Presidente da Abav-SP fala sobre dificuldades e desafios
O presidente da Abav-SP, Constantino Karacostas, enviou artigo ao Portal PANROTAS em que opina sobre as dificuldades enfrentadas pelas agências de viagens
O presidente da Abav-SP, Constantino Karacostas, enviou artigo ao Portal PANROTAS em que opina sobre as dificuldades enfrentadas pelas agências de viagens. Fala também sobre as possibilidades de ações para vencê-las.
Confira:
“Enfrentar dificuldades e vencer desafios
O cenário está cada vez mais difícil para as agências de viagens manterem as suas atividades dentro dos moldes convencionais.
A velocidade imposta pela dinâmica da comunicação em tempo real impacta direta e indiretamente sobre a compreensão que os clientes fazem dos fatos. Um exemplo cotidiano: quando um agente de viagens empenha seu tempo para explicar que determinada tarifa promocional, alardeada aos quatro ventos pelo fornecedor X, foi lançada com reduzidíssima disponibilidade. Pior: quando está disponível, mas condicionadas a um conjunto de regras que renovam o significado da sabedoria contida em uma expressão conhecida, mas que é cada vez mais frequente no setor de turismo: “O barato sai caro”.
Neste contexto, sim, é comum também vários dirigentes das agências de viagens se preocuparem e de fato investirem em tecnologia, com a perspectiva de obter ganhos de competitividade a partir da agilidade proporcionada por sistemas de busca pela menor tarifa, melhores relatórios de BI, sistema de gestão de viagens, de fácil integração, abastecidos pelo XML, aprimorados por ERPs, tipo SAP, entre outros. Embora eficiente, este caminho é custoso e impõe concentração de investimentos.
Outra opção, também recomendável, é a agência de viagens focar em determinados nichos de mercado, investir mais em capacitação de recursos humanos, em treinamento especializado, sem prescindir da tecnologia da informação como ferramenta de comunicação e de interação qualificada com os seus clientes.
Em ambos os casos, no mercado brasileiro, assim como em outros países, existem cases de sucesso que comprovam a pertinência das estratégias recomendadas, adotadas e impulsionadas pelo fim do comissionamento e a cobrança de fee – o que, aliás, tende a ser mais desafiador em mercados onde pagar por serviços conflita com a cultura do levar vantagem em tudo.
Por isso, fusões, alianças estratégicas, redes de franquias, aquisições e outras modalidades afins só tendem a prosperar, assim como a consultoria de viagens também, desde que personalizada, exclusiva, direcionada aos consumidores – às pessoas física e jurídicas que prezam pelo atendimento one-to-one, – e abastecidas sempre das melhores parcerias, criteriosamente selecionadas.
Como empresário e, também, como presidente da Abav-SP, reafirmo a minha plena e inabalável confiança no valor da consultoria de viagens que é capaz de aliar parceiros em tecnologia da informação, ao conhecimento qualificado e à constante atualização profissional. Tudo isso equilibrado por uma boa dose de ousadia e empreendedorismo.
Afinal, enfrentar dificuldades e vencer desafios é o lema de todo agente de viagens, ontem, hoje e sempre.”
Confira:
“Enfrentar dificuldades e vencer desafios
O cenário está cada vez mais difícil para as agências de viagens manterem as suas atividades dentro dos moldes convencionais.
A velocidade imposta pela dinâmica da comunicação em tempo real impacta direta e indiretamente sobre a compreensão que os clientes fazem dos fatos. Um exemplo cotidiano: quando um agente de viagens empenha seu tempo para explicar que determinada tarifa promocional, alardeada aos quatro ventos pelo fornecedor X, foi lançada com reduzidíssima disponibilidade. Pior: quando está disponível, mas condicionadas a um conjunto de regras que renovam o significado da sabedoria contida em uma expressão conhecida, mas que é cada vez mais frequente no setor de turismo: “O barato sai caro”.
Neste contexto, sim, é comum também vários dirigentes das agências de viagens se preocuparem e de fato investirem em tecnologia, com a perspectiva de obter ganhos de competitividade a partir da agilidade proporcionada por sistemas de busca pela menor tarifa, melhores relatórios de BI, sistema de gestão de viagens, de fácil integração, abastecidos pelo XML, aprimorados por ERPs, tipo SAP, entre outros. Embora eficiente, este caminho é custoso e impõe concentração de investimentos.
Outra opção, também recomendável, é a agência de viagens focar em determinados nichos de mercado, investir mais em capacitação de recursos humanos, em treinamento especializado, sem prescindir da tecnologia da informação como ferramenta de comunicação e de interação qualificada com os seus clientes.
Em ambos os casos, no mercado brasileiro, assim como em outros países, existem cases de sucesso que comprovam a pertinência das estratégias recomendadas, adotadas e impulsionadas pelo fim do comissionamento e a cobrança de fee – o que, aliás, tende a ser mais desafiador em mercados onde pagar por serviços conflita com a cultura do levar vantagem em tudo.
Por isso, fusões, alianças estratégicas, redes de franquias, aquisições e outras modalidades afins só tendem a prosperar, assim como a consultoria de viagens também, desde que personalizada, exclusiva, direcionada aos consumidores – às pessoas física e jurídicas que prezam pelo atendimento one-to-one, – e abastecidas sempre das melhores parcerias, criteriosamente selecionadas.
Como empresário e, também, como presidente da Abav-SP, reafirmo a minha plena e inabalável confiança no valor da consultoria de viagens que é capaz de aliar parceiros em tecnologia da informação, ao conhecimento qualificado e à constante atualização profissional. Tudo isso equilibrado por uma boa dose de ousadia e empreendedorismo.
Afinal, enfrentar dificuldades e vencer desafios é o lema de todo agente de viagens, ontem, hoje e sempre.”