Bruno De Lima   |   21/01/2019 12:19

Mercado varejista inicia recuperação após crise econômica

Com mais crédito no mercado, menor desemprego e aumento gradual no poder aquisitivo da população, mercado varejista volta a se reaquecer após período de crise.

O movimento dos consumidores nas lojas de todo o País está se normalizando após a recessão econômica que atingiu o Brasil a partir de 2015. Segundo o indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, o movimento cresceu 6,8% no ano de 2018, superando a alta de 1,1% registrada em 2017 e ficando apenas 0,5% abaixo do patamar de 2014 (período pré-crise).

Os dados são frutos de um levantamento dos volumes de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa – que oferece, dentre outras coisas, análises do risco de crédito que o consumidor apresenta. A média de consultas diárias ao banco de dados da empresa é de seis milhões.

Pixabay/ jarmoluk
Com a diminuição gradual no desemprego e um aumento no poder aquisitivo do brasileiro, varejo experimento reaquecimento econômico após a recessão de 2015.
Com a diminuição gradual no desemprego e um aumento no poder aquisitivo do brasileiro, varejo experimento reaquecimento econômico após a recessão de 2015.
Segundo economistas, a queda da inflação, a expansão moderada do crédito e uma melhora gradual do desemprego durante o segundo semestre de 2018 contribuíram positivamente para a atividade varejista durante o ano.

Outro ponto levantado é o melhor resultado de segmentos mais dependentes da concessão de crédito do que aqueles que estão diretamente ligados apenas à renda. Como consequência, o relatório ainda mostra que a procura pelo crédito em si também está mais forte por parte das pessoas físicas.

Dentre as áreas que mais apresentaram crescimento estão a área de móveis, eletroeletrônicos e informática, que cresceu 10,3%. O segmento de veículos, motos e peças também apresentou resultados positivos, com um aumento de 7,8%. Todos os demais segmentos varejistas registraram quedas; desde supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas (-2,5%) até tecidos, vestuário, calçados e acessórios (-0,9%).

Confira todo o levantamento clicando neste link.

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