Da Redação   |   24/08/2015 12:29

Governo assume gestão de aeroporto de Caravelas (BA)

A administração do aeroporto do município de Caravelas, distante 840 quilômetros ao sul de Salvador, antes de poder da Força Aérea Brasileira para fins militares, passou a ser de responsabilidade do Governo do Estado da Bahia

DO SITE DO GOVERNO DA BAHIA

A administração do aeroporto do município de Caravelas, distante 840 quilômetros ao sul de Salvador, antes de poder da Força Aérea Brasileira para fins militares, passou a ser de responsabilidade do Governo do Estado da Bahia.

A transmissão oficial da gestão foi realizada na manhã deste sábado (dia 22), em cerimônia que contou com a presença do governador da Bahia, Rui Costa, de autoridades e membros da sociedade civil.

O aeródromo será utilizado para o transporte de passageiros, mais uma alternativa para quem deseja curtir o território conhecido como Costa das Baleias. "O turista vai ter mais facilidade para visitar o extremo sul. O aeroporto representa o desenvolvimento, mais empregos e renda para a região", afirmou o governador Costa.

Para atender a população, o local passou por requalificação. Serviços de roçagem e limpeza de todo o sítio aeroportuário, instalação de nova cerca patrimonial e nova biruta, correções no Parque de Abastecimento de Aeronaves (PAA), sinalização vertical e restauração do Terminal de Passageiros (TPS) foram realizadas entre 2010 e 2014. As duas pistas também foram recuperadas.

Criado há sete décadas pelo governo brasileiro em acordo com os norte-americanos, o Aeroporto de Caravelas foi um ponto estratégico na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Devido à localização em faixa intermediária do litoral do País, a estrutura funcionou como base aérea militar das Forças Aliadas.

"Este aeroporto era fundamental às forças armadas. Era vital na logística de muitas estratégias. Também era aqui onde eram pensadas manobras de guerra que dependiam de um ponto de abastecimento", explicou o brigadeiro José Hugo Wolkmer, comandante do Segundo Comando Aero Regional, responsável pelo Nordeste.

Pelo aeródromo também passaram grandes nomes como o do francês Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico O Pequeno Príncipe. O francês voou pelo território brasileiro na década de 1930, quando era piloto da Compagnie Générale Aéropostale.

Para iniciar o funcionamento das rotas comerciais, o governo estadual aguarda a homologação por parte do governo federal. Segundo o governador, ainda neste ano licitações serão feitas para a seleção da empresa privada que ficará responsável pela gestão do aeroporto.

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