Felipe Niemeyer   |   24/11/2009 12:39

Competitividade na aviação regional ganha diretrizes

A Pezco Consultoria fez um estudo sobre a competitividade na aviação regional brasileira, a pedido da Abetar.

BRASÍLIA - A Pezco Consultoria fez um estudo sobre a competitividade na aviação regional brasileira, a pedido da Abetar. Os ministérios do Turismo, da Defesa e da Fazenda também participaram da elaboração do plano que já está pronto e já sendo utilizado como base de sugestões e ações para desonerar a cadeia produtiva do transporte aéreo. “O estudo já serviu, por exemplo, como ferramenta para conseguirmos a inclusão da aviação regional no FGE”, disse o presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lack.

Segundo o diretor da Pezco, Frederico Turolla, o objetivo do estudo é mostrar que as políticas estabelecidas para a aviação regional “não são políticas setoriais, mas políticas de competitividade do País”. “Destacamos que uma aviação regional com maior cobertura e mais frequências contribui para o desenvolvimento de negócios em diversas áreas nas economias regionais”, disse. “O Brasil tem vantagens em áreas competitivas que não se desenvolvem por falta de acesso ou frequência, ou seja, um timming que só o transporte aéreo pode oferecer”, acrescentou.

As principais conclusões do estudo são: a necessidade de trabalhar o custo de insumos (principalmente em relação ao QAV), que é elevado em função de tributação e desigualdades de custos para empresas regionais e troncais; o acesso ao financiamento é um mercado restrito a grandes operadoras. “As regionais não têm escala ou garantias para ter acesso a esses finiciamentos”, disse Turolla. E a necessidade latente de investimentos em infraestrutura.

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