Pesquisa aponta que pandemia ainda gera medo e insegurança
Levantamento do Hibou mensura o sentimento do brasileiro após mais de um ano de pandemia
Preocupação, insegurança cansaço e medo. São esses os principais sentimentos dos brasileiros após mais de um ano convivendo com a pandemia de covid-19. Estudo realizado pela Hibou - empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo - mostra que as sensações consideradas ruins são as mais comuns entre a população do Brasil.
Conforme apurou o levantamento, 78% da população sente preocupação com toda essa situação, 59% se disseram inseguros quanto ao futuro, 51% afirmaram estar cansados, 50% sente medo e 38% sentem exaustão.
Observando o ponto de vista inverso, a pesquisa mostra que ainda há quem tenha boas perspectivas prefira adotar posturas otimistas. Pouco mais de 48% dos pesquisados disseram que sentem esperança e 42% sente mais empatia com o próximo.
ANO DE DESGASTE EMOCIONAL
Os números maiores e que mais afetam o desgaste emocional, são: o medo de alguém de casa ou da família ficar doente para 80% das pessoas e a falta de ação do governo para 58%. Nesse contexto, ações de isolamento são complicadores que devem ser consideradas, já que 23% se sentem pior por não encontrar os amigos, 22% por não poder sair de casa, 19% se incomodam por ter que utilizar máscara na rua e 16% por ter ficado sem trabalho e não viajar.
O índice de casos fatais de contaminação também contribui para esse quadro, diz a pesquisa. Entre os perguntados, 60% afirmou que perdeu alguém que era próximo de um conhecido, e quase metade dos entrevistados (49,6%) relatou que perdeu algum familiar ou amigo. Apenas 9,3% não perdeu ou conhece alguém que tenha perdido alguém para o coronavírus.
COMO A QUARENTENA É ENCARADA
Segundo informam os indicativos da Hibou, sete em cada dez brasileiros estão aplicando os principais protocolos de biossegurança. "Outro dado surpreendente é que, mesmo insatisfeitas, lá em abril de 2020, 85% das pessoas recomendariam a amigos ficar em casa para conter a proliferação do vírus. Esse número caiu muito em 2021 e apenas 43% fariam essa recomendação. Ou seja, depois de tanto tempo as pessoas estão desacreditando que ficar em casa é um caminho válido", pondera uma das sócias da Hibou, Ligia Mello.
O estudo perguntou também quais as mudanças de comportamento em combate à pandemia seguem ativas no cotidiano do brasileiro. Para essa questão, 79% afirma segue utilizando uma máscara ao sair de casa, 73% lava a mão com mais frequência, 70% evita locais públicos, 69% reduziu visitas à casa de amigos, 47% se policia para não encostar em superfícies públicas (maçanetas, botão de elevador e etc.) e 46% tenta não tocar o rosto na rua.
O brasileiro (46%) se informa sobre a situação da pandemia principalmente pelas redes sociais.
No âmbito do trabalho, 20% dos pesquisados informaram que ainda estão cumprindo a rotina home office.
FECHAMENTOS
Uma fatia de 64% continua em casa e saindo estritamente para o necessário, 31% continuam trabalhando normalmente fora de casa, mas tomando os devidos cuidados e 12% seguem em casa, mas saindo mais que no início da pandemia. Outros 2% disseram não acreditar mais na quarentena; 1% alega nunca ter feito isolamento social.
A pesquisa também abordou a opinião da população sobre o fechamento das atividades e comércio nas últimas e próximas semanas. Atividades como escolas (43%), bares (39%), academias (49%), shoppings (32%) e parques e praias (63%) deveriam fechar completamente por mais uma semana. A abertura dos supermercados (48%) é a única atividade que, segundo a população, deveria funcionar normalmente.
O brasileiro considera diferente o consumo na mesa entre bares e restaurantes, já que, para alimentação, 41% acreditam que é um serviço que deve continuar funcionando, mas apenas por delivery e internet. Já os serviços gerais (40%), como cabeleireiro e lavanderia, ao lado de fábricas e indústrias (43%), deveriam funcionar em horário reduzido.
Cerca de 1,6 mil brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, entre 29 e 30 de março de 2021.
Conforme apurou o levantamento, 78% da população sente preocupação com toda essa situação, 59% se disseram inseguros quanto ao futuro, 51% afirmaram estar cansados, 50% sente medo e 38% sentem exaustão.
Observando o ponto de vista inverso, a pesquisa mostra que ainda há quem tenha boas perspectivas prefira adotar posturas otimistas. Pouco mais de 48% dos pesquisados disseram que sentem esperança e 42% sente mais empatia com o próximo.
ANO DE DESGASTE EMOCIONAL
Os números maiores e que mais afetam o desgaste emocional, são: o medo de alguém de casa ou da família ficar doente para 80% das pessoas e a falta de ação do governo para 58%. Nesse contexto, ações de isolamento são complicadores que devem ser consideradas, já que 23% se sentem pior por não encontrar os amigos, 22% por não poder sair de casa, 19% se incomodam por ter que utilizar máscara na rua e 16% por ter ficado sem trabalho e não viajar.
O índice de casos fatais de contaminação também contribui para esse quadro, diz a pesquisa. Entre os perguntados, 60% afirmou que perdeu alguém que era próximo de um conhecido, e quase metade dos entrevistados (49,6%) relatou que perdeu algum familiar ou amigo. Apenas 9,3% não perdeu ou conhece alguém que tenha perdido alguém para o coronavírus.
COMO A QUARENTENA É ENCARADA
Segundo informam os indicativos da Hibou, sete em cada dez brasileiros estão aplicando os principais protocolos de biossegurança. "Outro dado surpreendente é que, mesmo insatisfeitas, lá em abril de 2020, 85% das pessoas recomendariam a amigos ficar em casa para conter a proliferação do vírus. Esse número caiu muito em 2021 e apenas 43% fariam essa recomendação. Ou seja, depois de tanto tempo as pessoas estão desacreditando que ficar em casa é um caminho válido", pondera uma das sócias da Hibou, Ligia Mello.
O estudo perguntou também quais as mudanças de comportamento em combate à pandemia seguem ativas no cotidiano do brasileiro. Para essa questão, 79% afirma segue utilizando uma máscara ao sair de casa, 73% lava a mão com mais frequência, 70% evita locais públicos, 69% reduziu visitas à casa de amigos, 47% se policia para não encostar em superfícies públicas (maçanetas, botão de elevador e etc.) e 46% tenta não tocar o rosto na rua.
O brasileiro (46%) se informa sobre a situação da pandemia principalmente pelas redes sociais.
No âmbito do trabalho, 20% dos pesquisados informaram que ainda estão cumprindo a rotina home office.
FECHAMENTOS
Uma fatia de 64% continua em casa e saindo estritamente para o necessário, 31% continuam trabalhando normalmente fora de casa, mas tomando os devidos cuidados e 12% seguem em casa, mas saindo mais que no início da pandemia. Outros 2% disseram não acreditar mais na quarentena; 1% alega nunca ter feito isolamento social.
A pesquisa também abordou a opinião da população sobre o fechamento das atividades e comércio nas últimas e próximas semanas. Atividades como escolas (43%), bares (39%), academias (49%), shoppings (32%) e parques e praias (63%) deveriam fechar completamente por mais uma semana. A abertura dos supermercados (48%) é a única atividade que, segundo a população, deveria funcionar normalmente.
O brasileiro considera diferente o consumo na mesa entre bares e restaurantes, já que, para alimentação, 41% acreditam que é um serviço que deve continuar funcionando, mas apenas por delivery e internet. Já os serviços gerais (40%), como cabeleireiro e lavanderia, ao lado de fábricas e indústrias (43%), deveriam funcionar em horário reduzido.
Cerca de 1,6 mil brasileiros respondeu a pesquisa de forma digital, entre 29 e 30 de março de 2021.