Artur Luiz Andrade   |   12/11/2015 22:38

Tap conclui venda e Azul parabeniza David Neeleman

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras enviou comunicado ao mercado parabenizando seu fundador e CEO, David Neeleman, e o Consórcio Atlantic Gateway, pela conclusão do processo de privatização da Tap com a assinatura da compra de 61% da aérea portuguesa.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras enviou comunicado ao mercado parabenizando seu fundador e CEO, David Neeleman, e o Consórcio Atlantic Gateway, pela conclusão do processo de privatização da Tap com a assinatura da compra de 61% da aérea portuguesa. A finalização do acordo ocorreu nesta quinta-feira, 12, em Lisboa.

Será criado um Conselho de Administração novo, presidido por Humberto Pedrosa, sócio de David Neeleman no consórcio Atlantic Getaway. O filho de Pedrosa, David Pedrosa, deve fazer parte, assim como nomes da aviação mundial e uma indicação de Neeleman. Fernando Pinto, presidente da "nova Tap", será o único membro mantido no novo conselho.

"Sem dúvida, essa aquisição trará uma série de benefícios para Portugal e para o Brasil. O país lusitano é a principal porta de entrada dos brasileiros na Europa e vice-versa. A Tap é líder nesse mercado e está presente em 11 cidades brasileiras, operando uma série de voos de Norte a Sul do Brasil. A Azul deseja muito sucesso a ele a ao grupo de investidores nesse novo desafio à frente de uma das mais importantes empresas aéreas da Europa", continuou a Azul no seu comunicado.

A capitalização da Tap era considerada urgente e as novas diretrizes da empresa devem ser anunciadas nesta sexta-feira, 13. A companhia deve receber 338 milhões de euros, 270 milhões dos quais entregues com a conclusão da transação, em duas fases, 150 milhões imediatamente e o restante até julho de 2016.

O Conselho de Ministros de Portugal justificou assim a aprovação da venda:

"O Conselho de Ministros aprovou a minuta final do acordo relativo à conclusão do processo de reprivatização da Tap - Transportes Aéreos Portugueses, S.A., cuja celebração, e consequente entrada imediata de fundos na companhia, constitui uma necessidade urgente e inadiável para a salvaguarda dos interesses públicos prosseguidos pela empresa.”

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