Fracos resultados levam AF-KLM a fazer mais cortes
O CEO da Air France-KLM, Alexandre de Juniac, anunciou que as medidas de corte de custo serão aceleradas, mais cortes de voos acontecerão (com foco onde as rotas são deficitárias) e a oferta para o inverno europeu será revista, devido aos fracos resultados do primeiro semestre
Os resultados da Air France-KLM no primeiro semestre do ano, com queda de 3,6% na receita, que chegou a 12,3 bilhões de euros, e no segundo trimestre, com lucro operacional despencando 53 milhões de euros (atingindo 185 milhões), levaram o CEO do maior grupo aéreo da Europa, Alexandre de Juniac, a anunciar que as medidas de corte de custo serão aceleradas, mais cortes de voos acontecerão (com foco onde as rotas são deficitárias) e a oferta para o inverno europeu será revista.
Juniac falou da volatilidade do câmbio no período, com o dólar alto aumento o preço do combustível, e de pressões sobre as unidades de receita, que analistas traduzem como a concorrência das low cost na Europa e das empresas árabes no longo curso, o que fez com que as tarifas também caíssem.
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Air France já havia anunciado cortes no Brasil no primeiro semestre
As negociações, sempre tensas, com os sindicatos de pilotos, também afetam os resultados. Quanto mais rapidamente sair um acordo, melhor para a recuperação das margens e dos negócios. A receita por assento por quilômetro caiu 4,8% no segundo trimestre do ano.
Segundo o site de notícias Skift, a Air France cortará 14% da capacidade para o Japão, 5% para o Brasil e 6% para a África Ocidental. Os gastos terão corte de mais 300 milhões de euros até 2017.
"A falta de melhora nos resultados nos leva a implementar medidas adicionais imediatas, incluindo o fechamento de rotas deficitárias, a revisão para baixo da capacidade para a próxima temporada de inverno e a aceleração e aumento na magnitude das iniciativas de corte de custos. Seguindo o acordo assinado entre a KLM e seus sindicatos, a rápida conclusão com os sindicatos da Air France será peça-chave na volta por cima dos resultados. Nesse momento crucial na história da Air France-KLM, o board de diretores e eu sabemos que podemos contar com o espírito de responsabilidade e comprometimento de todo o staff do grupo, para que voltemos a um caminho de crescimento", disse o CEO na divulgação dos resultados.
Juniac falou da volatilidade do câmbio no período, com o dólar alto aumento o preço do combustível, e de pressões sobre as unidades de receita, que analistas traduzem como a concorrência das low cost na Europa e das empresas árabes no longo curso, o que fez com que as tarifas também caíssem.
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Segundo o site de notícias Skift, a Air France cortará 14% da capacidade para o Japão, 5% para o Brasil e 6% para a África Ocidental. Os gastos terão corte de mais 300 milhões de euros até 2017.
"A falta de melhora nos resultados nos leva a implementar medidas adicionais imediatas, incluindo o fechamento de rotas deficitárias, a revisão para baixo da capacidade para a próxima temporada de inverno e a aceleração e aumento na magnitude das iniciativas de corte de custos. Seguindo o acordo assinado entre a KLM e seus sindicatos, a rápida conclusão com os sindicatos da Air France será peça-chave na volta por cima dos resultados. Nesse momento crucial na história da Air France-KLM, o board de diretores e eu sabemos que podemos contar com o espírito de responsabilidade e comprometimento de todo o staff do grupo, para que voltemos a um caminho de crescimento", disse o CEO na divulgação dos resultados.