Artur Luiz Andrade   |   24/09/2015 13:25

Kakinoff vê melhora do corporativo a partir de março

O presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, em entrevista ao Suplemento Diário PANROTAS na ABav, disse que as férias de final de ano deverão ter como destaque os destinos nacionais e da América do Sul.

O presidente da Gol Linhas Aéreas, Paulo Kakinoff, em entrevista ao Suplemento Diário PANROTAS na Abav, disse que as férias de final de ano deverão ter como destaque os destinos nacionais e da América do Sul. "É cedo para dizer a expectativa de vendas, pois as pessoas estão decidindo agora suas viagens de dezembro e janeiro. Mas as viagens pela América do Sul estão com o mesmo preço em reais do que o ano passado e as primeiras projeções mostram aumento da demanda para esses países nas férias de final de ano", analisa.

"Também o Caribe mostra crescimento de interesse e a Flórida tem uma força muito grande. Vamos começar a voar em dezembro para Havana, em Cuba, e essa também é uma aposta boa. O desejo de viajar não diminuiu, o de descobrir novas localidades também não, mas é preciso haver estímulos, como estamos fazendo com Mendoza, na Argentina, por exemplo".

CORPORATIVO

Para as viagens corporativasm Kakinoff acha que "atingimos o vale no segundo trimestre". "Não vejo piora adicional nem melhora este ano. Vemos alguns sinais de recuperação depois das férias de verão, em março. As empresas dependem das viagens, mas hoje ainda trabalham com restrições".

Os investimentos do plano estratégico da companhia, de acordo com ele, continuam pois o plano é maior que qualquer crise. "Temos um planejamento estratégico feito nos últimos três anos e que foi revisado e confirmado em 2014. O setor aéreo demanda tempo. Somente a pintura de nossas aeronaves, para a colocação da nova identidade da Gol, vai levar de 28 a 36 meses. Para colocar wi-fi nos 140 aviões da frota, dois anos e meio. A troca dos tecidos dos assentos por couro ecológico, mais quatro meses.

Nesses três anos, aumentamos e adaptamos nossa malha para o segmento corporativo, chegamos a 100 voos mais por dia que nosso principal competidor, investimentos em pontualidade, tecnologia, serviços mobile, somos a única empresa no mundo a ter a geolocalização... Tudo isso para dizer que o plano estratégico leva tempo e traz resultados. Nosso planos é maior que a crise. Nos estruturamos para isso. Temos R$ 3,5 bilhões em caixa, recorde em nossa história, e não vamos nos desviar de nossos objetivos".

Leia mais no Suplemento Diário PANROTAS, que trouxe Paulo Kakinoff na capa, ao lado de Guilherme Paulus, da GJP e CVC, e Luiz Eduardo Falco, da CVC, como os três executivos mais poderosos da indústria de viagens e turismo no Brasil.

Assista abaixo a um trecho da entrevista com Paulo Kakinoff.



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