Renê Castro   |   20/07/2017 09:02

Experimento acelera busca por franqueados; saiba mais

A Experimento, braço de intercâmbio do Grupo CVC, tem planos audaciosos  de crescimento, com abertura de lojas em todos os Estados brasileiros.  Para isso, iniciou uma intensa busca por empresários que tenham  interesse em investir em uma franquia da marca.

Divulgação Experimento
A Experimento, braço de intercâmbio do Grupo CVC, tem planos audaciosos de crescimento, com abertura de lojas em todos os Estados brasileiros. Para isso, iniciou uma intensa busca por empresários que tenham interesse em investir em uma franquia da marca.

Em entrevista ao Portal PANROTAS, a diretora geral da rede, Patrícia Zocchio (foto), comentou o novo momento da empresa de 52 anos, agora parte do maior conglomerado da indústria de Viagens e Turismo da América Latina. Confira abaixo os melhores momentos da entrevista.

PORTAL PANROTAS -
A compra da Experimento pelo Grupo CVC foi uma prova de que até mesmo os grandes grupos precisam da expertise de empresários especializados para continuar crescendo. Este foi o caso da Experimento, certo?
PATRÍCIA ZOCCHIO – A gente entende de intercâmbio, essa é a grande verdade. Apesar de estarmos dentro de um guarda-chuva de lazer, o nosso segmento é totalmente diferente, com atendimento muito mais consultivo e produtos vinculados à educação internacional. Isso difere bastante o negócio e por isso tivemos essa união com o Grupo CVC.

PP – Antes da CVC, a Experimento já estava em processo de expansão pelo País. O que muda agora?
PATRÍCIA – Temos clara a ideia de que o melhor modelo de expansão é por meio de franquias. Como você mesmo disse, já estávamos fazendo isso no passado, mas em uma velocidade reduzida, até por conta do nosso tamanho. Com a chegada da CVC, isso mudou. Estamos hoje dentro de uma megaempresa, com uma conduta muito profissional e ferramentas que antes não tínhamos acesso com facilidade, como um setor especializado em busca por franqueados, análises de mercado, estudos de tempo de retorno. Isso para nós é espetacular. Essa base nos deu condições para apresentar resultados positivos já nos seis meses de “nova gestão”, com crescimento de mais de 20% em vendas de janeiro a junho, na comparação com o ano passado.

Nota da Redação: a Experimento possui hoje 45 lojas em 15 Estados e deseja abrir mais 35 até o final de 2019. Para este ano, a meta é a abertura de dez lojas (seis já foram inauguradas).

PP – Quais foram as principais mudanças que a Experimento atravessou depois da entrada do Grupo CVC?
PATRÍCIA – Sem dúvida a possibilidade de parcelamento em dez vezes sem juros. Era um desejo antigo e só com a chegada da CVC pudemos realizá-lo. Essa possibilidade, aliás, nos seduziu muito durante a negociação. Hoje somos um player mais agressivo.
Para o franqueado, mudamos também o regime de pagamento, que antes era de acordo com o pagamento do cliente. Com a CVC, hoje conseguimos entregar a comissão da venda na semana seguinte à venda, independentemente da forma de pagamento. Esse é um diferencial e só quem tem um grupo (e um caixa) como a CVC pode oferecer.

PP – Quais são os mercados prioritários para a expansão da Experimento no Brasil?
PATRÍCIA – O Sul, em geral, nos interessa muito, ou seja, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. A região Norte também está no radar e vamos preencher. Outros mercados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais também sempre oferecem espaço, isso porque temos vários modelos de franquia para oferecer. Tudo depende da forma como vamos atuar em determinada cidade ou do histórico do empresário.

PP – Qual o perfil de empresário que a Experimento busca?
PATRÍCIA – Não queremos alguém que tenha apenas dinheiro. Queremos alguém envolvido com a marca, que entenda do mercado local, domine o inglês e que tenha nascido na cidade em que deseja empreender. O relacionamento local é importante.

PP – Como é tratado o interesse de um agente de viagens que queira, por exemplo, expandir os negócios com a Experimento ou até mesmo migrar para o segmento de intercâmbio?
PATRÍCIA - Se temos um caso de uma agência de lazer, por exemplo, todo o conceito de produto começa do zero, mas o negócio de viagens já está muito bem estruturado com este empresário, em especial o atendimento ao cliente. O foco, neste caso, fica no treinamento para uma venda nos nossos moldes, baseada em consultoria.
Divulgação Experimento
Tutty Bicalho, diretora de Produtos de Intercâmbio do Grupo CVC, Roberta Zocchio, diretora comercial e de Expansão da Experimento, e Patricia Zocchio, diretora geral da Experimento
Tutty Bicalho, diretora de Produtos de Intercâmbio do Grupo CVC, Roberta Zocchio, diretora comercial e de Expansão da Experimento, e Patricia Zocchio, diretora geral da Experimento
PP –
Se o interessado for apenas uma pessoa que já fez um intercâmbio...?
PATRÍCIA - Tem muita gente que quer ter loja de intercâmbio porque já fez um intercâmbio. Nada impede, o que precisamos fazer é capacitar este empresário, profissionalizá-lo. É preciso saber sobre a operação, o financeiro... É por isso que temos casos no Brasil de empresas menores que enfrentam problemas e acabam fechando. De uma coisa é preciso ter certeza: uma hora o problema vai chegar, não tem jeito, por isso é preciso estar preparado. Ter um grupo como a CVC por trás faz a diferença porque há toda uma integração de setores e uma automatização de processos que possibilitam ao empresário focar nas vendas. Intercâmbio é um negócio que envolve muita credibilidade.

PP – O mercado de intercâmbio mudou bastante. Já se foi o tempo em que este mercado era destinado apenas para jovens que buscavam experiência no Exterior. Quais produtos estão em alta no momento?
PATRÍCIA – É verdade. Hoje você faz um intercâmbio para se especializar, aprimorar o inglês, adquirir outras qualidades, ter uma experiência internacional. O que está na moda, digamos assim, são os cursos profissionalizantes de curta duração. É algo novo, com preço acessível e que tem muita oferta. Não estamos falando só de línguas, mas de cursos em praticamente todas as áreas. No ano passado embarcamos também muitos jovens de 14 e 15 anos para intercâmbios mais curtos, durante as férias escolares. Outra modalidade que está em alta são os módulos de faculdade fora do País. Por exemplo: você vai para o Exterior e fica seis meses ou um ano estudando em outra faculdade. Lançamos no ano passado este produto e é um sucesso. Temos parcerias com ótimas universidades em vários países.

PP – Por falar em países, quais são os mais procurados pelos intercambistas?
PATRÍCIA – Estados Unidos é o líder, claro, e a escolha clássica. Canadá e Reino Unido, por conta do câmbio reduzido, também são muito buscados. Austrália e Nova Zelândia fecham o Top 5.

Divulgação Experimento
SERVIÇO:

Franquia Experimento
Investimento inicial (incluindo taxa de franquia): a partir de R$ 95 mil
Capital de giro: R$ 50 mil
Verba de Marketing: R$ 30 mil para o primeiro ano
Prazo do contrato: 60 meses
Retorno previsto do investimento: 24 a 48 meses
Royalties: Não cobra
Verba de Publicidade: 1,5% para lojas fora da cidade de São Paulo
Metragem da loja: entre 30 e 100 metros quadrados
Franquias Experimento podem movimentar a partir de R$ 100 mil por mês.
Informações: www.experimento.org.br/experimento/sejafranqueado ou pelo e-mail franquia@experimento.org.br.

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