Demanda doméstica cai 0,8% para aéreas em setembro
Setembro foi o segundo mês consecutivo de queda na demanda aérea doméstica este ano: depois da retração de 0,6% em agosto, a busca por viagens aéreas caiu 0,8% no nono mês do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).
Setembro foi o segundo mês consecutivo de queda na demanda aérea doméstica este ano: depois da retração de 0,6% em agosto, a busca por viagens aéreas caiu 0,8% no nono mês do ano, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). A oferta foi reduzida em 1,9% no período. Com isso, a taxa de ocupação dos voos melhorou 0,9 ponto percentual, ficando em 79,58% no mês. O total de passageiros transportados em setembro foi de 7,8 milhões, 1,8% de acima do mesmo mês do ano anterior.
“Os impactos da retração econômica aparecem claramente. Após uma série de avanços muito pequenos, e agora de duas quedas na demanda mensal, o crescimento acumulado também tem caído”, analisa o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Em janeiro, quando divulgamos o crescimento de quase 6% em 2014, evitamos fazer previsões para 2015 porque sabíamos que essa seria uma temporada complicada, dependendo muito das variáveis de PIB e tarifas. Ela se revelou bem pior que isso”, relata o executivo.
Ainda segundo a Abear, com o câmbio da moeda americana próximo de R$ 4, os custos do setor devem fechar o ano disparando mais de 20%, para receitas avançando pouco mais de 3%. Esse quadro levaria o setor a um resultado operacional negativo recorde para as empresas brasileiras de aviação, na casa de R$ 7 bi.
MARKET-SHARE
Com 37,4% de market share, a Tam ficou com a maior parcela da demanda doméstica no mês e se distanciou da Gol, que teve 34,36% de participação. A Azul ficou com 17,78% e a Avianca com 10,46%.
Ao final do terceiro trimestre de 2015, a aviação doméstica acumula no ano uma oferta com 2,38% de crescimento para uma demanda avançando 3,32%. Com efeito, o fator de aproveitamento teve ligeira alta, de 0,73 ponto percentual, ficando em 80,24%. Já são 71,5 milhões de passageiros transportados até o momento, crescimento de 2,94% sobre os mesmos nove meses de 2014.
No mercado internacional, a oferta avançou 20,5% no mês, para uma demanda que cresceu menos, 14,37%. A oferta superior à demanda levou à queda do fator de aproveitamento das operações, baixando 4,41 pontos percentuais para 82,25%. Foram contabilizadas 632 mil viagens internacionais no mês, total 16,75% acima de setembro do ano passado.
A participação do mercado internacional entre as associadas Abear ficou assim: Tam – 79,93%; Gol – 13,10%; Azul – 6,91%. No acumulado do ano, a oferta registra alta de 16,35% e, a demanda, de 14,70%. O total de passageiros transportados chega a 5,5 milhões, avançando 16,21% no período.
CARGAS
No transporte de cargas, que inclui as estatísticas de Tam Cargo, juntamente com as de Avianca, Azul, Gol e Tam consideradas no negócio de passageiros, o segmento doméstico registra 28,5 mil toneladas de bens movimentados em setembro. O número é 9,72% inferior ao registrado em setembro de 2014. No internacional, a quantidade foi de 16,1 mil toneladas transportadas no mês, alta de 15,61%.
Nos nove meses de 2015 a carga doméstica transportada soma 242,7 mil toneladas (-8,73%), enquanto a carga internacional fica pouco acima de 129 mil toneladas (+5,26%).
“Os impactos da retração econômica aparecem claramente. Após uma série de avanços muito pequenos, e agora de duas quedas na demanda mensal, o crescimento acumulado também tem caído”, analisa o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Em janeiro, quando divulgamos o crescimento de quase 6% em 2014, evitamos fazer previsões para 2015 porque sabíamos que essa seria uma temporada complicada, dependendo muito das variáveis de PIB e tarifas. Ela se revelou bem pior que isso”, relata o executivo.
Ainda segundo a Abear, com o câmbio da moeda americana próximo de R$ 4, os custos do setor devem fechar o ano disparando mais de 20%, para receitas avançando pouco mais de 3%. Esse quadro levaria o setor a um resultado operacional negativo recorde para as empresas brasileiras de aviação, na casa de R$ 7 bi.
MARKET-SHARE
Com 37,4% de market share, a Tam ficou com a maior parcela da demanda doméstica no mês e se distanciou da Gol, que teve 34,36% de participação. A Azul ficou com 17,78% e a Avianca com 10,46%.
Ao final do terceiro trimestre de 2015, a aviação doméstica acumula no ano uma oferta com 2,38% de crescimento para uma demanda avançando 3,32%. Com efeito, o fator de aproveitamento teve ligeira alta, de 0,73 ponto percentual, ficando em 80,24%. Já são 71,5 milhões de passageiros transportados até o momento, crescimento de 2,94% sobre os mesmos nove meses de 2014.
No mercado internacional, a oferta avançou 20,5% no mês, para uma demanda que cresceu menos, 14,37%. A oferta superior à demanda levou à queda do fator de aproveitamento das operações, baixando 4,41 pontos percentuais para 82,25%. Foram contabilizadas 632 mil viagens internacionais no mês, total 16,75% acima de setembro do ano passado.
A participação do mercado internacional entre as associadas Abear ficou assim: Tam – 79,93%; Gol – 13,10%; Azul – 6,91%. No acumulado do ano, a oferta registra alta de 16,35% e, a demanda, de 14,70%. O total de passageiros transportados chega a 5,5 milhões, avançando 16,21% no período.
CARGAS
No transporte de cargas, que inclui as estatísticas de Tam Cargo, juntamente com as de Avianca, Azul, Gol e Tam consideradas no negócio de passageiros, o segmento doméstico registra 28,5 mil toneladas de bens movimentados em setembro. O número é 9,72% inferior ao registrado em setembro de 2014. No internacional, a quantidade foi de 16,1 mil toneladas transportadas no mês, alta de 15,61%.
Nos nove meses de 2015 a carga doméstica transportada soma 242,7 mil toneladas (-8,73%), enquanto a carga internacional fica pouco acima de 129 mil toneladas (+5,26%).