Henrique Santiago   |   26/04/2017 17:19

Geração Z irá ditar viagens de luxo até 2020, diz Virtuoso

Viajantes de luxo com mais de 40 anos, preparem-se. Os chamados baby boomers já não serão mais o público mais relevante das viagens de alto padrão. Em três anos, a geração Z, que compreende jovens nascidos entre os anos 1990 e 2010, representar


Emerson Souza
Robbert van Rijsbergen, da Virtuoso
Robbert van Rijsbergen, da Virtuoso

Viajantes de luxo com mais de 40 anos, preparem-se. Os chamados baby boomers já não serão mais o público mais relevante das viagens de alto padrão. Em três anos, a geração Z, que compreende jovens nascidos entre os anos 1990 e 2010, representarão 40% do total das viagens da rede de agências do nicho, a Virtuoso.

Mais atualizado que os millennials, esse público se destaca por estar 100% conectado, buscar autoconhecimento e enriquecimento cultural, segundo traçou o gerente de Desenvolvimento de Negócios para América Latina e Caribe, Robbert van Rijsbergen.

“Talvez eles não sejam tão ricos quanto seus pais, os baby boomers, mas eles investem em experiência e destinos transformadores. E eles ainda estão na idade de influenciar o poder de decisão de seus pais”, avaliou, incluindo os brasileiros nesta lista.

E por falar em transformar, as viagens mais visadas pela geração Z incluem países como Austrália, Nova Zelândia e Camboja, pois criam aquela sensação de se desconectar do mundo, sobretudo da tecnologia, ao menos por uma ou duas semanas. Considerado um viajante mais informal, seu gosto por hospedagem é apurado, com interesse em hotéis butique, os quais promovem o vínculo com a comunidade e os hábitos locais.

Ao voltar os olhos para o mercado brasileiro, Van Rijsbergen sente a tão comentada retomada da economia. O fator político desfavoreça qualquer perspectiva de melhora no Brasil e no mundo, com o efeito Donald Trump e Brexit, por exemplo, os nossos viajantes têm voltado a investir mais em experiências exclusivas.

Para este ano, o gerente aponta Portugal, África do Sul e Estados Unidos como tendências para o brasileiro interessado em luxo, segundo apontam os associados. Aliás, com 30 agências de viagens integrantes da Virtuoso, esse número possivelmente irá crescer até o fim de 2017, possivelmente com a inclusão de empresas de fora do eixo Rio-São Paulo. “Não pensamos apenas em crescer por crescer. É preciso que essas empresas entrem no nosso DNA. Queremos que nosso associado venda mais e melhor”, finalizou.

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