Saiba o que melhorou e piorou nos aeroportos brasileiros
A Secretaria de Aviação Civil enxerga uma melhora significativa nos 15 terminais que movimentam 80% dos passageiros nos últimos três meses.
Três anos atrás, o Brasil se preparava para receber a Copa do Mundo. Hoje, o País, em especial o Rio de Janeiro, está a sete meses do início da Olimpíada. A infraestrutura aeroportuária era um fator preocupante em nível nacional. Mas a Secretaria de Aviação Civil enxerga uma melhora significativa nos 15 terminais que movimentam 80% dos passageiros nos últimos três meses.
Com a recente Pesquisa Trimestral de Satisfação, o órgão ouviu 199,2 mil passageiros – 136,7 em voos domésticos e 62,5 em internacionais – e destacou um dado curioso: 12 aeroportos alcançaram a nota “muito bom” ou “bom”, quando os terminais têm nota maior do que quatro. No primeiro estudo, realizado em 2013, este número era inferior, com apenas cinco. São 48 indicadores avaliados.
O aeroporto de Guarulhos (4,41), em São Paulo, foi eleito o melhor do Brasil com movimentação de 15 milhões de passageiros ou mais ao ano. Já Afonso Pena (4,52), em Curitiba, liderou a pesquisa nacional e transporta de cinco a 15 milhões de viajantes por ano. O mais novo a ser avaliado, o de Natal (4,36), encabeça a categoria de terminais que levam até cinco milhões de passageiros ao ano.
Por meio da avaliação, o terminal que deu um salto positivo de acordo o votante é o de Manaus. Em 2013, foi avaliado com 3,3, valor muito abaixo da aprovação. Na última pesquisa, porém, subiu 25,8% e a nota de satisfação geral do passageiro chegou a 4,19.
Entre os 48 indicadores, a secretaria avalia que a cordialidade do funcionário da aduana foi o item que mais evoluiu em comparação com a primeira aplicação da pesquisa. O índice chegou a 4,51 no último trimestre em relação aos 3,95 registrados anteriormente. A educação e o tempo são primordiais para o passageiro. A cordialidade dos funcionários da imigração recebeu nota 4,5 e o tempo de fila na imigração foi mais do que aprovado, com 4,39.
O QUE PODE SER MELHORADO
Apenas três aeroportos tiveram nota abaixo de quatro: Galeão (RJ), Cuiabá e Salvador. Prestes a receber mais de dois milhões de passageiros na Rio 2016, o local ainda peca, segundo os votantes, em itens como conforto acústico, custo de estacionamento, lanchonetes e restaurantes. Mas satisfaz com tempo de fila no check-in (autoatendimento), limpeza geral e integridade das bagagens. A nota total nesta pesquisa é 3,91.
Com índices aquém do esperado em limpeza, o aeroporto de Salvador é reprovado em limpeza, conforto e no preço cobrado por alimentação e estacionamento: nota 3,67, a pior queda desde o início da série histórica.
E, por fim, com apenas 3,36, o aeroporto de Cuiabá precisa melhorar a limpeza, conforto e acústica. O custo dos serviços comerciais também ficou abaixo do esperado. Mas o terminal evoluiu em itens como tempo de fila no check-in e velocidade da restituição de bagagem.
Com a recente Pesquisa Trimestral de Satisfação, o órgão ouviu 199,2 mil passageiros – 136,7 em voos domésticos e 62,5 em internacionais – e destacou um dado curioso: 12 aeroportos alcançaram a nota “muito bom” ou “bom”, quando os terminais têm nota maior do que quatro. No primeiro estudo, realizado em 2013, este número era inferior, com apenas cinco. São 48 indicadores avaliados.
O aeroporto de Guarulhos (4,41), em São Paulo, foi eleito o melhor do Brasil com movimentação de 15 milhões de passageiros ou mais ao ano. Já Afonso Pena (4,52), em Curitiba, liderou a pesquisa nacional e transporta de cinco a 15 milhões de viajantes por ano. O mais novo a ser avaliado, o de Natal (4,36), encabeça a categoria de terminais que levam até cinco milhões de passageiros ao ano.
Por meio da avaliação, o terminal que deu um salto positivo de acordo o votante é o de Manaus. Em 2013, foi avaliado com 3,3, valor muito abaixo da aprovação. Na última pesquisa, porém, subiu 25,8% e a nota de satisfação geral do passageiro chegou a 4,19.
Entre os 48 indicadores, a secretaria avalia que a cordialidade do funcionário da aduana foi o item que mais evoluiu em comparação com a primeira aplicação da pesquisa. O índice chegou a 4,51 no último trimestre em relação aos 3,95 registrados anteriormente. A educação e o tempo são primordiais para o passageiro. A cordialidade dos funcionários da imigração recebeu nota 4,5 e o tempo de fila na imigração foi mais do que aprovado, com 4,39.
O QUE PODE SER MELHORADO
Apenas três aeroportos tiveram nota abaixo de quatro: Galeão (RJ), Cuiabá e Salvador. Prestes a receber mais de dois milhões de passageiros na Rio 2016, o local ainda peca, segundo os votantes, em itens como conforto acústico, custo de estacionamento, lanchonetes e restaurantes. Mas satisfaz com tempo de fila no check-in (autoatendimento), limpeza geral e integridade das bagagens. A nota total nesta pesquisa é 3,91.
Com índices aquém do esperado em limpeza, o aeroporto de Salvador é reprovado em limpeza, conforto e no preço cobrado por alimentação e estacionamento: nota 3,67, a pior queda desde o início da série histórica.
E, por fim, com apenas 3,36, o aeroporto de Cuiabá precisa melhorar a limpeza, conforto e acústica. O custo dos serviços comerciais também ficou abaixo do esperado. Mas o terminal evoluiu em itens como tempo de fila no check-in e velocidade da restituição de bagagem.