Mais uma aérea europeia quebra: a húngara Malév
Uma semana depois de a espanhola Spanair parar de operar, hoje é a húngara Malév a comunicar que os aviões estão em terra
NOTÍCIA DO PRESSTUR, PARCEIRO EDITORIAL DO PANROTAS EM PORTUGAL
Uma semana depois de a espanhola Spanair parar de operar, hoje é a húngara Malév a comunicar que os aviões estão em terra. Outro fato em comum também é que nenhuma das empresas conseguiu um “acionista industrial” que financiasse a continuação das operações e que ambas estavam intimadas pela Comissão Europeia a devolver “ajudas de Estado”. O site da Malev publica hoje o aviso da término dos voos, dizendo que a companhia “cessa as suas operações para minimizar as suas perdas”. A empresa tinha 66 anos de atividades.
“Infelizmente, aconteceu o que mais receávamos e quisemos evitar com todas as nossas forças”, disse o CEO da Malév, Loránt Limburger, citado nesse aviso. Limburger deixa entender que a companhia não conseguiu suportar a pressão dos fornecedores para que pagasse adiantado os serviços.
O executivo diz que embora “até aos últimos dias houvesse perspectivas de continuar a operação” e a companhia continuasse a ter “a confiança dos passageiros”, “os nossos parceiros perderam a cofiança devido à informação publicada nos últimos dias e começaram a solicitar o pagamento adiantados dos seus serviços”. Ele acrescentou: “isto acelerou as saídas de dinheiro e a situação da companhia aérea tornou-se insustentável”.
Loránt Limburger diz ainda que “apesar das melhores intenções”, o proprietário da Malév, “não pode providenciar recursos financeiros adicionais para [poder continuar] a operar”, especificando que esse é o quadro depois da decisão da União Europeia, que impede as ajudas de Estado. “Considerando tudo isto, a administração decidiu ordenar a cessação da operação da Companhia Nacional Húngara. Pedimos desculpa a todos os nossos passageiros”, concluiu.
A Malév operava uma frota de 22 aviões alugados e tinha sido renacionalizada em 2010, depois de uma tentativa de privatização, que se verifou falha. De acordo com a imprensa internacional, o governo húngaro chegou a ter negociações durante o ano passado com a chinesa Hainan Airlines, mas que não resultaram no “acordo de cooperação” que ambicionava.
O “golpe de misericórdia”, dizem, foi a decisão, no dia 9 de janeiro, da Comissão Europeia a ordenar a devolução das “ajudas de Estado” recebidas pela Malév entre 2007 e 2010. No ano passado, a Malév teve um prejuízo de 24,6 mil milhões de florins (cerca de 84,4 milhões de euros). A empresa faz parte da aliança Oneworld.
Uma semana depois de a espanhola Spanair parar de operar, hoje é a húngara Malév a comunicar que os aviões estão em terra. Outro fato em comum também é que nenhuma das empresas conseguiu um “acionista industrial” que financiasse a continuação das operações e que ambas estavam intimadas pela Comissão Europeia a devolver “ajudas de Estado”. O site da Malev publica hoje o aviso da término dos voos, dizendo que a companhia “cessa as suas operações para minimizar as suas perdas”. A empresa tinha 66 anos de atividades.
“Infelizmente, aconteceu o que mais receávamos e quisemos evitar com todas as nossas forças”, disse o CEO da Malév, Loránt Limburger, citado nesse aviso. Limburger deixa entender que a companhia não conseguiu suportar a pressão dos fornecedores para que pagasse adiantado os serviços.
O executivo diz que embora “até aos últimos dias houvesse perspectivas de continuar a operação” e a companhia continuasse a ter “a confiança dos passageiros”, “os nossos parceiros perderam a cofiança devido à informação publicada nos últimos dias e começaram a solicitar o pagamento adiantados dos seus serviços”. Ele acrescentou: “isto acelerou as saídas de dinheiro e a situação da companhia aérea tornou-se insustentável”.
Loránt Limburger diz ainda que “apesar das melhores intenções”, o proprietário da Malév, “não pode providenciar recursos financeiros adicionais para [poder continuar] a operar”, especificando que esse é o quadro depois da decisão da União Europeia, que impede as ajudas de Estado. “Considerando tudo isto, a administração decidiu ordenar a cessação da operação da Companhia Nacional Húngara. Pedimos desculpa a todos os nossos passageiros”, concluiu.
A Malév operava uma frota de 22 aviões alugados e tinha sido renacionalizada em 2010, depois de uma tentativa de privatização, que se verifou falha. De acordo com a imprensa internacional, o governo húngaro chegou a ter negociações durante o ano passado com a chinesa Hainan Airlines, mas que não resultaram no “acordo de cooperação” que ambicionava.
O “golpe de misericórdia”, dizem, foi a decisão, no dia 9 de janeiro, da Comissão Europeia a ordenar a devolução das “ajudas de Estado” recebidas pela Malév entre 2007 e 2010. No ano passado, a Malév teve um prejuízo de 24,6 mil milhões de florins (cerca de 84,4 milhões de euros). A empresa faz parte da aliança Oneworld.