Karina Cedeño   |   16/01/2015 13:04

Comprador da Tap terá de manter identidade da aérea

Reunido ontem (dia 15) em conselho de ministros, o governo de Portugal aprovou o conjunto de exigências ao qual os potenciais compradores da Tap terão de responder para adquirir 66% do capital social de empresa pública.

Reunido ontem (dia 15) em conselho de ministros, o governo de Portugal aprovou o conjunto de exigências ao qual os potenciais compradores da Tap terão de responder para adquirir 66% do capital social de empresa pública.

Dentre elas estão "a manutenção da integridade, identidade empresarial e autonomia do grupo Tap, a estabilidade laboral, a manutenção da sede e a direção da companhia em Portugal, e o cumprimento das obrigações de serviço público, inclusive nas ligações entre o continente e as regiões autônomas dos arquipélagos da Madeira e Açores.

De acordo com comunicado divulgado no final da reunião, o novo investidor terá de contribuir para o reforço financeiro da Tap, garantindo "a execução do projeto estratégico, tendo em vista a preservação e a promoção do crescimento da companhia, com a manutenção da integridade, identidade empresarial e autonomia do grupo".

Com o intuito de concluir a operação de privatização até final do primeiro semestre deste ano, o governo português diz ainda que dará enfoque à experiência técnica e de gestão no setor da aviação, e à idoneidade financeira dos investidores interessados.

TRABALHADORES E INVESTIDORES
Os trabalhadores da Tap têm contestado a privatização da companhia, e por conta disso entregaram na Assembleia da República, na última quarta-feira (dia 14), uma petição com seis mil assinaturas em defesa da gestão pública da empresa.

Vários investidores se mostraram interessados no processo de privatização, entre eles o empresário da Avianca, German Efromovich, e o consórcio liderado pelo empresário português Miguel Pais do Amaral, que conta com o apoio do norte-americano Frank Lorenzo, além de outros parceiros. Diz-se que também a brasileira Azul teria interesse.

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