Como é operar uma empresa de capital aberto no Turismo
Paulo Padula, Luiz Eduardo Falco e Roberto Mendes dissecaram o processo de abertura de capital de Decolar, CVC Corp e Localiza
Exposição, cobrança, recompensa e risco são, na prática, os pilares que suportam uma empresa na decisão de abrir capital na bolsa de valores. Seja em Nova York, como a Decolar.com, ou em São Paulo, como no caso de CVC Corp e Localiza, o processo foi dissecado por líderes dessas três empresas em um debate no palco do Fórum PANROTAS. Confira os destaques abaixo.
EVOLUÇÃO NATURAL
"Tudo começa com um empreendedor que inicia seu negócio, aposta nisso, cresce e acaba buscando por sócios para expandir. O próximo passo é a evolução na direção do capital", explicou o CEO da CVC Corp, Luiz Eduardo Falco.
A chegada do investimento traz novas oportunidades de negócios e uma visão mais ampla, mas obriga, também, a empresa a aprender o processo de compliance. Prestar contas a acionistas passa a ser uma rotina que pode, dependendo do desempenho, influenciar na imagem do negócio.
"A gente passa a ter um monte de chefes, e o dinheiro deles é mais 'caro'. Isso faz com que a responsabilidade cresça", destacou o country manager do Decolar para o Brasil, Paulo Padula.
MAIS RESPONSABILIDADE
Além do acionista, a sociedade também se torna um novo "chefe" da empresa de capital aberto. Ações beneficentes, compromisso com o meio ambiente ou qualquer outra ação que influencie na imagem da companhia passam a ter uma importância muito maior.
"A reputação da Localiza nos permite captar recursos cada vez maiores, mas sendo também cobrados por esse investimentos. Tudo isso é muito volátil, depende de muitos fatores", analisou o diretor de finanças e de relações com investidores da locadora, Roberto Mendes.
Na CVC Corp, Falco destaca a necessidade de "ser e aparentar" para ter um mínimo controle sobre as variáveis que podem influenciar as ações da empresa.
PONTO POSITIVO
"Esse dinheiro nos ajuda a pensar em aquisições, nos ajuda a expandir nosso pensamento em negócios", contou o CEO da CVC Corp. O crescimento exponencial da empresa é, sem dúvidas, o grande benefício da abertura de capital, segundo os três líderes, mas não é o único.
A oportunidade de criar uma proposta de valor com o serviço e desenvolver oportunidades de emprego para a região também atrai as empresas ao processo de IPO. O viés social foi um dos destaques de Padula, da Decolar.
"Não vejo esse com uma análise fria de dinheiro, mas sim como uma maneira de levar empregos ao Brasil e expandir minha equipe", concluiu o country manager.
O Fórum PANROTAS 2018 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, apoio institucional do Sebrae Nacional, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, AMResorts, Argo Solutions, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Esferatur Consolidação, Fecomércio São Paulo, Gol Linhas Aéreas, Delta Air Lines e Air France-KLM, GTA Assist, Localiza Hertz, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio CVB, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando e apoio da CEP Transportes, Pegasus Bus Orlando, Tour House, Vice Versa Tradução Simultânea e Vtex Day.
EVOLUÇÃO NATURAL
"Tudo começa com um empreendedor que inicia seu negócio, aposta nisso, cresce e acaba buscando por sócios para expandir. O próximo passo é a evolução na direção do capital", explicou o CEO da CVC Corp, Luiz Eduardo Falco.
A chegada do investimento traz novas oportunidades de negócios e uma visão mais ampla, mas obriga, também, a empresa a aprender o processo de compliance. Prestar contas a acionistas passa a ser uma rotina que pode, dependendo do desempenho, influenciar na imagem do negócio.
"A gente passa a ter um monte de chefes, e o dinheiro deles é mais 'caro'. Isso faz com que a responsabilidade cresça", destacou o country manager do Decolar para o Brasil, Paulo Padula.
MAIS RESPONSABILIDADE
Além do acionista, a sociedade também se torna um novo "chefe" da empresa de capital aberto. Ações beneficentes, compromisso com o meio ambiente ou qualquer outra ação que influencie na imagem da companhia passam a ter uma importância muito maior.
"A reputação da Localiza nos permite captar recursos cada vez maiores, mas sendo também cobrados por esse investimentos. Tudo isso é muito volátil, depende de muitos fatores", analisou o diretor de finanças e de relações com investidores da locadora, Roberto Mendes.
Na CVC Corp, Falco destaca a necessidade de "ser e aparentar" para ter um mínimo controle sobre as variáveis que podem influenciar as ações da empresa.
PONTO POSITIVO
"Esse dinheiro nos ajuda a pensar em aquisições, nos ajuda a expandir nosso pensamento em negócios", contou o CEO da CVC Corp. O crescimento exponencial da empresa é, sem dúvidas, o grande benefício da abertura de capital, segundo os três líderes, mas não é o único.
A oportunidade de criar uma proposta de valor com o serviço e desenvolver oportunidades de emprego para a região também atrai as empresas ao processo de IPO. O viés social foi um dos destaques de Padula, da Decolar.
"Não vejo esse com uma análise fria de dinheiro, mas sim como uma maneira de levar empregos ao Brasil e expandir minha equipe", concluiu o country manager.
O Fórum PANROTAS 2018 conta com aliança institucional da CNC Sesc Senac, apoio institucional do Sebrae Nacional, patrocínio de Accor Hotels, Aerolíneas Argentinas, AMResorts, Argo Solutions, Best Western Hotels & Resorts, Beto Carrero World, CVC, Elo, Esferatur Consolidação, Fecomércio São Paulo, Gol Linhas Aéreas, Delta Air Lines e Air France-KLM, GTA Assist, Localiza Hertz, Omnibees, R1 Soluções Audiovisuais, Reserve, Rio CVB, Royal Palm Hotels & Resorts, Sabre, Tes Cenografia, Villa Blue Tree, Visit Orlando e apoio da CEP Transportes, Pegasus Bus Orlando, Tour House, Vice Versa Tradução Simultânea e Vtex Day.