Rafael Carreira   |   22/07/2014 14:20

Serviços auxiliares movimentam R$ 3,1 bi na aviação

Um levantamento inédito, realizado pela Abesata, apontou que o setor de ground handling, responsável pelos serviços auxiliares na aviação, teve faturamento de cerca de R$ 3,12 bilhões no ano passado. O dado foi publicado no primeiro Anuário Brasileiro da entidade.

Levantamento inédito no País, realizado pela Abesata (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Auxiliadores de Transporte Aéreo), apontou que o setor de ground handling, responsável pelos serviços auxiliares na aviação, realizados em solo como atendimento de aeronaves, comissaria, serviços de proteção, limpeza de aeronaves, movimentação de carga, serviços de emergência e outros, exceto abastecimento de combustível, teve faturamento de cerca de R$ 3,12 bilhões no ano passado. O dado foi publicado no primeiro anuário da entidade, lançado hoje (22) em São Paulo.

As Esatas (Empresas de Serviços Auxiliares de Transporte Aéreo), apesar de estarem presentes em cerca de 70% das operações da aviação comercial no País, foram responsáveis por apenas 30% deste faturamento. Segundo o presidente da Abesata, Ricardo Miguel, as companhias aéreas foram as mais participativas. “Elas costumam realizar os serviços auxiliares com maior valor agregado e, por isso, excluindo a participação das Esatas, são responsáveis por cerca de 75% do faturamento do setor. O restante fica com os operadores aeroportuários”, disse Miguel.

ANUÁRIO
Para a concepção do anuário, a associação analisou quase dois milhões de voos realizados no Brasil durante o ano passado, além de colher informações com as 211 empresas especializadas em serviços de ground handling existentes no Brasil. “A proposta é dar mais visibilidade a um setor importante da aviação, mas que ainda é pouco conhecido”, disse o presidente da Abesata, que reúne oito empresas responsáveis por 85% do mercado.

De acordo com Miguel, por este ser um levantamento inédito, ainda não é possível traçar uma média de crescimento do setor no País, porém, os números costumam seguir os dados gerais da aviação brasileira. O executivo também informou que, com a concessão de alguns aeroportos, tem aumentado a participação das Esatas na prestação dos serviços. O material revelou ainda que 9% dos custos operacionais das empresas aéreas vêm de gastos com serviços auxiliares.

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