Europa: aéreas somarão perdas de 2,9 bi de euros no ano
O presidente da Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA, da sigla em inglês), Ivan Misetic, da Croatia Airlines, divulgou resultados preliminares da aviação civil na Europa neste ano.
O presidente da Associação de Companhias Aéreas Europeias (AEA, da sigla em inglês), Ivan Misetic, da Croatia Airlines, divulgou resultados preliminares da aviação civil na Europa neste ano. Nas previsões da AEA, o ano tem sido o pior enfrentado pela indústria nas últimas três décadas. Segundo o presidente da AEA, até o final do ano as 33 companhias aéreas europeias associadas reduzirão 35 mil postos de trabalho, em 2009, por conta das perdas de 2,9 bilhões de euros. A queda no número de passageiros projetada pela associação é de 22 milhões, número 50% superior à redução enfrentada em 2001, depois dos ataques de 11 de setembro.
Segundo o presidente da associação, os custos externos – aqueles fora do controle das empresas aéreas – são responsáveis por dois terços dos gastos totais das companhias, entre eles as taxas aeroportuárias. Para Misetic, os grandes aeroportos aumentaram sucessivamente suas taxas para compensar a queda no volume de passageiros e os custos mais elevados das medidas de segurança. As empresas associadas à AEA transportam anualmente 366 milhões de passageiros em 11,5 mil voos diários.
Segundo o presidente da associação, os custos externos – aqueles fora do controle das empresas aéreas – são responsáveis por dois terços dos gastos totais das companhias, entre eles as taxas aeroportuárias. Para Misetic, os grandes aeroportos aumentaram sucessivamente suas taxas para compensar a queda no volume de passageiros e os custos mais elevados das medidas de segurança. As empresas associadas à AEA transportam anualmente 366 milhões de passageiros em 11,5 mil voos diários.