Investigação do AF 447 está "próxima de seu objetivo"
Já foram reunidos 50 corpos e 400 peças do Airbus da Air France
NOTÍCIA DA AGÊNCIA BRASIL
Catalogadas 400 peças de destroços do avião e recuperados cinquenta corpos, a investigação sobre o acidente com o voo 447 passa atualmente por um momento de “otimismo – ou ao menos de menor pessimismo”, nas palavras do diretor do Escritório de Pesquisas e Análises para Segurança Aérea (BEA, na sigla em francês), Paul-Louis Arslanian. Na entrevista coletiva concedida esta manhã em Paris, ele afirmou que a investigação “se aproxima de seu objetivo”.
“Há duas semanas, só tínhamos o trajeto presumido da aeronave. Hoje temos uma zona de pesquisa mais restrita, várias indicações coletadas no local e contamos com instrumentos de investigação que nos dão motivos para acreditar que vamos chegar a uma resposta sobre o que aconteceu”, afirmou Arslanian, ressaltando em seguida: “Não digo que será fácil. É uma tarefa muito difícil. Mas estamos fazendo nosso melhor.”
Atualmente, dois rebocadores munidos de localizadores acústicos norte-americanos e um submarino a propulsão nuclear percorrem a área de buscas – estimada em um raio de 80 quilômetros – procurando captar o sinal emitido por uma balisa acoplada ao gravador de bordo da aeronave.
O pequeno instrumento emite um ruído semelhante a um sinal telefônico, a um pulso por segundo, e pode ser captado por sonares que estejam a até dois quilômetros de distância. Apesar de todo o aparato técnico à disposição para a busca das caixas-pretas, o diretor do escritório de pesquisas afirmou que até agora nada foi encontrado.
Com a ajuda de um mapa, o BEA demonstrou que os destroços do avião estão sendo deslocados pelas correntes marítimas numa trajetória ao norte. Segundo ele, parte dos destroços encontrados pelas equipes francesas continuam em alto mar, a bordo da fragata Ventôse, e não devem seguir para o Recife.
“Deixar a região para desembarcar esse material significa suspender o trabalho de buscas, e não é o momento de fazermos isso. Quando chegar a hora de proceder o desembarque, provavelmente isso acontecerá na costa africana, talvez em Dacar, ou até mesmo na França”, afirmou Arslanian.
Ele reafirmou que, até o final do mês, o BEA deve divulgar um primeiro relatório sobre as investigações.
Catalogadas 400 peças de destroços do avião e recuperados cinquenta corpos, a investigação sobre o acidente com o voo 447 passa atualmente por um momento de “otimismo – ou ao menos de menor pessimismo”, nas palavras do diretor do Escritório de Pesquisas e Análises para Segurança Aérea (BEA, na sigla em francês), Paul-Louis Arslanian. Na entrevista coletiva concedida esta manhã em Paris, ele afirmou que a investigação “se aproxima de seu objetivo”.
“Há duas semanas, só tínhamos o trajeto presumido da aeronave. Hoje temos uma zona de pesquisa mais restrita, várias indicações coletadas no local e contamos com instrumentos de investigação que nos dão motivos para acreditar que vamos chegar a uma resposta sobre o que aconteceu”, afirmou Arslanian, ressaltando em seguida: “Não digo que será fácil. É uma tarefa muito difícil. Mas estamos fazendo nosso melhor.”
Atualmente, dois rebocadores munidos de localizadores acústicos norte-americanos e um submarino a propulsão nuclear percorrem a área de buscas – estimada em um raio de 80 quilômetros – procurando captar o sinal emitido por uma balisa acoplada ao gravador de bordo da aeronave.
O pequeno instrumento emite um ruído semelhante a um sinal telefônico, a um pulso por segundo, e pode ser captado por sonares que estejam a até dois quilômetros de distância. Apesar de todo o aparato técnico à disposição para a busca das caixas-pretas, o diretor do escritório de pesquisas afirmou que até agora nada foi encontrado.
Com a ajuda de um mapa, o BEA demonstrou que os destroços do avião estão sendo deslocados pelas correntes marítimas numa trajetória ao norte. Segundo ele, parte dos destroços encontrados pelas equipes francesas continuam em alto mar, a bordo da fragata Ventôse, e não devem seguir para o Recife.
“Deixar a região para desembarcar esse material significa suspender o trabalho de buscas, e não é o momento de fazermos isso. Quando chegar a hora de proceder o desembarque, provavelmente isso acontecerá na costa africana, talvez em Dacar, ou até mesmo na França”, afirmou Arslanian.
Ele reafirmou que, até o final do mês, o BEA deve divulgar um primeiro relatório sobre as investigações.