Da Redação   |   10/11/2014 08:03

Governo regulariza área do aeroporto de Macapá

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, assinou com o governo do Estado do Amapá e com a prefeitura de Macapá um termo de acordo que regulariza a área do Aeroporto Internacional de Macapá-Alberto Alcolumbre

O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, assinou com o governo do Estado do Amapá e com a prefeitura de Macapá um termo de acordo que regulariza a área do Aeroporto Internacional de Macapá-Alberto Alcolumbre. O termo foi assinado na semana passada e marca o fim de uma disputa fundiária que se arrastava desde a década de 1980.

Pelo acordo, áreas do sítio aeroportuário que haviam sido incorporadas ao município serão devolvidas à União. Esta, por sua vez, cederá áreas ao município para a regularização de bairros que foram construídos no terreno do aeroporto. Também serão doadas áreas ao Estado, para o término da construção da Rodovia Estadual Norte-Sul (faltam ser pavimentados 2 quilômetros de um total de 6,7 quilômetros de pista), para reurbanização de bairros e reassentamento de famílias.

O diretor de Aeroportos da Infraero, Marçal Rodrigues Goulart, afirmou que no próximo dia 14 será conhecida a empresa que ficará responsável pela retomada das obras do aeroporto, com a abertura das propostas de licitação. E que as obras devem começar já em meados de janeiro de 2015.

“Queremos entregar o terminal, ter o voo de Macapá para Caiena, capital da Guiana. Fechamos os termos do acordo assinado hoje ainda antes do início do período eleitoral. Agradeço ao ministro o esforço pela solução desse gargalo tão importante”, disse o governador Camilo Capiberibe.

Segundo Moreira Franco, o acordo será importante para as milhares de pessoas que vivem e trabalham na região e a expectativa é que a obra seja rapidamente incorporada ao cotidiano da população. “A movimentação envolveu vários órgãos do governo para atender a uma necessidade de crescimento da capital do Amapá, um importante Estado para a região amazônica e o país. Conversando entre nós, conseguimos eliminar burocracias, evitar uma batalha judicial sem fim e dar segurança jurídica aos moradores do entorno do aeroporto e segurança às próprias operações do aeroporto”, continuou.

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