Azul x Braztoa: "o crescimento incomoda a concorrência"
Após não comparecer à audiência pública realizada pela Comissão de Turismo na Câmara dos Deputados na quarta-feira (28), o diretor da Azul Viagens, Marcelo Bento, se pronunciou sobre a questão e deu seu parecer sobre a prática considerada ilegal pela Braztoa.
Após a Azul não comparecer à audiência pública realizada pela Comissão de Turismo na Câmara dos Deputados na quarta-feira (28), o diretor da Azul Viagens, Marcelo Bento, se pronunciou sobre a questão e deu seu parecer sobre a prática considerada ilegal pela Braztoa. Para ele, o crescimento rápido da empresa incomoda a concorrência.
“Nós operamos de forma absolutamente legal de acordo com os órgãos reguladores do setor e se baseia na liberdade tarifária para tornar a operadora mais competitiva. Nosso modelo dá mais uma opção de trabalho aos agentes e agências multimarcas, gerando mais concorrência no mercado”, disse ele.
De acordo com Bento, o atual mercado está mais do que concentrado em grandes empresas. “O controle de preços somente beneficiaria os maiores, impedindo que novos entrantes surjam e cresçam”, finalizou o executivo.
ENTENDA O CASO
De acordo com as denúncias, a Azul se valeria da condição de concessionária de serviços públicos de transporte aéreo de passageiros para praticar discriminação tarifária em face dos operadores turísticos que concorrem com a Azul Viagens. Argumenta-se que a Azul reserva tarifas mais baratas para si própria enquanto negocia valores mais elevados com os concorrentes, tornando os pacotes turísticos da Azul Viagens muito mais baratos do que os demais.
Segundo os representantes da associação, é fundamental que haja isonomia tarifária no mercado de forma a permitir que mais operadores tenham acesso a passagens mais baratas, aumentando a oferta de pacotes turísticos a preços acessíveis em benefício do consumidor.
A Braztoa, por sua vez, destacou ainda a necessidade de regularização da atuação da Azul, que exerce tanto as atividades objeto da concessão quanto de operadora e agência de turismo no âmbito da mesma pessoa jurídica, em violação à Lei 12.597/2014.
“Nós operamos de forma absolutamente legal de acordo com os órgãos reguladores do setor e se baseia na liberdade tarifária para tornar a operadora mais competitiva. Nosso modelo dá mais uma opção de trabalho aos agentes e agências multimarcas, gerando mais concorrência no mercado”, disse ele.
De acordo com Bento, o atual mercado está mais do que concentrado em grandes empresas. “O controle de preços somente beneficiaria os maiores, impedindo que novos entrantes surjam e cresçam”, finalizou o executivo.
ENTENDA O CASO
De acordo com as denúncias, a Azul se valeria da condição de concessionária de serviços públicos de transporte aéreo de passageiros para praticar discriminação tarifária em face dos operadores turísticos que concorrem com a Azul Viagens. Argumenta-se que a Azul reserva tarifas mais baratas para si própria enquanto negocia valores mais elevados com os concorrentes, tornando os pacotes turísticos da Azul Viagens muito mais baratos do que os demais.
Segundo os representantes da associação, é fundamental que haja isonomia tarifária no mercado de forma a permitir que mais operadores tenham acesso a passagens mais baratas, aumentando a oferta de pacotes turísticos a preços acessíveis em benefício do consumidor.
A Braztoa, por sua vez, destacou ainda a necessidade de regularização da atuação da Azul, que exerce tanto as atividades objeto da concessão quanto de operadora e agência de turismo no âmbito da mesma pessoa jurídica, em violação à Lei 12.597/2014.