78% dos brasileiros preferem comprar por app, diz pesquisa
Empresa britânica atua no Brasil e tem clientes como Azul e Decolar.com
O brasileiro está cada vez mais disposto a usar aplicativos para fazer compras. Essa predileção reflete não só em produtos e serviços, como também em viagens. A afirmação parte da Worldpay, empresa britânica de pagamentos on-line, que conduziu uma pesquisa junto à Opinium Research.
Ao entrevistar 16 mil pessoas de dez países, sendo 1.510 do Brasil com idade entre 18 e 75 anos, a companhia chegou à seguinte conclusão: 78% dos brasileiros preferem comprar por meio de um app, acima da média global, de 71%
Geralmente apontado como um “caçador de ofertas”, segundo o próprio gerente da Worldpay
para a América Latina, Juan Pablo D’Antiochia, o nosso consumidor se distancia da curva ao mostrar que 53% dos respondentes ficariam satisfeitos em pagar por algo se a experiência do usuário for melhor. O índice está 12% acima da média global, que registrou 41%.
Ao direcionar para a indústria de viagens, o argentino D’Antiochia disse à reportagem, em encontro com a imprensa realizado nesta segunda, na sede da empresa, em São Paulo, que o Turismo tem se beneficiado dessa facilidade. Mas como é comumente falado, ainda há muito a ser feito nos próximos anos.
O setor foi esmiuçado em três vertentes para a pesquisa: aéreo, agências de viagens on-line (OTA) e portais de viagens. De acordo com o executivo, o brasileiro tem um perfil baseado nas compras com baixa antecedência. “Em dezembro, as empresas têm um pico de venda acima do normal, de 30% a 40%. E são para viagens feitas ali mesmo”, avaliou.
O uso de aplicativos para compra de viagens passou a ser aderido por empresas. A Forma Turismo, por exemplo, iniciou a venda B2C na última semana. Os aplicativos dessa área de consumo devem ser pensados de maneira que proporcionem uma experiência intuitiva de compra. E, claro, a segurança é o ponto mais crítico da fidelização, uma vez que a transação de uma passagem aérea ou de um pacote completo geralmente ultrapassa os R$ 1 mil.
As companhias aéreas, aponta, têm enxergado cada vez mais a necessidade de evolução nesse processo. “Elas [as transportadoras] têm maior interesse em vender direto. Antigamente, os apps eram feitos apenas para o check-in e às vezes não dava certo. Hoje é possível. Agora é possível comprar passagens, antecipar o check-in, marcar assento etc”, disse ele, que tem a Azul Linhas Aéreas e Decolar.com como clientes
A segurança é o principal complicador que impede uma maior adesão dos brasileiros a esse tipo de pagamento. Um total de 63% dos brasileiros aprova o envio de dados biométricos, como reconhecimento facial e impressões digital, para tornar o processo de pagamento mais rápido e seguro.
De acordo com D’Antiochia as empresas devem investir na proteção de dados dos consumidores para que os brasileiros usufruam mais e mais desse serviço. A tecnologia biométrica é apontada como uma das respostas para esse problema existente.
Ao entrevistar 16 mil pessoas de dez países, sendo 1.510 do Brasil com idade entre 18 e 75 anos, a companhia chegou à seguinte conclusão: 78% dos brasileiros preferem comprar por meio de um app, acima da média global, de 71%
Geralmente apontado como um “caçador de ofertas”, segundo o próprio gerente da Worldpay
para a América Latina, Juan Pablo D’Antiochia, o nosso consumidor se distancia da curva ao mostrar que 53% dos respondentes ficariam satisfeitos em pagar por algo se a experiência do usuário for melhor. O índice está 12% acima da média global, que registrou 41%.
Ao direcionar para a indústria de viagens, o argentino D’Antiochia disse à reportagem, em encontro com a imprensa realizado nesta segunda, na sede da empresa, em São Paulo, que o Turismo tem se beneficiado dessa facilidade. Mas como é comumente falado, ainda há muito a ser feito nos próximos anos.
O setor foi esmiuçado em três vertentes para a pesquisa: aéreo, agências de viagens on-line (OTA) e portais de viagens. De acordo com o executivo, o brasileiro tem um perfil baseado nas compras com baixa antecedência. “Em dezembro, as empresas têm um pico de venda acima do normal, de 30% a 40%. E são para viagens feitas ali mesmo”, avaliou.
O uso de aplicativos para compra de viagens passou a ser aderido por empresas. A Forma Turismo, por exemplo, iniciou a venda B2C na última semana. Os aplicativos dessa área de consumo devem ser pensados de maneira que proporcionem uma experiência intuitiva de compra. E, claro, a segurança é o ponto mais crítico da fidelização, uma vez que a transação de uma passagem aérea ou de um pacote completo geralmente ultrapassa os R$ 1 mil.
As companhias aéreas, aponta, têm enxergado cada vez mais a necessidade de evolução nesse processo. “Elas [as transportadoras] têm maior interesse em vender direto. Antigamente, os apps eram feitos apenas para o check-in e às vezes não dava certo. Hoje é possível. Agora é possível comprar passagens, antecipar o check-in, marcar assento etc”, disse ele, que tem a Azul Linhas Aéreas e Decolar.com como clientes
A segurança é o principal complicador que impede uma maior adesão dos brasileiros a esse tipo de pagamento. Um total de 63% dos brasileiros aprova o envio de dados biométricos, como reconhecimento facial e impressões digital, para tornar o processo de pagamento mais rápido e seguro.
De acordo com D’Antiochia as empresas devem investir na proteção de dados dos consumidores para que os brasileiros usufruam mais e mais desse serviço. A tecnologia biométrica é apontada como uma das respostas para esse problema existente.