Lan, Tam e Azul aderem ao Rich Content da Travelport
Lançado em novembro do ano passado, o Rich Content & Branding, produto da Travelport que oferece a exposição dos voos e serviços das empresas aéreas via GDS com a flexibilidade e benefícios dos sites de venda direta, já conta com 103 contratos assinados e 63 empresas usando suas facilidades.
LAS VEGAS - Lançado em novembro do ano passado, o Rich Content & Branding, produto da Travelport que oferece a exposição dos voos e serviços das empresas aéreas via GDS com a flexibilidade e benefícios dos sites de venda direta, já conta com 103 contratos assinados e 63 empresas usando suas facilidades. O contrato com a Latam (Tam, Lan e demais empresas) foi assinado em fevereiro e já no segundo semestre a Travelport espera colocar os produtos da Tam no formato oferecido pela nova ferramenta.
"Uma das grandes frustrações das empresas aéreas com os GDSs é que eles não mostravam as diferenciações de produtos", explica Chris Engle, vice-presidente de Air Commerce para as Américas da Travelport. Seu colega, Ian Heywood, chefe global de Produto e Marketing em Air Commerce, exemplifica: "trabalhei anos na British Airways, gastamos milhões de libras desenvolvendo a flat bed na primeira classe, mais milhões em promoção, e o que o agente de viagens via no GDS? C ou D. Duas letras designando a classe".
Agora, com o Rich Content & Branding a Travelport quer fazer o oposto. "Vamos viabilizar tecnologicamente o que as empresas aéreas querem e precisam. A Tam, por exemplo, vem investindo muito em produto, e precisa mostrar essa diferença na hora em que o agente de viagens faz a venda no GDS", explica Engle. Com a nova plataforma, as companhias aéreas expõem seus produtos e serviços de forma mais amigável e visual, inclusive com um grande nível de personalização. Informações que pode ser vistas apenas por um mercado, preços e produtos diferentes por aeronave ou por voo, com fotos, dados e uma exposição nunca vista antes. Além disso, pode vender ancillaries.
"E cada companhia coloca sua estratégia. Algumas, como a Delta, focam na venda do assento, como a classe Comfort. Na Avianca, vimos algo diferente. Ela focou nas famílias de tarifas, cada uma oferecendo benefícios diferentes, de milhas a isenção de taxas", exemplifica Chris Engle. O Rich Content segue a estratégia da companhia e expões seus produtos e serviços de forma diferenciada.
"Nunca um produto de GDS teve uma aceitação tão rápida. E se falarmos daqui a um mês, teremos 125 clientes, alguns serão anunciados na próxima semana", acrescenta Ian Heywood. Na América Latina, além da Avianca Internacional e da Latam, também a Azul fechou com o Rich Content, mas apenas para a venda fora do Brasil. "É importante para a Azul expor seus produtos internacionais nos pontos de venda no Exterior", diz Engle.
O executivo estima que de 60% a 65% dos assentos aéreos ofertados nas Américas sejam de companhias aéreas que já assinaram ou estão implementando o Rich Content da Travelport. Ainda em inglês, o produto terá, até o fim do ano, opções de outras línguas, como o espanhol e o português. Os produtos da Latam já devem sair com essas duas alternativas de idioma.
O OUTRO LADO
Se para as companhias aéreas seus produtos podem chegar aos agentes de forma mais comercial e visual, além de personalizada e bem explicada, para as agências de viagens a vantagem do Rich Content & Branding é poder entender e vender todo o mundo moderno da aviação, com ancillaries, muitas opções e novidades a cada dia em diversas companhias. "O agente de viagens tem em suas mãos todas as informações sobre as empresas e seus produtos. O passageiro não precisa de um agente de viagens para emitir um bilhete. Ele procura esse profissional pelo valor agregado. E saber usar bem a ferramenta do Rich Content, podendo oferecer vários serviços ao cliente, sem que ele tenha de comprar depois ou na hora do check-in, é um diferencial, um valor agregado que o agente tem de ter à disposição do passageiro. Nós da Travelport trabalhamos para tornar o processo de reserva aérea e de ancillaries o mais simples e amigável para os agentes. Esses têm que prestar esse serviço ao cliente, mesmo que não haja comissão, ou ele irá comprar em outro lugar", explica Heywood. Saber o que o cliente compra como ancillary também ajuda a conhecer melhor esse passageiro e antever as próximas ofertas para ele.
De acordo com o executivo, os ancillaries mais vendidos são assentos e bagagens, mas em terceiro cresce uma tendência: os pacotes de serviços de acordo com as famílias de tarifas. "As companhias aéreas desmembraram seus serviços e agora os agrupam novamente".
Segundo ele, o Rich Content da Travelport já tem toda a capacidade que a Iata quer criar com seu NDC, toda a flexibilidade que as companhias aéreas precisam para distribuir seus produtos e toda a facilidade para o agente atender seu cliente. Qual o próximo passo? "Com certeza já estamos pensando nisso, pois queremos liderar ese negócio", finaliza Ian Heywood.
A Travelport é uma das principais patrocinadoras do Capa Americas Aviation Summit, que ocorre pela primeira vez nos Estados Unidos, no Hilton Lake Las Vegas.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Travelport, com proteção GTA
"Uma das grandes frustrações das empresas aéreas com os GDSs é que eles não mostravam as diferenciações de produtos", explica Chris Engle, vice-presidente de Air Commerce para as Américas da Travelport. Seu colega, Ian Heywood, chefe global de Produto e Marketing em Air Commerce, exemplifica: "trabalhei anos na British Airways, gastamos milhões de libras desenvolvendo a flat bed na primeira classe, mais milhões em promoção, e o que o agente de viagens via no GDS? C ou D. Duas letras designando a classe".
Agora, com o Rich Content & Branding a Travelport quer fazer o oposto. "Vamos viabilizar tecnologicamente o que as empresas aéreas querem e precisam. A Tam, por exemplo, vem investindo muito em produto, e precisa mostrar essa diferença na hora em que o agente de viagens faz a venda no GDS", explica Engle. Com a nova plataforma, as companhias aéreas expõem seus produtos e serviços de forma mais amigável e visual, inclusive com um grande nível de personalização. Informações que pode ser vistas apenas por um mercado, preços e produtos diferentes por aeronave ou por voo, com fotos, dados e uma exposição nunca vista antes. Além disso, pode vender ancillaries.
"E cada companhia coloca sua estratégia. Algumas, como a Delta, focam na venda do assento, como a classe Comfort. Na Avianca, vimos algo diferente. Ela focou nas famílias de tarifas, cada uma oferecendo benefícios diferentes, de milhas a isenção de taxas", exemplifica Chris Engle. O Rich Content segue a estratégia da companhia e expões seus produtos e serviços de forma diferenciada.
"Nunca um produto de GDS teve uma aceitação tão rápida. E se falarmos daqui a um mês, teremos 125 clientes, alguns serão anunciados na próxima semana", acrescenta Ian Heywood. Na América Latina, além da Avianca Internacional e da Latam, também a Azul fechou com o Rich Content, mas apenas para a venda fora do Brasil. "É importante para a Azul expor seus produtos internacionais nos pontos de venda no Exterior", diz Engle.
O executivo estima que de 60% a 65% dos assentos aéreos ofertados nas Américas sejam de companhias aéreas que já assinaram ou estão implementando o Rich Content da Travelport. Ainda em inglês, o produto terá, até o fim do ano, opções de outras línguas, como o espanhol e o português. Os produtos da Latam já devem sair com essas duas alternativas de idioma.
O OUTRO LADO
Se para as companhias aéreas seus produtos podem chegar aos agentes de forma mais comercial e visual, além de personalizada e bem explicada, para as agências de viagens a vantagem do Rich Content & Branding é poder entender e vender todo o mundo moderno da aviação, com ancillaries, muitas opções e novidades a cada dia em diversas companhias. "O agente de viagens tem em suas mãos todas as informações sobre as empresas e seus produtos. O passageiro não precisa de um agente de viagens para emitir um bilhete. Ele procura esse profissional pelo valor agregado. E saber usar bem a ferramenta do Rich Content, podendo oferecer vários serviços ao cliente, sem que ele tenha de comprar depois ou na hora do check-in, é um diferencial, um valor agregado que o agente tem de ter à disposição do passageiro. Nós da Travelport trabalhamos para tornar o processo de reserva aérea e de ancillaries o mais simples e amigável para os agentes. Esses têm que prestar esse serviço ao cliente, mesmo que não haja comissão, ou ele irá comprar em outro lugar", explica Heywood. Saber o que o cliente compra como ancillary também ajuda a conhecer melhor esse passageiro e antever as próximas ofertas para ele.
De acordo com o executivo, os ancillaries mais vendidos são assentos e bagagens, mas em terceiro cresce uma tendência: os pacotes de serviços de acordo com as famílias de tarifas. "As companhias aéreas desmembraram seus serviços e agora os agrupam novamente".
Segundo ele, o Rich Content da Travelport já tem toda a capacidade que a Iata quer criar com seu NDC, toda a flexibilidade que as companhias aéreas precisam para distribuir seus produtos e toda a facilidade para o agente atender seu cliente. Qual o próximo passo? "Com certeza já estamos pensando nisso, pois queremos liderar ese negócio", finaliza Ian Heywood.
A Travelport é uma das principais patrocinadoras do Capa Americas Aviation Summit, que ocorre pela primeira vez nos Estados Unidos, no Hilton Lake Las Vegas.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Travelport, com proteção GTA