Irmãos Folegatti vendem parte da BRA
Humberto e Walter Folegatti, donos e fundadores da BRA Linhas Aéreas, anunciaram hoje que terminaram uma negociação de dez meses para a venda de parte da empresa aérea
Humberto e Walter Folegatti, donos e fundadores da BRA Linhas Aéreas, anunciaram hoje que terminaram uma negociação de dez meses para a venda de parte da empresa aérea, com o objetivo de capitalizá-la para que possa crescer e ampliar suas rotas e serviços. A BRA não revela por quanto vendeu nem quanto os novos investidores terão da companhia, mas o controle continua sendo dos irmãos Folegatti. O novo sócio dos irmãos Folegatti é a Brazil Air Partners, uma empresa de participações formada por um grupo de investidores institucionais globais, sendo apenas um investidor nacional, a Gávea Investment Fund, fundada em 2004 pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
A BRA diz em comunicado que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já aprovou a negociação e que a participação dos investidores estrangeiros respeita a legislação, que permite apenas 20% de capital estrangeiro nas empresas nacionais. Com essa capitalização a BRA não pensa mais, a curto prazo, em abrir ações na bolsa.
Humberto Folegatti continua na presidência da empresa e do conselho que foi criado e é composto por Walter Folegatti, Paul E. Tierney Jr., Benjamin Heller, Jesse Rodriguez e Luiz Fraga. Farão parte, como suplentes, Matthew Tierney, Peter C. Jones, e Lars H. Schonander. Outros nomes serão definidos.
Veja a seguir os principais pontos da negociação e dos planos da BRA, hoje a quarta maior empresa aérea nacional.
SÓCIOS
Os sócios da Brazil Air Partners são os fundos de investimento Bank of America Corporation - Investments 2234 Overseas Fund VI BV, Darby BBVA Overseas Investments, Development Capital, Gávea Investment Fund, Goldman Sachs & Co., HBK Investments e Millennium Global Investments.
NOVOS NOMES
A equipe de gestão atual, formada por: Humberto Folegatti – presidente; Walter Folegatti – diretor comercial; Waldomiro Ferreira – diretor de Planejamento e Tráfego; e cel. Evaristo Silva – diretor técnico, foi reforçada com a chegada de um diretor-executivo superintendente, Luciano Corrêa, e Marcos Guedes Pereira – de Finanças.
Para o diretor-executivo superintendente, Luciano Corrêa, a entrada da Brazil Air Partners alavanca o sólido crescimento da BRA desde 1999. “Esta operação aumenta as credenciais da BRA para atender a crescente demanda por transporte aéreo no Brasil e confirma a confiança dos investidores nas iniciativas da Anac para a estabilização do setor. Os passageiros serão os principais beneficiados pela maior oferta de vôos da BRA para destinos nacionais e internacionais.”
OUTRAS EMPRESAS
O investimento da Brazil Air Partners na BRA não engloba as outras companhias dos irmãos Folegatti, que manterão sua estrutura de capital e de administração independentes. “Até este momento foi possível crescer com uma gestão familiar. Com os novos desafios no setor, decidimos acessar capital de risco com investidores globais e investir em uma maior profissionalização da equipe de gestão. Este movimento potencializa nossas capacidades e permite acelerar o crescimento da BRA”, diz Humberto Folegatti.
HOJE
A BRA opera uma frota de 11 aeronaves, das quais nove são Boeing 737, usados em linhas nacionais, e dois são Boeing 767 para as linhas internacionais.
QUEM SÃO OS NOVOS SÓCIOS
Development Capital: veículo de investimento privado controlado por Paul E. Tierney Jr., responsável por mais de US$ 1 bilhão de investimentos diretos desde sua fundação. Na década de 90, por meio da Coniston Partners, Paul E. Tierney Jr. liderou a aquisição alavancada de uma participação societária significativa da United Airlines, tendo um papel de liderança na sua reorganização societária e operacional, da qual foi membro do Conselho de Administração.
Investments 2234 Overseas Fund VI BV: uma subsidiária para investimentos proprietários do Bank of America Corporation, o segundo maior banco do mundo por capitalização, com um valor de mercado de aproximadamente US$ 243 bilhões.
Darby Investments: unidade de investimento direto em países emergentes do Franklin Templeton Investments, o Darby foi fundado pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Nicholas Brady, e hoje é presidido por Richard Frank, ex-diretor geral do Banco Mundial e ex-diretor financeiro do IFC. Darby investiu pela Darby-BBVA Latin American Private Equity Fund, um fundo co-patrocinado e gerenciado com o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria.
Gávea Investment Fund: fundo de investimentos do Gávea Gestão de Investimentos, um dos maiores gestores brasileiros de recursos na categoria de multimercados. Fundado em 2004 por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Brasil, o Gávea atualmente gerencia aproximadamente US$ 2,5 bilhões em capital.
Goldman Sachs: Goldman Sachs é uma empresa, líder global em investimentos financeiros, títulos e gerenciamento de investimentos que provê uma rede de serviços mundiais de grande alcance para uma base de clientes diversificada e sólida, que inclui grandes empresas, instituições financeiras, governos e indivíduos. Fundada em 1869, é uma das mais antigas e maiores firmas de investimentos. A empresa tem sua base em Nova York e mantém escritórios em Londres, Frankfurt, Tóquio, Hong Kong e outros centros financeiros pelo mundo.
HBK Investments: um dos maiores gestores mundiais de recursos na categoria de multimercados. Fundado em 1991, com um capital de US$ 30 milhões, o HBK Investments atualmente gerencia aproximadamente US$ 11 bilhões em capital. Ativo em mercados emergentes, o HBK conta com uma equipe de 250 funcionários e escritórios em Dallas, Nova York, Londres, Tóquio e Hong Kong. O HBK possui uma participação no capital na ACT Airlines, uma transportadora de cargas, com base na Turquia.
Millennium Global Investments: fundado em 1994, Millennium Global Investments é uma empresa gestora de recursos especializada em desenvolver e gerir produtos de investimentos alternativos para investidores institucionais globais. Os fundos atualmente sob gestão do Millennium somam aproximadamente US$ 4,7 bilhões em capital. Millennium Global Investments tem escritórios em Londres, Miami, Guernsey e Cingapura.
QUEM SÃO OS NOVOS MEMBROS DA EQUIPE DE GESTÃO
Luciano Corrêa, novo diretor-executivo superintendente: Economista formado pela Universidade de São Paulo, com mestrado em Administração de Empresas e em Relações Internacionais pela Columbia University, de Nova York, Luciano Corrêa tem 15 anos de experiência em investimentos em participações societárias. Luciano Corrêa liderou a equipe responsável pela operação de consolidação do setor de mídia exterior no Brasil por meio da Billboard Partners, que resultou na criação da Brasil Mídia Exterior, da qual é sócio e integrante do Conselho de Administração.
Fez parte, também, da equipe responsável pela montagem do primeiro fundo global de investimento em commodities no Brasil, o Orbix Global CTA, do qual foi sócio. Luciano foi representante da Calyon Financial Inc. na América do Sul, uma das principais corretoras de commodities e contratos futuros do mundo. Trabalhou ainda na Cia. Cervejaria Brahma (Ambev), GP Investimentos e S.G. Warburg & Co Ltd., em Londres e Nova York. Eleoriginou a operação e liderou a equipe responsável pela estruturação da capitalização da BRA.
Marcos Guedes Pereira, novo diretor-executivo financeiro: Economista e Administrador com MBA Executivo Internacional e MBA em Controladoria, ambos pela Universidade de São Paulo, Marcos Guedes tem 17 anos de experiência nas áreas financeira e contábil, principalmente em projetos de reestruturação, implementação de processos, Sarbanes and Oxley, M&A e também em investimentos de capital de risco.
Mais recentemente, foi diretor administrativo financeiro da Brasil Mídia Exterior, responsável pela execução da reestruturação operacional e consolidação de 13 empresas independentes de mídia exterior que resultou na criação da maior companhia do segmento no Brasil. Nos últimos quatro anos atuou como diretor administrativo financeiro da Aleris International Inc. no Brasil, desde o início das operações até sua consolidação no mercado brasileiro.
A BRA diz em comunicado que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já aprovou a negociação e que a participação dos investidores estrangeiros respeita a legislação, que permite apenas 20% de capital estrangeiro nas empresas nacionais. Com essa capitalização a BRA não pensa mais, a curto prazo, em abrir ações na bolsa.
Humberto Folegatti continua na presidência da empresa e do conselho que foi criado e é composto por Walter Folegatti, Paul E. Tierney Jr., Benjamin Heller, Jesse Rodriguez e Luiz Fraga. Farão parte, como suplentes, Matthew Tierney, Peter C. Jones, e Lars H. Schonander. Outros nomes serão definidos.
Veja a seguir os principais pontos da negociação e dos planos da BRA, hoje a quarta maior empresa aérea nacional.
SÓCIOS
Os sócios da Brazil Air Partners são os fundos de investimento Bank of America Corporation - Investments 2234 Overseas Fund VI BV, Darby BBVA Overseas Investments, Development Capital, Gávea Investment Fund, Goldman Sachs & Co., HBK Investments e Millennium Global Investments.
NOVOS NOMES
A equipe de gestão atual, formada por: Humberto Folegatti – presidente; Walter Folegatti – diretor comercial; Waldomiro Ferreira – diretor de Planejamento e Tráfego; e cel. Evaristo Silva – diretor técnico, foi reforçada com a chegada de um diretor-executivo superintendente, Luciano Corrêa, e Marcos Guedes Pereira – de Finanças.
Para o diretor-executivo superintendente, Luciano Corrêa, a entrada da Brazil Air Partners alavanca o sólido crescimento da BRA desde 1999. “Esta operação aumenta as credenciais da BRA para atender a crescente demanda por transporte aéreo no Brasil e confirma a confiança dos investidores nas iniciativas da Anac para a estabilização do setor. Os passageiros serão os principais beneficiados pela maior oferta de vôos da BRA para destinos nacionais e internacionais.”
OUTRAS EMPRESAS
O investimento da Brazil Air Partners na BRA não engloba as outras companhias dos irmãos Folegatti, que manterão sua estrutura de capital e de administração independentes. “Até este momento foi possível crescer com uma gestão familiar. Com os novos desafios no setor, decidimos acessar capital de risco com investidores globais e investir em uma maior profissionalização da equipe de gestão. Este movimento potencializa nossas capacidades e permite acelerar o crescimento da BRA”, diz Humberto Folegatti.
HOJE
A BRA opera uma frota de 11 aeronaves, das quais nove são Boeing 737, usados em linhas nacionais, e dois são Boeing 767 para as linhas internacionais.
QUEM SÃO OS NOVOS SÓCIOS
Development Capital: veículo de investimento privado controlado por Paul E. Tierney Jr., responsável por mais de US$ 1 bilhão de investimentos diretos desde sua fundação. Na década de 90, por meio da Coniston Partners, Paul E. Tierney Jr. liderou a aquisição alavancada de uma participação societária significativa da United Airlines, tendo um papel de liderança na sua reorganização societária e operacional, da qual foi membro do Conselho de Administração.
Investments 2234 Overseas Fund VI BV: uma subsidiária para investimentos proprietários do Bank of America Corporation, o segundo maior banco do mundo por capitalização, com um valor de mercado de aproximadamente US$ 243 bilhões.
Darby Investments: unidade de investimento direto em países emergentes do Franklin Templeton Investments, o Darby foi fundado pelo ex-secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Nicholas Brady, e hoje é presidido por Richard Frank, ex-diretor geral do Banco Mundial e ex-diretor financeiro do IFC. Darby investiu pela Darby-BBVA Latin American Private Equity Fund, um fundo co-patrocinado e gerenciado com o espanhol Banco Bilbao Vizcaya Argentaria.
Gávea Investment Fund: fundo de investimentos do Gávea Gestão de Investimentos, um dos maiores gestores brasileiros de recursos na categoria de multimercados. Fundado em 2004 por Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central do Brasil, o Gávea atualmente gerencia aproximadamente US$ 2,5 bilhões em capital.
Goldman Sachs: Goldman Sachs é uma empresa, líder global em investimentos financeiros, títulos e gerenciamento de investimentos que provê uma rede de serviços mundiais de grande alcance para uma base de clientes diversificada e sólida, que inclui grandes empresas, instituições financeiras, governos e indivíduos. Fundada em 1869, é uma das mais antigas e maiores firmas de investimentos. A empresa tem sua base em Nova York e mantém escritórios em Londres, Frankfurt, Tóquio, Hong Kong e outros centros financeiros pelo mundo.
HBK Investments: um dos maiores gestores mundiais de recursos na categoria de multimercados. Fundado em 1991, com um capital de US$ 30 milhões, o HBK Investments atualmente gerencia aproximadamente US$ 11 bilhões em capital. Ativo em mercados emergentes, o HBK conta com uma equipe de 250 funcionários e escritórios em Dallas, Nova York, Londres, Tóquio e Hong Kong. O HBK possui uma participação no capital na ACT Airlines, uma transportadora de cargas, com base na Turquia.
Millennium Global Investments: fundado em 1994, Millennium Global Investments é uma empresa gestora de recursos especializada em desenvolver e gerir produtos de investimentos alternativos para investidores institucionais globais. Os fundos atualmente sob gestão do Millennium somam aproximadamente US$ 4,7 bilhões em capital. Millennium Global Investments tem escritórios em Londres, Miami, Guernsey e Cingapura.
QUEM SÃO OS NOVOS MEMBROS DA EQUIPE DE GESTÃO
Luciano Corrêa, novo diretor-executivo superintendente: Economista formado pela Universidade de São Paulo, com mestrado em Administração de Empresas e em Relações Internacionais pela Columbia University, de Nova York, Luciano Corrêa tem 15 anos de experiência em investimentos em participações societárias. Luciano Corrêa liderou a equipe responsável pela operação de consolidação do setor de mídia exterior no Brasil por meio da Billboard Partners, que resultou na criação da Brasil Mídia Exterior, da qual é sócio e integrante do Conselho de Administração.
Fez parte, também, da equipe responsável pela montagem do primeiro fundo global de investimento em commodities no Brasil, o Orbix Global CTA, do qual foi sócio. Luciano foi representante da Calyon Financial Inc. na América do Sul, uma das principais corretoras de commodities e contratos futuros do mundo. Trabalhou ainda na Cia. Cervejaria Brahma (Ambev), GP Investimentos e S.G. Warburg & Co Ltd., em Londres e Nova York. Eleoriginou a operação e liderou a equipe responsável pela estruturação da capitalização da BRA.
Marcos Guedes Pereira, novo diretor-executivo financeiro: Economista e Administrador com MBA Executivo Internacional e MBA em Controladoria, ambos pela Universidade de São Paulo, Marcos Guedes tem 17 anos de experiência nas áreas financeira e contábil, principalmente em projetos de reestruturação, implementação de processos, Sarbanes and Oxley, M&A e também em investimentos de capital de risco.
Mais recentemente, foi diretor administrativo financeiro da Brasil Mídia Exterior, responsável pela execução da reestruturação operacional e consolidação de 13 empresas independentes de mídia exterior que resultou na criação da maior companhia do segmento no Brasil. Nos últimos quatro anos atuou como diretor administrativo financeiro da Aleris International Inc. no Brasil, desde o início das operações até sua consolidação no mercado brasileiro.