Demanda global de viagens internacionais deve cair 57%
De acordo com a Oxford Economics, queda é equivalente a menos 847 milhões de chegadas de visitantes
De acordo com levantamentos mais recentes da Oxford Economics, a demanda global de viagens internacionais está atualmente prevista para cair 57% em 2020, equivalente a menos 847 milhões de chegadas de visitantes, com uma recuperação mais lenta na segunda metade do ano. O declínio nas viagens está previsto para todas as regiões, com a maior queda prevista, de 69%, para destinos na América do Norte. As dez cidades com a maior queda percentual nas chegadas de visitantes estão todas nos EUA, com Nova York registrando a maior delas, de 79%.
A empresa de análises prevê que a Ásia Pacífico seja a segunda região mais afetada em termos de chegadas internacionais neste ano, refletindo a abordagem cautelosa adotada pelos destinos na reabertura de suas fronteiras para viagens internacionais. O Nordeste Asiático verá o maior declínio regional, com 61%, embora os níveis de 2019 devam ser recuperados até 2023, com algum retorno ao rápido crescimento nos mercados de origem regionais.
Apesar da ação rápida tomada pela Europa para reabrir as fronteiras e incentivar a atividade de viagens, os deslocamentos transfronteiriços ainda devem cair 56% em 2020, com recuperação total esperada até 2024, em linha com a média global. Segundo os dados, a recuperação inicial foi modesta, com restrições de viagens restantes para alguns dos principais países.
As viagens domésticas devem experimentar uma recuperação mais rápida, retornando aos níveis de 2019 em 2022. No entanto, as viagens de entrada não atingirão os níveis do ano passado até 2024, refletindo os efeitos econômicos adversos e o sentimento negativo persistente em relação aos deslocamentos internacionais, incluindo impactos persistentes tanto no lazer quanto nas viagens corporativas.
"A recuperação do Turismo após quedas extremas está agora em andamento em muitos mercados, mas a retomada será lenta e os níveis de 2019 não serão recuperados até 2024. A volta da atividade turística em muitos destinos em todo o mundo neste verão destaca o desejo das pessoas de viajar, mesmo em face de restrições contínuas. O setor tem suportado o impacto da queda da atividade econômica e é crucial para uma recuperação econômica completa", diz o diretor geral para região Emea da Tourism Economics, Dave Goodger.
AMÉRICAS
A companhia estima que as Américas sejam a região global mais afetada, com previsão de queda de 64% das viagens internacionais em 2020. A América do Norte deve sofrer o maior declínio percentual nas chegadas de visitantes, equivalente à perda de 102 milhões. As viagens de ida para o Caribe e América Central e do Sul sofrerão quedas substanciais de 59% e 51%.
Embora as fronteiras dos EUA tenham sido reabertas para países selecionados, os viajantes globais permanecem avessos aos país devido ao aumento de casos de covid-19. Espera-se que as viagens de entrada diminuam 76,5% em 2020, o que equivale a quase 61 milhões de visitantes a menos. Os riscos de desvantagem permanecem em 2021 e uma recuperação total para os níveis de 2019 não é provável até 2025.
Já os altos níveis de desigualdade na América Latina intensificaram os danos causados pela crise do novo coronavírus. O Brasil sofreu um dos piores surtos, com viagens internacionais caindo 46%. Além disso, embora o Caribe já tenha colhido os benefícios de uma economia globalizada, seu desenvolvimento econômico está agora fortemente exposto à pandemia global.
O levantamento completo da Oxford Economics com as atualizações e previsões para o setor de Turismo pode ser acessado neste link.
A empresa de análises prevê que a Ásia Pacífico seja a segunda região mais afetada em termos de chegadas internacionais neste ano, refletindo a abordagem cautelosa adotada pelos destinos na reabertura de suas fronteiras para viagens internacionais. O Nordeste Asiático verá o maior declínio regional, com 61%, embora os níveis de 2019 devam ser recuperados até 2023, com algum retorno ao rápido crescimento nos mercados de origem regionais.
Apesar da ação rápida tomada pela Europa para reabrir as fronteiras e incentivar a atividade de viagens, os deslocamentos transfronteiriços ainda devem cair 56% em 2020, com recuperação total esperada até 2024, em linha com a média global. Segundo os dados, a recuperação inicial foi modesta, com restrições de viagens restantes para alguns dos principais países.
As viagens domésticas devem experimentar uma recuperação mais rápida, retornando aos níveis de 2019 em 2022. No entanto, as viagens de entrada não atingirão os níveis do ano passado até 2024, refletindo os efeitos econômicos adversos e o sentimento negativo persistente em relação aos deslocamentos internacionais, incluindo impactos persistentes tanto no lazer quanto nas viagens corporativas.
"A recuperação do Turismo após quedas extremas está agora em andamento em muitos mercados, mas a retomada será lenta e os níveis de 2019 não serão recuperados até 2024. A volta da atividade turística em muitos destinos em todo o mundo neste verão destaca o desejo das pessoas de viajar, mesmo em face de restrições contínuas. O setor tem suportado o impacto da queda da atividade econômica e é crucial para uma recuperação econômica completa", diz o diretor geral para região Emea da Tourism Economics, Dave Goodger.
AMÉRICAS
A companhia estima que as Américas sejam a região global mais afetada, com previsão de queda de 64% das viagens internacionais em 2020. A América do Norte deve sofrer o maior declínio percentual nas chegadas de visitantes, equivalente à perda de 102 milhões. As viagens de ida para o Caribe e América Central e do Sul sofrerão quedas substanciais de 59% e 51%.
Embora as fronteiras dos EUA tenham sido reabertas para países selecionados, os viajantes globais permanecem avessos aos país devido ao aumento de casos de covid-19. Espera-se que as viagens de entrada diminuam 76,5% em 2020, o que equivale a quase 61 milhões de visitantes a menos. Os riscos de desvantagem permanecem em 2021 e uma recuperação total para os níveis de 2019 não é provável até 2025.
Já os altos níveis de desigualdade na América Latina intensificaram os danos causados pela crise do novo coronavírus. O Brasil sofreu um dos piores surtos, com viagens internacionais caindo 46%. Além disso, embora o Caribe já tenha colhido os benefícios de uma economia globalizada, seu desenvolvimento econômico está agora fortemente exposto à pandemia global.
O levantamento completo da Oxford Economics com as atualizações e previsões para o setor de Turismo pode ser acessado neste link.