Tam adia planos e prevê "leve" recuperação só em 2017
Em um 2015 com números expressos de queda na aviação nacional, a presidente da Tam, Claudia Sender, concedeu longa entrevista à Folha de S. Paulo para explicar este momento.
Ano difícil, soluções ainda mais difíceis de encontrar. Em um 2015 com números expressos de queda na aviação nacional, a presidente da Tam, Claudia Sender, concedeu longa entrevista à Folha de S. Paulo para explicar este momento.
Com diminuição de frequências e cancelamento de rotas em nível nacional e internacional, Claudia viu uma queda expressiva no corporativo, ou uma verdadeira “despencada” no tráfego, como classificou. A queda já era esperada, no entanto, dado o baixo otimismo dos empresários.
“Nossa estratégia tem sido estimular muito as viagens a lazer, que, por terem penetração muito baixas, é muito elástica: se o preço cai, a demanda cresce”, explicou ao periódico.
A medida, no entanto, não surtiu o resultado esperado. O segmento era a carta na manga para crescer em 2015. Mas com a baixa na oferta aconteceu o oposto e a realidade aponta redução de até 10% no quarto trimestre. O ano seguinte já deve iniciar com dores de cabeça, com maior redução na oferta.
“O próprio passageiro de lazer está achando que este não é um bom momento para viajar. Não vemos uma recuperação em 2016. Em 2017, vamos estar partindo de uma base tão deprimida que pode haver alguma recuperação. ”, lamentou.
HUB LATAM
Após a fusão da Tam e da chinela Lan, o Grupo Latam anunciou em novembro passado o adiamento do Estado vencedor da disputa do hub no Nordeste. Participam Ceará, Recife e Rio Grande do Norte. Para Claudia, a prorrogação se deve à falta de infraestrutura e segurança jurídica dos três aeroportos envolvidos.
Mas isto não significa que o investimento ficará em segundo plano. “O hub é um investimento estratégico muito importante, que tem que acontecer. Pode começar um pouco mais lento, mas precisa começar, até para aprendermos a operar na região”, concluiu Claudia Sender.
Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.
Com diminuição de frequências e cancelamento de rotas em nível nacional e internacional, Claudia viu uma queda expressiva no corporativo, ou uma verdadeira “despencada” no tráfego, como classificou. A queda já era esperada, no entanto, dado o baixo otimismo dos empresários.
“Nossa estratégia tem sido estimular muito as viagens a lazer, que, por terem penetração muito baixas, é muito elástica: se o preço cai, a demanda cresce”, explicou ao periódico.
A medida, no entanto, não surtiu o resultado esperado. O segmento era a carta na manga para crescer em 2015. Mas com a baixa na oferta aconteceu o oposto e a realidade aponta redução de até 10% no quarto trimestre. O ano seguinte já deve iniciar com dores de cabeça, com maior redução na oferta.
“O próprio passageiro de lazer está achando que este não é um bom momento para viajar. Não vemos uma recuperação em 2016. Em 2017, vamos estar partindo de uma base tão deprimida que pode haver alguma recuperação. ”, lamentou.
HUB LATAM
Após a fusão da Tam e da chinela Lan, o Grupo Latam anunciou em novembro passado o adiamento do Estado vencedor da disputa do hub no Nordeste. Participam Ceará, Recife e Rio Grande do Norte. Para Claudia, a prorrogação se deve à falta de infraestrutura e segurança jurídica dos três aeroportos envolvidos.
Mas isto não significa que o investimento ficará em segundo plano. “O hub é um investimento estratégico muito importante, que tem que acontecer. Pode começar um pouco mais lento, mas precisa começar, até para aprendermos a operar na região”, concluiu Claudia Sender.
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