Sabre aposta na tecnologia para evoluir em meio à crise
Em entrevista ao Portal PANROTAS, executivos da empresa falam sobre desafios e oportunidades da pandemia
A pandemia de covid-19 vem acelerando, inevitavelmente, a mudança tecnológica na indústria de Viagens e Turismo. Seja por necessidade ou por oportunidade, os players do setor se viram (e continuam se vendo) em um momento desafiador, que pede por novas ações e estratégias. A Sabre Corporation, desde o início, busca alternativas e soluções para entregar um mercado de viagens cada vez mais personalizado às companhias e usuários.
“A tecnologia ajudará a hospedar as soluções sem contato em vários processos do mercado. Não precisamos mais de papel ou documentos, o reconhecimento facial vem sendo cada vez mais trabalhado para ser implementado. Ano passado, por exemplo, assinamos um acordo com o Google pensando em acelerar as experiências nas nossas plataformas, aproveitando toda a revolução da tecnologia. A ideia é trazer novas soluções e produtos para o ecossistema, pensando no processo de recuperação da indústria, e também na nova necessidade do cliente. Precisamos estar prontos para isso para sermos competitivos”, explica o vice-presidente de Vendas e Gestão de Clientes de Agências para a América Latina e Caribe do Sabre, Esteban Velasquez, em entrevista para o Portal PANROTAS.
Por meio da parceria com o Google Cloud, feita em janeiro de 2020, a empresa de tecnologia pretende melhorar a agilidade operacional com o desenvolvimento de novos serviços, além de criar um novo mercado para companhias aéreas, hotéis e agências de viagens. Já em março desse ano, a companhia lançou o New Airline Storefront, um produto para tornar mais fácil a comparação de ofertas das aéreas nos canais indiretos.
“Inteligência artificial e machine learning são recursos muito importantes para todas as empresas. A crise acabou sendo uma oportunidade para pensar como evoluir o negócio e tirar vantagem desses serviços. A indústria de viagens é bem complexa, por isso a ideia é aproveitar essas novas tecnologias para facilitar a experiência e o processo de venda de conteúdos. E, assim, gerar valor”, aponta Velasquez.
DISTRIBUIÇÃO DAS VIAGENS
Será que vai haver ou já está havendo uma transformação na distribuição de viagens depois da pandemia? Segundo Velasquez, o mercado continuará vendo uma evolução. Além disso, é preciso entender que as companhias aéreas, por exemplo, são donas de seus produtos e entendem a melhor forma de distribuí-los.
“Ao mesmo tempo, elas terão de avaliar o melhor jeito de distribuir o conteúdo de forma indireta, nos canais indiretos. As transportadoras são diferentes umas das outras. Algumas são concentradas em voos mais curtos, outras fazem um mix de curtos e longos, ou então uma está investimento mais em NDC do que a outra... A expectativa das aéreas e os desafios têm de se adaptar na visão comercial e tecnológica do nosso futuro.”
Outra transformação é nas próprias plataformas do setor. As empresas terão de estar preparadas para lidar, provavelmente, com um mundo de API. De acordo com o vice-presidente para Agências, esta é uma língua comum, capaz de comunicar com todos os atores do setor.
“Alguns mercados estão mais preparados, Brasil é um deles, que tem feito um bom trabalho em evolução tecnológica. Em outros vemos empresas adotando soluções terceirizadas, mas não criando suas próprias. E agora elas entendem que precisam investir em alguns recursos focando nesta questão”, explica.
RECUPERAÇÃO DO SETOR
A pergunta que paira sobre todos os setores e, principalmente, no de Turismo é sobre quando e como as viagens vão voltar. É difícil fazer qualquer previsão ou futurologia, mas o Sabre se baseia em quatro conceitos fundamentais para avaliar o processo de recuperação.
O primeiro é seguir analisando o desdobramento e situação da covid-19 e da vacinação. O segundo diz respeito às ações dos governos ao redor do mundo e como cada um deles está tomando decisões quanto às restrições. Em seguida vem a avaliação dos fornecedores do ecossistema de viagens, como cada player da indústria vem se comportando. E, por fim, a empresa avalia o sentimento dos consumidores.
“A indústria de viagens é muito resiliente, sempre foi. Em qualquer crise global o setor de Turismo se recuperou. Esses quatro conceitos alinhados nos ajudam a entender como o mercado vai responder e ativar as viagens, como já vem acontecendo em algumas regiões”, finaliza o diretor regional da Sabre Travel Solutions para a região que inclui Colômbia, Peru, Equador e Venezuela, Jose Guzman, que, inclusive, passou a ocupar o cargo em outubro de 2020, aceitado o desafio em meio à pandemia.
“A tecnologia ajudará a hospedar as soluções sem contato em vários processos do mercado. Não precisamos mais de papel ou documentos, o reconhecimento facial vem sendo cada vez mais trabalhado para ser implementado. Ano passado, por exemplo, assinamos um acordo com o Google pensando em acelerar as experiências nas nossas plataformas, aproveitando toda a revolução da tecnologia. A ideia é trazer novas soluções e produtos para o ecossistema, pensando no processo de recuperação da indústria, e também na nova necessidade do cliente. Precisamos estar prontos para isso para sermos competitivos”, explica o vice-presidente de Vendas e Gestão de Clientes de Agências para a América Latina e Caribe do Sabre, Esteban Velasquez, em entrevista para o Portal PANROTAS.
Por meio da parceria com o Google Cloud, feita em janeiro de 2020, a empresa de tecnologia pretende melhorar a agilidade operacional com o desenvolvimento de novos serviços, além de criar um novo mercado para companhias aéreas, hotéis e agências de viagens. Já em março desse ano, a companhia lançou o New Airline Storefront, um produto para tornar mais fácil a comparação de ofertas das aéreas nos canais indiretos.
“Inteligência artificial e machine learning são recursos muito importantes para todas as empresas. A crise acabou sendo uma oportunidade para pensar como evoluir o negócio e tirar vantagem desses serviços. A indústria de viagens é bem complexa, por isso a ideia é aproveitar essas novas tecnologias para facilitar a experiência e o processo de venda de conteúdos. E, assim, gerar valor”, aponta Velasquez.
DISTRIBUIÇÃO DAS VIAGENS
Será que vai haver ou já está havendo uma transformação na distribuição de viagens depois da pandemia? Segundo Velasquez, o mercado continuará vendo uma evolução. Além disso, é preciso entender que as companhias aéreas, por exemplo, são donas de seus produtos e entendem a melhor forma de distribuí-los.
“Ao mesmo tempo, elas terão de avaliar o melhor jeito de distribuir o conteúdo de forma indireta, nos canais indiretos. As transportadoras são diferentes umas das outras. Algumas são concentradas em voos mais curtos, outras fazem um mix de curtos e longos, ou então uma está investimento mais em NDC do que a outra... A expectativa das aéreas e os desafios têm de se adaptar na visão comercial e tecnológica do nosso futuro.”
Outra transformação é nas próprias plataformas do setor. As empresas terão de estar preparadas para lidar, provavelmente, com um mundo de API. De acordo com o vice-presidente para Agências, esta é uma língua comum, capaz de comunicar com todos os atores do setor.
“Alguns mercados estão mais preparados, Brasil é um deles, que tem feito um bom trabalho em evolução tecnológica. Em outros vemos empresas adotando soluções terceirizadas, mas não criando suas próprias. E agora elas entendem que precisam investir em alguns recursos focando nesta questão”, explica.
RECUPERAÇÃO DO SETOR
A pergunta que paira sobre todos os setores e, principalmente, no de Turismo é sobre quando e como as viagens vão voltar. É difícil fazer qualquer previsão ou futurologia, mas o Sabre se baseia em quatro conceitos fundamentais para avaliar o processo de recuperação.
O primeiro é seguir analisando o desdobramento e situação da covid-19 e da vacinação. O segundo diz respeito às ações dos governos ao redor do mundo e como cada um deles está tomando decisões quanto às restrições. Em seguida vem a avaliação dos fornecedores do ecossistema de viagens, como cada player da indústria vem se comportando. E, por fim, a empresa avalia o sentimento dos consumidores.
“A indústria de viagens é muito resiliente, sempre foi. Em qualquer crise global o setor de Turismo se recuperou. Esses quatro conceitos alinhados nos ajudam a entender como o mercado vai responder e ativar as viagens, como já vem acontecendo em algumas regiões”, finaliza o diretor regional da Sabre Travel Solutions para a região que inclui Colômbia, Peru, Equador e Venezuela, Jose Guzman, que, inclusive, passou a ocupar o cargo em outubro de 2020, aceitado o desafio em meio à pandemia.