Sac apoia concessão de novo aeroporto de Porto Alegre
Após analisar proposta do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Aviação Civil (Sac) emitiu nota técnica sinalizando que a concessão à iniciativa privada é a solução mais recomendável para a construção do novo aeroporto na Região Metropolitana de Porto Alegre
Da Secretaria de Aviação Civil
Após analisar proposta do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Aviação Civil (Sac) emitiu nota técnica sinalizando que a concessão à iniciativa privada é a solução mais recomendável para a construção do novo aeroporto na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Sac também assinalou a necessidade do empreendimento, uma vez que há projeção de esgotamento de capacidade para o aeroporto Salgado Filho.
Para que o processo se inicie são necessários estudos para averiguar a viabilidade econômica, financeira, técnica e ambiental do projeto, que prevê o município de Portão (a 50 quilômetros de Porto Alegre) como o local para o novo terminal.
Segundo a análise da Sac, a concessão seria a forma mais adequada de garantir os investimentos necessários para a construção do novo aeródromo, tendo em vista que projeções para o futuro alertam para a saturação do aeroporto Salgado Filho, tanto no processamento de passageiros quanto no transporte de cargas. A Secretaria considera, ainda, que não há impedição para a concessão conjunta dos dois aeroportos, conforme sugestão do Departamento Aeroportuário do Rio Grande do Sul.
Hoje, o aeroporto da capital gaúcha tem capacidade para atender 15,3 milhões de passageiros por ano. As características do terreno onde está o Salgado Filho impedem a instalação de uma segunda pista e limitam a ampliação da pista existente. Além disso, a urbanização da área em torno do aeródromo dificulta, por exemplo, a instalação de sistemas mais avançados de pouso por instrumentos.
Em julho deste ano, o governador do Estado, Tarso Genro, entregou ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, estudo de demanda de importação e exportação de cargas que justificava a construção do novo aeroporto. Na ocasião, o governador destacou que uma das vantagens de transferir o tráfego aéreo para Portão são as condições climáticas, já que no local não há neblina frequente como ocorre na região do Salgado Filho.
Na última semana, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que pretende contratar até dezembro uma empresa para produzir os estudos técnicos necessários e recomendados pela SAC. De acordo com o Executivo gaúcho, o novo aeroporto demandará investimentos de pelo menos R$ 4 bilhões.
A área prevista para o empreendimento é de 21 quilômetros quadrados, cinco vezes maior que a do Salgado Filho.
Após analisar proposta do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Aviação Civil (Sac) emitiu nota técnica sinalizando que a concessão à iniciativa privada é a solução mais recomendável para a construção do novo aeroporto na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Sac também assinalou a necessidade do empreendimento, uma vez que há projeção de esgotamento de capacidade para o aeroporto Salgado Filho.
Para que o processo se inicie são necessários estudos para averiguar a viabilidade econômica, financeira, técnica e ambiental do projeto, que prevê o município de Portão (a 50 quilômetros de Porto Alegre) como o local para o novo terminal.
Segundo a análise da Sac, a concessão seria a forma mais adequada de garantir os investimentos necessários para a construção do novo aeródromo, tendo em vista que projeções para o futuro alertam para a saturação do aeroporto Salgado Filho, tanto no processamento de passageiros quanto no transporte de cargas. A Secretaria considera, ainda, que não há impedição para a concessão conjunta dos dois aeroportos, conforme sugestão do Departamento Aeroportuário do Rio Grande do Sul.
Hoje, o aeroporto da capital gaúcha tem capacidade para atender 15,3 milhões de passageiros por ano. As características do terreno onde está o Salgado Filho impedem a instalação de uma segunda pista e limitam a ampliação da pista existente. Além disso, a urbanização da área em torno do aeródromo dificulta, por exemplo, a instalação de sistemas mais avançados de pouso por instrumentos.
Em julho deste ano, o governador do Estado, Tarso Genro, entregou ao ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, estudo de demanda de importação e exportação de cargas que justificava a construção do novo aeroporto. Na ocasião, o governador destacou que uma das vantagens de transferir o tráfego aéreo para Portão são as condições climáticas, já que no local não há neblina frequente como ocorre na região do Salgado Filho.
Na última semana, o governo do Rio Grande do Sul anunciou que pretende contratar até dezembro uma empresa para produzir os estudos técnicos necessários e recomendados pela SAC. De acordo com o Executivo gaúcho, o novo aeroporto demandará investimentos de pelo menos R$ 4 bilhões.
A área prevista para o empreendimento é de 21 quilômetros quadrados, cinco vezes maior que a do Salgado Filho.