Efromovich (Synergy) desmente desvalorização da Tap
O ´patrão´ do Synergy Group, Germán Efromovich, que na passada sexta-feira apresentou a sua proposta para comprar a Tap, desmente, em entrevista à Agência Lusa publicada pela imprensa portuguesa, que tenha desvalorizado a companhia portuguesa
NOTÍCIA DO PRESSTUR, PARCEIRO EDITORIAL DO PANROTAS EM PORTUGAL
O ´patrão´ do Synergy Group, Germán Efromovich (foto), que na passada sexta-feira apresentou a sua proposta para comprar a Tap, desmente, em entrevista à Agência Lusa publicada pela imprensa portuguesa, que tenha desvalorizado a companhia portuguesa, mas sem revelar pormenores, o que remete para o governo.
“Pelo contrário, ela é bem melhor” que a oferta não vinculativa apresentada na fase de concurso para a seleção de potenciais investidores, diz Germán Efromovich, que também comenta que a sua oferta “levaria muita gente a nos qualificar de malucos por causa do endividamento da companhia, da situação que estamos a viver na Europa e das previsões sobre o futuro da aviação comercial em função da crise mundial”.
Germán Efromovich, porém, também diz que “é bem melhor” quando se leva em conta o que chama a “fase de descobertas”, referindo-se à due dilligence, embora não especifique ao que se refere.
Em todo o caso, essas “descobertas” não parecem ter levado o patrão do Synergy Group a alterar a sua avaliação da Tap e da gestão da equipa de Fernando Pinto.
“A Tap está bem ´enxuta´, é eficiente e os indicadores são muito bons. Detetamos alguns problemas por falta de investimento”, resumiu. Segundo o empresário, “a vida média dos aviões da Tap está em torno de 10 ou 12 anos, o que significa que está na hora de mudar, porque hoje já existem aviões mais eficientes e mais confortáveis”.
Germán Efromovich comentou, de acordo com a notícia da Agência Lusa, que a análise dos dados da Tap foram para ele uma surpresa agradável, que a companhia está bem ´enxuta´, e que os problemas detetados, como a idade média elevada da froa, são consequência da falta de investimento.
Quanto à administração liderada por Fernando Pinto, Germán Efromovich manteve que “fez um excelente trabalho para quem não teve investimento e teve que se virar sozinha”.
Mais importante para a companhia é que Germán Efromovich deixa explícito que quer comprar a Tap para investir designadamente em renovação da frota e até contratar mais pessoal.
“Se vamos crescer, precisamos de admitir gente e não de despedir, a não ser que tenha um monte de pessoas sem fazer nada. Quem está lá para trabalhar vai continuar”, garantiu, apontando como exemplo o que fez na Avianca colombiana, que estava na falência e tinha 4.700 trabalhadores quando a comprou e hoje é uma empresa rentável e emprega 17 mil.
Na entrevista à Lusa, Germán Efromovich também deixa claro que não vê problemas em cumprir com a exigência recente de manter a companhia portuguesa por pelo menos dez anos, porque compra “para ficar”, nem em haver uma participação de capital dos trabalhadores, que diz ser “bem-vinda”, até porque perspectiva abrir o capital “a curto prazo”, para “ajudar a financiar a Tap com investidores privados”.
E com estes contornos, Germán Efromovich diz duvidar que as reações à sua proposta sejam “de descontentamento”, contrapondo que só poderão ser de “júbilo”, que porque a sua proposta para a Tap é o caminho para a companhia ser “mais eficiente sem necessidade de pôr dinheiro do bolso do contribuinte e sem perder soberania”.
O ´patrão´ do Synergy Group, Germán Efromovich (foto), que na passada sexta-feira apresentou a sua proposta para comprar a Tap, desmente, em entrevista à Agência Lusa publicada pela imprensa portuguesa, que tenha desvalorizado a companhia portuguesa, mas sem revelar pormenores, o que remete para o governo.
“Pelo contrário, ela é bem melhor” que a oferta não vinculativa apresentada na fase de concurso para a seleção de potenciais investidores, diz Germán Efromovich, que também comenta que a sua oferta “levaria muita gente a nos qualificar de malucos por causa do endividamento da companhia, da situação que estamos a viver na Europa e das previsões sobre o futuro da aviação comercial em função da crise mundial”.
Germán Efromovich, porém, também diz que “é bem melhor” quando se leva em conta o que chama a “fase de descobertas”, referindo-se à due dilligence, embora não especifique ao que se refere.
Em todo o caso, essas “descobertas” não parecem ter levado o patrão do Synergy Group a alterar a sua avaliação da Tap e da gestão da equipa de Fernando Pinto.
“A Tap está bem ´enxuta´, é eficiente e os indicadores são muito bons. Detetamos alguns problemas por falta de investimento”, resumiu. Segundo o empresário, “a vida média dos aviões da Tap está em torno de 10 ou 12 anos, o que significa que está na hora de mudar, porque hoje já existem aviões mais eficientes e mais confortáveis”.
Germán Efromovich comentou, de acordo com a notícia da Agência Lusa, que a análise dos dados da Tap foram para ele uma surpresa agradável, que a companhia está bem ´enxuta´, e que os problemas detetados, como a idade média elevada da froa, são consequência da falta de investimento.
Quanto à administração liderada por Fernando Pinto, Germán Efromovich manteve que “fez um excelente trabalho para quem não teve investimento e teve que se virar sozinha”.
Mais importante para a companhia é que Germán Efromovich deixa explícito que quer comprar a Tap para investir designadamente em renovação da frota e até contratar mais pessoal.
“Se vamos crescer, precisamos de admitir gente e não de despedir, a não ser que tenha um monte de pessoas sem fazer nada. Quem está lá para trabalhar vai continuar”, garantiu, apontando como exemplo o que fez na Avianca colombiana, que estava na falência e tinha 4.700 trabalhadores quando a comprou e hoje é uma empresa rentável e emprega 17 mil.
Na entrevista à Lusa, Germán Efromovich também deixa claro que não vê problemas em cumprir com a exigência recente de manter a companhia portuguesa por pelo menos dez anos, porque compra “para ficar”, nem em haver uma participação de capital dos trabalhadores, que diz ser “bem-vinda”, até porque perspectiva abrir o capital “a curto prazo”, para “ajudar a financiar a Tap com investidores privados”.
E com estes contornos, Germán Efromovich diz duvidar que as reações à sua proposta sejam “de descontentamento”, contrapondo que só poderão ser de “júbilo”, que porque a sua proposta para a Tap é o caminho para a companhia ser “mais eficiente sem necessidade de pôr dinheiro do bolso do contribuinte e sem perder soberania”.