Mulheres fazem mais uso da internet como canal de vendas
Entretanto, quando se trata de uso de ferramentas digitais mais complexas, o percentual de homens é maior.
As redes sociais, aplicativos e internet são mais utilizados pelas mulheres empreendedoras como canais de venda do que pelos homens donos de negócios. De acordo com pesquisa do Sebrae, realizada em parceria com a FGV, 69% das empresárias já vendiam ou passaram a vender online, com o auxílio desses canais, a partir da crise causada pela pandemia do coronavírus. Entre os empresários, esse percentual é de 63%.
Entretanto, quando se trata de uso de ferramentas digitais mais complexas, para gestão do negócio, o percentual de homens é bem maior do que de mulheres, com destaque para utilização de recursos para automação de processos, por exemplo. Enquanto 68% deles já utilizam esse tipo de ferramenta, entre elas o percentual é de 32%.
Para a analista de empreendedorismo feminino no Sebrae, Renata Malheiros, a pesquisa mostra que as mulheres empreendedoras estão mais abertas ao universo da internet para comercializar produtos e manter o relacionamento com os clientes de forma online. “Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing via mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia. Por outro lado, observamos, pela pesquisa, que elas necessitam aprimorar mais a gestão dos negócios com ferramentas digitais”, avaliou.
De acordo com a analista do Sebrae, a pandemia também chama atenção para o fato de as mulheres estarem muito mais envolvidas com atividades domésticas ou cuidados com filhos e idosos durante este período, o que contribui para que elas tenham menos tempo para se dedicar aos negócios. “Sabemos que essa é uma realidade cultural do nosso País e que outras pesquisas do Sebrae já mostraram que as mulheres dedicam, em média, 17% menos horas semanais aos negócios do que os homens, por estarem envolvidas com o que chamamos de economia de cuidados, seja com a casa ou com familiares. Então, a crise da pandemia jogou um holofote nessa questão porque vimos que as crianças estão em casa, houve dispensa de ajudantes e essas atividades recaíram muito mais sobre as mulheres”, destacou.
Confira abaixo outras informações da pesquisa.
Os dados apresentados fazem parte da 6ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, que é realizada desde a chegada da pandemia ao país. O levantamento, realizado na última semana de julho, colheu informações de 6.506 donos e donas de micro e pequenas empresas de todos os estados e do Distrito Federal.
Entretanto, quando se trata de uso de ferramentas digitais mais complexas, para gestão do negócio, o percentual de homens é bem maior do que de mulheres, com destaque para utilização de recursos para automação de processos, por exemplo. Enquanto 68% deles já utilizam esse tipo de ferramenta, entre elas o percentual é de 32%.
Para a analista de empreendedorismo feminino no Sebrae, Renata Malheiros, a pesquisa mostra que as mulheres empreendedoras estão mais abertas ao universo da internet para comercializar produtos e manter o relacionamento com os clientes de forma online. “Percebemos que os pequenos negócios mantidos por mulheres seguem a tendência de vendas online e marketing via mídias sociais. Esse movimento já vinha sendo notado, mas foi acelerado com a pandemia. Por outro lado, observamos, pela pesquisa, que elas necessitam aprimorar mais a gestão dos negócios com ferramentas digitais”, avaliou.
De acordo com a analista do Sebrae, a pandemia também chama atenção para o fato de as mulheres estarem muito mais envolvidas com atividades domésticas ou cuidados com filhos e idosos durante este período, o que contribui para que elas tenham menos tempo para se dedicar aos negócios. “Sabemos que essa é uma realidade cultural do nosso País e que outras pesquisas do Sebrae já mostraram que as mulheres dedicam, em média, 17% menos horas semanais aos negócios do que os homens, por estarem envolvidas com o que chamamos de economia de cuidados, seja com a casa ou com familiares. Então, a crise da pandemia jogou um holofote nessa questão porque vimos que as crianças estão em casa, houve dispensa de ajudantes e essas atividades recaíram muito mais sobre as mulheres”, destacou.
Confira abaixo outras informações da pesquisa.
- Empresárias se mostram mais pessimistas do que os empresários sobre o retorno dos clientes. Enquanto 73% delas acreditam que menos da metade da clientela irá voltar a frequentar os estabelecimentos, 68% deles possuem a mesma opinião.
- Quando se observa o percentual de empreendedores que trabalham em casa, é expressiva a diferença entre homens e mulheres, sendo 35% para elas e 27% para eles.
- A maioria dos empreendedores está em processo de reabertura, com ligeira vantagem para as mulheres (55%) em relação aos homens (51%).
- A grande maioria dos empresários (81%), de ambos os gêneros, acusou diminuição do faturamento mensal na pandemia - com as mulheres sendo um pouco mais penalizadas. Em relação a uma semana normal de trabalho, as perdas para elas foram de 59% e, para eles, de 57%.
- Mais da metade dos empresários de ambos os gêneros entrevistados eram MEI, com predominância das mulheres (62% delas contra 53% dos homens).
- Há um percentual de mulheres jovens empreendendo maior do que o de homens. Mas é na faixa etária entre 36 e 55 anos que estão concentrados os empresários de ambos os sexos (60% deles).
- As mulheres são mais escolarizadas do que os homens: 49% delas têm nível superior completo ou pós-graduação contra 40% dos homens com esses mesmos níveis de escolaridade.
- Mais da metade dos empresários não conseguiu empréstimo. Apenas 22% das empreendedoras e 20% dos empreendedores tiveram êxito na obtenção de crédito.
- Empreendedores masculinos e femininos acreditam que a situação econômica do país voltará ao normal em 12 meses.
Os dados apresentados fazem parte da 6ª edição da Pesquisa de Impacto da Pandemia nos Pequenos Negócios, que é realizada desde a chegada da pandemia ao país. O levantamento, realizado na última semana de julho, colheu informações de 6.506 donos e donas de micro e pequenas empresas de todos os estados e do Distrito Federal.