Diretora da Web Viagens rebate acusações; leia

A pedido do Portal PANROTAS, a diretora da Web Viagens, Thiara Haydee, exerceu o direito de resposta sobre o caso envolvendo o encerramento das atividades da empresa.

A empresária enviou e-mail rebatendo as acusações de que a agência não embarca clientes desde novembro. Segundo ela, a afirmação é “absurda”. “Houve embarques regulares até encerrarmos nossa operação. Nenhuma empresa conseguiria operar tanto tempo sem embarcar ninguém”, justificou Thiara.

Sobre a abertura de uma empresa em Portugal, supostamente chamada de 4 Trip, a dirigente informou que visitou o país para buscar aporte financeiro para reerguer a empresa, e não iniciar outro projeto.

“Era justamente com esses recursos que pretendíamos reverter a situação financeira da Web Viagens. Porém, por questões burocráticas, a remessa dos recursos atrasou e não conseguimos segurar mais a operação. Houve estudo mercadológico para desenvolvermos uma nova marca para pacotes diferenciados, o que não vingou, nada mais”.

PROBLEMAS COM FUNCIONÁRIOS
Os depoimentos de funcionários e ex-funcionários da empresa não foram desmentidos por Thiara Haydee. A promessa é de pagamento de todas as pendências com os profissionais.

“Temos demandas trabalhistas, sim e, infelizmente, o salário deste último mês está parcialmente atrasado por conta dos problemas financeiros que geraram o encerramento de nossa operação. E resolvemos encerrar justamente para não agravar ainda mais este e outros problemas que enfrentamos. De qualquer forma, estamos levantando os recursos necessários para honrar integralmente o salário de abril, pois não pretendemos deixar os funcionários sem receber”, garante ela, que reconheceu também os mais de 120 processos que a Web Viagens acumula no Tribunal de Justiça de São Paulo. No entanto, não considera o número negativo, já que a empresa foi responsável por embarcar 12 mil pessoas no ano passado.

“Assim como vários prestadores de serviço em grande escala, temos demandas em andamento nas quais não concordamos com os argumentos da parte contrária, e por isso estamos discutindo judicialmente.”