Cai número de aeronaves expostas na Labace, em SP
O chairman da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Eduardo Ferreira, afirmou hoje, que mesmo com o ambiente desfavorável no cenário econômico do País, a Labace mantém entre os expositores todos os fabricantes mundiais.
O chairman da Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), Eduardo Marson Ferreira (foto), afirmou hoje que mesmo com o ambiente desfavorável no cenário econômico do País, a 12ª edição da Latin American Business Aviation Conference & Exhibition (Labace) mantém entre os expositores todos os fabricantes mundiais para o segmento.
“Somos a segunda maior feira de aviação geral no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mesmo diante de crise, o Brasil é um mercado importantíssimo para essas empresas, que vêm à feira em busca de negócios e contratos”, disse.
A Labace 2015 conta com a exposição de 154 marcas. Isto necessariamente não representa o número de estandes, já que um único espaço pode abrigar várias empresas ou produtos. No entanto, apesar do otimismo de Ferreira, o número de aeronaves expostas caiu em relação aos últimos anos.
“Já chegamos a ter há quatro ou cinco anos cerca de 70 aviões. Caiu para 60 e hoje estamos com 52”, revela o dirigente. Ferreira não arriscou a previsão de visitantes durante os três dias de evento, mas acredita que o resultado será abaixo das edições passadas. “Nossa média sempre foi de aproximadamente 13 mil. Acreditamos que esse ano os resultados sejam um pouco menores”, disse.
DESTAQUES
Uma das grandes novidades da feira esse ano é a aparição do ATR 72 Vip, configurado com classe econômica e executiva, operado no Brasil pela Map em fretamentos para times de futebol e bandas. Outra surpresa é a aparição do Hondajet, fabricado pela Honda Aircraft Company, que, por sua vez, é representada no Brasil pela Líder Aviação. Hoje, um pouco mais cedo, o Legacy 450, da Embraer, foi certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil.
ANUÁRIO DE AVIÇÃO GERAL
Ao longo de 2014, a frota de aeronaves da aviação geral cresceu 3%, chegando a 15.120 aeronaves. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Aviação Geral 2015, lançado na semana passada pela Abag. De acordo com a publicação, a região do País que apresentou maior crescimento da frota de aeronaves foi o Sul, com 5,5%, seguido pelo Centro-Oeste com 5,1%. O Sudeste registrou o menor crescimento em número de aeronaves, ficando com 1,8% no ano passado em relação a 2013.
Em todo o País, foram incorporados à frota 197 novas aeronaves convencionais do serviço aéreo privado e, em termos de idade, a maioria das aeronaves (34%) tem de 21 a 40 anos de uso. Toda a frota do Brasil foi avaliada pelo estudo em US$ 12,7 bilhões.
No que diz respeito ao número de operações – pousos e decolagens, o ano de 2014 registrou uma queda de 7%, em relação ao ano anterior, com mais de 686 mil operações contra 739 mil do ano anterior. O registro leva em conta os 33 principais aeroportos brasileiros e representam principalmente os voos de serviço privado, táxi aéreo e instrução. O chamado serviço aéreo privado responde por nada menos que 47% das operações em 2014.
“Somos a segunda maior feira de aviação geral no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Mesmo diante de crise, o Brasil é um mercado importantíssimo para essas empresas, que vêm à feira em busca de negócios e contratos”, disse.
A Labace 2015 conta com a exposição de 154 marcas. Isto necessariamente não representa o número de estandes, já que um único espaço pode abrigar várias empresas ou produtos. No entanto, apesar do otimismo de Ferreira, o número de aeronaves expostas caiu em relação aos últimos anos.
“Já chegamos a ter há quatro ou cinco anos cerca de 70 aviões. Caiu para 60 e hoje estamos com 52”, revela o dirigente. Ferreira não arriscou a previsão de visitantes durante os três dias de evento, mas acredita que o resultado será abaixo das edições passadas. “Nossa média sempre foi de aproximadamente 13 mil. Acreditamos que esse ano os resultados sejam um pouco menores”, disse.
DESTAQUES
Uma das grandes novidades da feira esse ano é a aparição do ATR 72 Vip, configurado com classe econômica e executiva, operado no Brasil pela Map em fretamentos para times de futebol e bandas. Outra surpresa é a aparição do Hondajet, fabricado pela Honda Aircraft Company, que, por sua vez, é representada no Brasil pela Líder Aviação. Hoje, um pouco mais cedo, o Legacy 450, da Embraer, foi certificado pela Agência Nacional de Aviação Civil.
ANUÁRIO DE AVIÇÃO GERAL
Ao longo de 2014, a frota de aeronaves da aviação geral cresceu 3%, chegando a 15.120 aeronaves. Os dados fazem parte do Anuário Brasileiro de Aviação Geral 2015, lançado na semana passada pela Abag. De acordo com a publicação, a região do País que apresentou maior crescimento da frota de aeronaves foi o Sul, com 5,5%, seguido pelo Centro-Oeste com 5,1%. O Sudeste registrou o menor crescimento em número de aeronaves, ficando com 1,8% no ano passado em relação a 2013.
Em todo o País, foram incorporados à frota 197 novas aeronaves convencionais do serviço aéreo privado e, em termos de idade, a maioria das aeronaves (34%) tem de 21 a 40 anos de uso. Toda a frota do Brasil foi avaliada pelo estudo em US$ 12,7 bilhões.
No que diz respeito ao número de operações – pousos e decolagens, o ano de 2014 registrou uma queda de 7%, em relação ao ano anterior, com mais de 686 mil operações contra 739 mil do ano anterior. O registro leva em conta os 33 principais aeroportos brasileiros e representam principalmente os voos de serviço privado, táxi aéreo e instrução. O chamado serviço aéreo privado responde por nada menos que 47% das operações em 2014.