida anual. Este montante contempla uma perda de R$ 423,8 milhões em variação cambial no último trimestre do ano, devido à desvalorização do bolívar venezuelano frente ao dólar.
“No último trimestre do ano, intensificamos a estratégia de racionalização de capacidade no mercado doméstico reduzindo em 3,7%. Para 2016, revisamos a projeção de oferta total, sendo: redução 15% e 18% na disponibilidade de assentos, 15% e 18% menor em volume de decolagens - ante pelo menos 6%; e 5% e 8% a menos em ASK. Esta iniciativa tem como objetivo a adequação da companhia ao patamar atual de demanda do mercado, além de mitigar o impacto inflacionário de 10,7% e cambial de 47,0% em 2015 em nossos resultados”, continuou o presidente da empresa em sua mensagem.
Outras medidas anunciadas pela Gol incluem a venda de cinco aviões; a suspensão de sete destinos operados (ainda não especificados); e a alteração no calendário de entregas de novas aeronaves entre 2016 e 2017 de 15 para uma.
“Com a confiança plena de estarmos construindo, mesmo neste período de turbulência, uma Gol ainda mais forte, robusta e eficiente, contamos com o empenho e esforço do nosso time de águias, a satisfação e fidelidade dos nossos clientes e o suporte dos nossos investidores e parceiros”, finalizou Paulo Kakinoff.