EUA rejeitaram 14,5% dos vistos de Turismo para brasileiros em 2022
Índice de rejeição ficou levemente acima dos 14,3% registrados em 2021
Um levantamento realizado pela AG Immigration – escritório de advocacia especializado em green cards e com sede em Washington D.C. – revelou que 14,5% dos vistos americanos de Turismo e negócios concedidos a brasileiros em 2022 foram negados pelos Estados Unidos. O índice de rejeição ficou levemente acima ao do ano anterior (14,3%) e bem abaixo do recorde de 23,2% registrado em 2020, durante a pandemia de covid-19.
Com isso, o Brasil foi o 133º mais rejeitado de uma lista de 199 países, segundo os dados que a AG Immigration levantou junto ao Departamento de Estado americano. Concomitantemente, foi o 67º que mais registrou aprovações.
"É um patamar de rejeição baixo, consonante com a média dos últimos oito anos e que realça como o brasileiro tem conseguido se preparar adequadamente para as entrevistas com os oficiais consulares. No entanto, ainda há muita desinformação e mitos que precisam ser derrubados”, explica o advogado de imigração e sócio-fundador da AG Immigration, Felipe Alexandre.
Alexandre explica que a maioria das rejeições se dá porque as pessoas não conseguem comprovar, durante a entrevista e por meio de documentos, que possuem vínculos fortes com Brasil ou que terão condições de se manter financeiramente durante a viagem. "O agente consular pode achar que existe a intenção de o turista permanecer ilegalmente nos EUA".
Outros motivos de rejeição incluem informações desencontradas entre o que foi preenchido no formulário DS-160 e o que foi respondido na entrevista consular, eventual histórico de deportação ou violação de status do candidato, gravidez (para evitar o chamado “turismo de nascimento”) e questões de segurança nacional.
Já entre os mitos citados pelo especialista está o de que as chances de aprovação do visto B1/B2 são maiores quando o turista já tem viagem comprada para os EUA. “As pessoas acham que isso vai pressionar o oficial consular, quando na verdade não há impacto nenhum”, diz.
Por isso, a recomendação é de que qualquer pacote turístico, passagem aérea ou reserva em hotel sejam adquiridos apenas depois que o viajante estiver com o visto aprovado e em mãos.
Os países com as maiores taxas de rejeição do visto B1/B2 em 2022 foram:
Com isso, o Brasil foi o 133º mais rejeitado de uma lista de 199 países, segundo os dados que a AG Immigration levantou junto ao Departamento de Estado americano. Concomitantemente, foi o 67º que mais registrou aprovações.
"É um patamar de rejeição baixo, consonante com a média dos últimos oito anos e que realça como o brasileiro tem conseguido se preparar adequadamente para as entrevistas com os oficiais consulares. No entanto, ainda há muita desinformação e mitos que precisam ser derrubados”, explica o advogado de imigração e sócio-fundador da AG Immigration, Felipe Alexandre.
Alexandre explica que a maioria das rejeições se dá porque as pessoas não conseguem comprovar, durante a entrevista e por meio de documentos, que possuem vínculos fortes com Brasil ou que terão condições de se manter financeiramente durante a viagem. "O agente consular pode achar que existe a intenção de o turista permanecer ilegalmente nos EUA".
Outros motivos de rejeição incluem informações desencontradas entre o que foi preenchido no formulário DS-160 e o que foi respondido na entrevista consular, eventual histórico de deportação ou violação de status do candidato, gravidez (para evitar o chamado “turismo de nascimento”) e questões de segurança nacional.
Já entre os mitos citados pelo especialista está o de que as chances de aprovação do visto B1/B2 são maiores quando o turista já tem viagem comprada para os EUA. “As pessoas acham que isso vai pressionar o oficial consular, quando na verdade não há impacto nenhum”, diz.
Por isso, a recomendação é de que qualquer pacote turístico, passagem aérea ou reserva em hotel sejam adquiridos apenas depois que o viajante estiver com o visto aprovado e em mãos.
Os países com as maiores taxas de rejeição do visto B1/B2 em 2022 foram:
- MICRONÉSIA - 100,00%
- MAURITÂNIA - 89,72%
- DJIBOUTI - 74,44%
- SOMÁLIA - 73,97%
- BURUNDI - 69,52%
- CHADE - 69,39%
- NAURU - 66,67%
- PALAU - 66,67%
- SENEGAL - 66,48%
- MALI - 64,08%