56% das agências tiveram faturamento menor em 2015
Dados divulgados pela 12ª edição da Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, realizada pelo Ministério do Turismo e pela Fundação Getúlio Vargas no período de janeiro a março deste ano, revelou que 95% das agências d
Dados divulgados pela 12ª edição da Pesquisa Anual de Conjuntura Econômica do Turismo, realizada pelo Ministério do Turismo e pela Fundação Getúlio Vargas no período de janeiro a março deste ano, revelaram que 95% das agências de viagens consultadas consideraram o desempenho da economia brasileira, no ano passado, inferior ao de 2014, enquanto 5% julgaram-no equivalente. Nenhuma das empresas pesquisadas opinou ter tido performance superior.
As empresas também informaram ter ocorrido expansão em somente 6% do mercado, inalterabilidade em 5% e retração em 89%. Maior faturamento no mesmo período foi detectado em 10% das agências de viagens, enquanto 34% acusaram estabilidade e 56%, decréscimo, resultando em um saldo de -46%, com variação média de -5%. Dentre as razões que justificam a redução do faturamento, foram mencionados o momento econômico desfavorável, o aumento dos custos operacionais e a redução do número de viagens corporativas.
Constatou-se, ainda, aumento de preços para 16% do mercado, inalterabilidade para 43% e queda para 41% (saldo de -25%), com variação média de -9,9%. A procura por destinos nacionais representou 67% das vendas realizadas pelas agências de viagens pesquisadas, enquanto 33% corresponderam à demanda por destinos internacionais, fator que tomou como carro-chefe a desvalorização do real frente ao dólar.
PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO
A inesperada evolução insatisfatória dos negócios, no ano passado, induziu empresários a reduzirem o quadro de pessoal: nenhuma assinalação de aumento, 9% de inalterabilidade e 91% de diminuição (saldo de -91%, com variação média total de -9,6%).
A parcela do mercado de agências de viagens que realizou investimentos alcançou 90%, em percentual equivalente a 7,5% do faturamento global. As áreas/atividades que foram beneficiadas prioritariamente pelos investimentos realizados pelas empresas desse segmento foram as de adoção de novas tecnologias e de treinamento de pessoal.
O estudo aferiu 80 das maiores empresas do setor de Turismo do Brasil, as quais registraram faturamento total de R$ 64,6 bilhões no ano passado.
As empresas também informaram ter ocorrido expansão em somente 6% do mercado, inalterabilidade em 5% e retração em 89%. Maior faturamento no mesmo período foi detectado em 10% das agências de viagens, enquanto 34% acusaram estabilidade e 56%, decréscimo, resultando em um saldo de -46%, com variação média de -5%. Dentre as razões que justificam a redução do faturamento, foram mencionados o momento econômico desfavorável, o aumento dos custos operacionais e a redução do número de viagens corporativas.
Constatou-se, ainda, aumento de preços para 16% do mercado, inalterabilidade para 43% e queda para 41% (saldo de -25%), com variação média de -9,9%. A procura por destinos nacionais representou 67% das vendas realizadas pelas agências de viagens pesquisadas, enquanto 33% corresponderam à demanda por destinos internacionais, fator que tomou como carro-chefe a desvalorização do real frente ao dólar.
PERSPECTIVAS PARA ESTE ANO
A inesperada evolução insatisfatória dos negócios, no ano passado, induziu empresários a reduzirem o quadro de pessoal: nenhuma assinalação de aumento, 9% de inalterabilidade e 91% de diminuição (saldo de -91%, com variação média total de -9,6%).
A parcela do mercado de agências de viagens que realizou investimentos alcançou 90%, em percentual equivalente a 7,5% do faturamento global. As áreas/atividades que foram beneficiadas prioritariamente pelos investimentos realizados pelas empresas desse segmento foram as de adoção de novas tecnologias e de treinamento de pessoal.
O estudo aferiu 80 das maiores empresas do setor de Turismo do Brasil, as quais registraram faturamento total de R$ 64,6 bilhões no ano passado.