Fabíola Bemfeito   |   26/05/2011 19:05

Gol é a melhor do mundo para bilhetes com milhas

Estudo realizado pela Idea Works e publicado na edição de hoje do Wall Street Journal aponta a Gol como a melhor empresa aérea do mundo para se emitir bilhetes usando milhas acumuladas pelos passageiros. A companhia brasileira foi destaque da pesquisa da Idea Works junto a 24 programas de milhagem e

Estudo realizado pela empresa Idea Works e publicado na edição de hoje do The Wall Street Journal, um dos mais conceituados diários econômicos do mundo, aponta a Gol como a melhor empresa aérea no planeta para se emitir bilhetes usando milhas acumuladas pelos passageiros. A companhia brasileira foi destaque de pesquisa realizada por solicitação da ezRez Software Inc., que disponibiliza ferramentas de vendas on-line para empresas aéreas, hotéis e agências de viagens, junto a 24 programas de milhagem/fidelização globais (veja gráfico para saber as companhias).

A Gol conquistou o topo do estudo de disponibilidade por ter conseguido alocar e confirmar todas as 280 requisições, isto é, 100% das passagens aéreas na categoria básica. Vale ressaltar que no caso das empresas que usam pontos e não milhas como unidade de seus programas de benefícios, o estudo considerou o uso de 25 mil pontos, equivalente ao mínimo para um trecho standard com milhas.

Logo abaixo da Gol, ainda com um desempenho bastante favorável, estão, pela ordem, Southwest, que conseguiu alocar 99,3% dos trechos solicitados, Air Berlin, com 96,4%, Virgin Australia, com 91,4%, e Singapore, esta última com sucesso para emissão de 90,7% dos bilhetes requeridos. Já na parte inferior do gráfico, com os piores resultados no estudo, estão a US Airways, com apenas 25,7% das solicitações atendidas, a Delta, com 27,1%, e a Emirates, com o desempenho um pouco melhor, com 35,7%.

No total, foram feitas 6.720 requisições para emissão de bilhetes com programas de milhagem/pontos e 68,6% delas foram atendidas, contra 66,1% do ano passado. O crescimento, ainda que de apenas 2,5%, foi considerado uma surpresa pela Idea Works, já que as empresas aéreas costumam colocar os assentos de milhagens em uma categoria de reserva mais inacessível do que a das tarifas mais baixas.

Por isso, alguns programas, segundo a matéria publicada pelo The Wall Street Journal, nunca conseguirão bonificar seus membros nos voos para os destinos mais populares simplesmente por não existir disponibilidade de assentos na categoria básica de milhagem.

Segundo, porém, o presidente da Idea Works, Jay Sorensen, o incremento aponta para a constatação de que as empresas aéreas estão se atentando que ter disponibilidade é importante. E a Idea Works não facilitou para ninguém. O estudo escolheu 20 dos trechos mais movimentados no quadro das empresas, tanto no doméstico quanto internacional, e solicitou um par de bilhetes para 14 datas entre junho e outubro – a pesquisa foi feita de março a meados de abril – totalizando as 6.720 requisições nas 24 empresas áreas e seus programas.

Para ler a íntegra da matéria do The Wall Street Journal, baseada no estudo da Idea Works, clique AQUI.

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