Viagens internacionais voltam a níveis dos anos 1990 por causa da covid
Setor levará de dois anos e meio a quatro anos para voltar a níveis de 2019
De janeiro a outubro, segundo dados da Organização Mundial do Turismo (OMT), destinos em todo o mundo deixaram de receber 900 milhões de viajantes internacionais de janeiro a outubro, em comparação aos números de 2019. Uma perda de US$ 935 bilhões em receita gerada pelo Turismo, dez vezes mais que as perdas de 2009, por conta da crise econômica global.
“Mesmo com as notícias de uma vacina devolvendo a confiança aos viajantes, ainda há um longo caminho para a recuperação. Por isso devemos fazer esforços para reabrir as fronteiras com segurança e apoiar os empregos e negócios do Turismo”, disse o secretário geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
A expectativa da OMT é que 2020 termine com uma queda em viagens internacionais entre 70% e 75%, o que coloca o Turismo mundial em níveis de 30 anos atrás, com um bilhão a menos de chegadas e uma perda que ultrapassará US$ 1 trilhão nos gastos com viagens e US$ 2 trilhões de impacto negativo no PIB global.
RESTRIÇÕES
A região da Ásia/Pacífico, a primeira a sofrer os impactos da pandemia de covid-19, e a com maior nível de restrições às viagens até hoje, viu uma queda de 82% nas chegadas internacionais nos dez primeiros meses do ano. Some-se a isso o receio dos viajantes do Ocidente em visitar destinos muito longe de casa e mais distantes de suas culturas e hábitos.
O Oriente Médio vem na sequência em índice de queda de chegadas internacionais, com 73%, seguido da África, com 69%, e Américas e Europa com 68% cada. O ressurgimento do vírus na Europa provavelmente deve frear os “bons” resultados de setembro e outubro, quando a queda de viajantes internacionais foi de 72% e 76%, respectivamente, menos que outras regiões (a Ásia registrou quase 100% de queda, por exemplo). A Europa foi o continente com mais flexibilização de restrições, especialmente entre os membros do Espaço Schengen.
Já a reabertura do Caribe tem melhorado os índices das Américas nos últimos dois meses. A criação de bolhas de segurança entre países, como anunciaram Austrália e Nova Zelândia, é uma tendência para a reabertura das fronteiras.
De acordo com o último levantamento da OMT, 18% dos destinos mundiais continuam fechados, contra 82% em abril. A previsão de retorno das viagens internacionais com mais consistência é para o segundo semestre de 2021. E a volta aos níveis de 2019 está prevista entre dois anos e meio e quatro anos. Até lá, países com mercados domésticos relevantes e gigantescos, como Estados Unidos, Brasil, China e México levam vantagens, além do fluxo intra-europeu e do tráfego entre países vizinhos, como Brasil e Argentina e México e Estados Unidos.
“Mesmo com as notícias de uma vacina devolvendo a confiança aos viajantes, ainda há um longo caminho para a recuperação. Por isso devemos fazer esforços para reabrir as fronteiras com segurança e apoiar os empregos e negócios do Turismo”, disse o secretário geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
A expectativa da OMT é que 2020 termine com uma queda em viagens internacionais entre 70% e 75%, o que coloca o Turismo mundial em níveis de 30 anos atrás, com um bilhão a menos de chegadas e uma perda que ultrapassará US$ 1 trilhão nos gastos com viagens e US$ 2 trilhões de impacto negativo no PIB global.
RESTRIÇÕES
A região da Ásia/Pacífico, a primeira a sofrer os impactos da pandemia de covid-19, e a com maior nível de restrições às viagens até hoje, viu uma queda de 82% nas chegadas internacionais nos dez primeiros meses do ano. Some-se a isso o receio dos viajantes do Ocidente em visitar destinos muito longe de casa e mais distantes de suas culturas e hábitos.
O Oriente Médio vem na sequência em índice de queda de chegadas internacionais, com 73%, seguido da África, com 69%, e Américas e Europa com 68% cada. O ressurgimento do vírus na Europa provavelmente deve frear os “bons” resultados de setembro e outubro, quando a queda de viajantes internacionais foi de 72% e 76%, respectivamente, menos que outras regiões (a Ásia registrou quase 100% de queda, por exemplo). A Europa foi o continente com mais flexibilização de restrições, especialmente entre os membros do Espaço Schengen.
Já a reabertura do Caribe tem melhorado os índices das Américas nos últimos dois meses. A criação de bolhas de segurança entre países, como anunciaram Austrália e Nova Zelândia, é uma tendência para a reabertura das fronteiras.
De acordo com o último levantamento da OMT, 18% dos destinos mundiais continuam fechados, contra 82% em abril. A previsão de retorno das viagens internacionais com mais consistência é para o segundo semestre de 2021. E a volta aos níveis de 2019 está prevista entre dois anos e meio e quatro anos. Até lá, países com mercados domésticos relevantes e gigantescos, como Estados Unidos, Brasil, China e México levam vantagens, além do fluxo intra-europeu e do tráfego entre países vizinhos, como Brasil e Argentina e México e Estados Unidos.