Colaboração é fator revolucionário no Turismo; entenda
Em artigo, CEO da Unav, Inês Melo, fala sobre como colaborar é muito mais silencioso do que a tecnologia
Por Inês Melo, CEO da Unav
O que nos transforma? Bela pergunta o Fórum PANROTAS deste ano nos faz, mas sua beleza é diretamente proporcional à dificuldade de respondê-la.
O mundo vem passando por transformações tão profundas que, dizem os mais letrados, se congelassem alguém no ano de 1500 e o descongelassem no ano de 1800 ele não sofreria um impacto tão profundo quanto alguém que tivesse sido congelado durante as últimas três décadas. Estamos falando de 300 versus 30 anos. O mundo mudou mais nos últimos 30 ou 50 anos do que nos 300 anos anteriores.
Como isso impacta nas nossas vidas? De nós, que trabalhamos em um mercado tão difícil e competitivo como o Turismo?
Muitos vão dizer que a tecnologia revolucionou a maneira como o consumidor compra viagens, que a internet mudou a maneira como as agências têm de se apresentar ao cliente, que sem tecnologia não se pode construir um negócio. Que uma agência sem presença on-line não tem como existir mais.
E tudo isso é verdade. Tecnologia e sistemas hoje são a base de qualquer nova empresa. Todas as novas ideias e inovações existentes no mercado se baseiam nestes dois pontos. Contudo, todavia, entretanto, existe algo mais que também está mudando a maneira como se fazem negócios no mundo. É uma revolução muito mais silenciosa do que a tecnologia. Não faz alarde, não tem players gigantes envolvidos, é construída no contato pessoal (como antigamente), um a um. De pessoa para pessoa.
Esta revolução é a colaboração.
Quando eu coloco no Waze, por exemplo, que tal via está com fluxo intenso ou com um acidente, quando eu coloco uma opinião sobre um restaurante para ajudar o estabelecimento ou os próximos usuários, quando eu compartilho um conhecimento nas redes sociais para ajudar outras pessoas, estou usando a tecnologia para estimular a colaboração. Este movimento tende a ser tão poderoso quanto o movimento tecnológico.
Há seis anos eu tive esta visão para o mercado de agenciamento. De que várias agências trabalhando em conjunto, como colaboradores, não como concorrentes, poderiam revolucionar o mercado do agenciamento. Assim surgiu a UNAV, União Nacional das Agências de Viagens, um grupo pequeno que foi crescendo e se fortalecendo com o intuito do bem comum e ganha x ganha, entre agências e fornecedores.
Então, há um ano e meio encontrei mais três “malucos” dispostos a me ajudar a desenvolver este sonho e transformá-lo em um projeto, uma empresa, de onde surgiu a UNAV Central de Negócios SA.
O principal ativo da UNAV é a colaboração entre as agências de viagens e seus fornecedores. Esta palavra está presente a todo o momento e em todas as ações que propomos e fazemos, é uma empresa, então visa ao lucro, mas sempre baseado no ganha x ganha, em agregar valor a todos os envolvidos.
Então respondendo e propondo uma reflexão adicional, acredito que o que nos transforma hoje em dia é a relação pessoal e a colaboração entre indivíduos, acredito que esta é a chave do desenvolvimento para o futuro, mas acima de tudo me pergunto: Como nós transformamos o nosso entorno?
Esse artigo faz parte da edição 1.551 da Revista PANROTAS, que é a edição especial do Fórum PANROTAS 2023.
O que nos transforma? Bela pergunta o Fórum PANROTAS deste ano nos faz, mas sua beleza é diretamente proporcional à dificuldade de respondê-la.
O mundo vem passando por transformações tão profundas que, dizem os mais letrados, se congelassem alguém no ano de 1500 e o descongelassem no ano de 1800 ele não sofreria um impacto tão profundo quanto alguém que tivesse sido congelado durante as últimas três décadas. Estamos falando de 300 versus 30 anos. O mundo mudou mais nos últimos 30 ou 50 anos do que nos 300 anos anteriores.
Como isso impacta nas nossas vidas? De nós, que trabalhamos em um mercado tão difícil e competitivo como o Turismo?
Muitos vão dizer que a tecnologia revolucionou a maneira como o consumidor compra viagens, que a internet mudou a maneira como as agências têm de se apresentar ao cliente, que sem tecnologia não se pode construir um negócio. Que uma agência sem presença on-line não tem como existir mais.
E tudo isso é verdade. Tecnologia e sistemas hoje são a base de qualquer nova empresa. Todas as novas ideias e inovações existentes no mercado se baseiam nestes dois pontos. Contudo, todavia, entretanto, existe algo mais que também está mudando a maneira como se fazem negócios no mundo. É uma revolução muito mais silenciosa do que a tecnologia. Não faz alarde, não tem players gigantes envolvidos, é construída no contato pessoal (como antigamente), um a um. De pessoa para pessoa.
Esta revolução é a colaboração.
Quando eu coloco no Waze, por exemplo, que tal via está com fluxo intenso ou com um acidente, quando eu coloco uma opinião sobre um restaurante para ajudar o estabelecimento ou os próximos usuários, quando eu compartilho um conhecimento nas redes sociais para ajudar outras pessoas, estou usando a tecnologia para estimular a colaboração. Este movimento tende a ser tão poderoso quanto o movimento tecnológico.
Há seis anos eu tive esta visão para o mercado de agenciamento. De que várias agências trabalhando em conjunto, como colaboradores, não como concorrentes, poderiam revolucionar o mercado do agenciamento. Assim surgiu a UNAV, União Nacional das Agências de Viagens, um grupo pequeno que foi crescendo e se fortalecendo com o intuito do bem comum e ganha x ganha, entre agências e fornecedores.
Então, há um ano e meio encontrei mais três “malucos” dispostos a me ajudar a desenvolver este sonho e transformá-lo em um projeto, uma empresa, de onde surgiu a UNAV Central de Negócios SA.
O principal ativo da UNAV é a colaboração entre as agências de viagens e seus fornecedores. Esta palavra está presente a todo o momento e em todas as ações que propomos e fazemos, é uma empresa, então visa ao lucro, mas sempre baseado no ganha x ganha, em agregar valor a todos os envolvidos.
Então respondendo e propondo uma reflexão adicional, acredito que o que nos transforma hoje em dia é a relação pessoal e a colaboração entre indivíduos, acredito que esta é a chave do desenvolvimento para o futuro, mas acima de tudo me pergunto: Como nós transformamos o nosso entorno?
Esse artigo faz parte da edição 1.551 da Revista PANROTAS, que é a edição especial do Fórum PANROTAS 2023.