Ministro faz declaração polêmica sobre assédios na Copa; leia nota
Declaração aconteceu após polêmicas envolvendo vídeos que viralizaram na internet
As polêmicas que cercam os brasileiros assediadores na Copa do Mundo da Rússia ganharam um novo capítulo. O ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, deu uma declaração polêmica ao refletir os casos dos torcedores que gravaram vídeos machistas com mulheres estrangeiras.
Em entrevista ao Uol, o mandatário afirmou que os casos ganharam proporções indevidas. “A repercussão foi grande por causa das redes sociais, não pelo fato em si. Porque não morreu ninguém, ninguém foi assassinado. Perante o mundo real, eu entendo o simbolismo, mas o simbolismo não representa nada estatisticamente”, declarou ele.
Na ocasião, Lummertz estava com uma comitiva da Embratur para realizar o lançamento oficial da campanha Felizes por Natureza, que busca promover e incrementar a vinda de russos ao Brasil.
LEIA SOBRE OS VÍDEOS MACHISTAS NA RÚSSIA AQUI E AQUI
O Portal PANROTAS entrou em contato com o Ministério do Turismo e recebeu um posicionamento da pasta. Em nota, o órgão declarou que houve um “mal-entendido” na declaração e que Lummertz condena o comportamento dos torcedores. Ressalta, ainda, que "não há lugar para machismo e misoginia sob nenhum aspecto". Leia na íntegra abaixo:
“Houve um mal-entendido em relação a uma declaração do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, sobre o assédio de torcedores brasileiros a uma estrangeira. Para evitar equívocos, cabe esclarecer que o ministro condena a atitude dos torcedores e acredita que o machismo e a misoginia não são aceitáveis sob nenhum aspecto, muito menos em um evento como a Copa do Mundo, que promove a integração entre povos e culturas do mundo todo.
A título de esclarecimento, o ministro foi questionado se considerava que esse episódio manchava a imagem do Brasil no Exterior e ponderou que a repercussão do episódio tinha sido majoritariamente interna, nacional e, por isso, não acreditava que essa ação reprovável gerasse qualquer dano à imagem do Brasil enquanto destino turístico internacional.
O ministro disse também que a atitude de meia dúzia de torcedores não correspondia à imagem que os brasileiros têm passado para o mundo na Copa da Rússia, como o nadador americano não representa os milhares de norte-americanos que estiveram no Brasil na Olimpíada 2016. No geral, os brasileiros que estão na Rússia têm feito uma festa bonita e chamado a atenção do mundo positivamente para o nosso país.
Vale destacar que o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, investiu R$ 7 milhões em ações de promoção durante a Copa do Mundo para chamar os turistas estrangeiros para os nossos destinos, ressaltando um dos nossos principais atributos: o povo brasileiro.
O ministro quis dizer que, além do assédio, o Brasil tem problemas graves que precisam ser debatidos e enfrentados, como o governo está fazendo com a violência."
Em entrevista ao Uol, o mandatário afirmou que os casos ganharam proporções indevidas. “A repercussão foi grande por causa das redes sociais, não pelo fato em si. Porque não morreu ninguém, ninguém foi assassinado. Perante o mundo real, eu entendo o simbolismo, mas o simbolismo não representa nada estatisticamente”, declarou ele.
Na ocasião, Lummertz estava com uma comitiva da Embratur para realizar o lançamento oficial da campanha Felizes por Natureza, que busca promover e incrementar a vinda de russos ao Brasil.
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O Portal PANROTAS entrou em contato com o Ministério do Turismo e recebeu um posicionamento da pasta. Em nota, o órgão declarou que houve um “mal-entendido” na declaração e que Lummertz condena o comportamento dos torcedores. Ressalta, ainda, que "não há lugar para machismo e misoginia sob nenhum aspecto". Leia na íntegra abaixo:
“Houve um mal-entendido em relação a uma declaração do ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, sobre o assédio de torcedores brasileiros a uma estrangeira. Para evitar equívocos, cabe esclarecer que o ministro condena a atitude dos torcedores e acredita que o machismo e a misoginia não são aceitáveis sob nenhum aspecto, muito menos em um evento como a Copa do Mundo, que promove a integração entre povos e culturas do mundo todo.
A título de esclarecimento, o ministro foi questionado se considerava que esse episódio manchava a imagem do Brasil no Exterior e ponderou que a repercussão do episódio tinha sido majoritariamente interna, nacional e, por isso, não acreditava que essa ação reprovável gerasse qualquer dano à imagem do Brasil enquanto destino turístico internacional.
O ministro disse também que a atitude de meia dúzia de torcedores não correspondia à imagem que os brasileiros têm passado para o mundo na Copa da Rússia, como o nadador americano não representa os milhares de norte-americanos que estiveram no Brasil na Olimpíada 2016. No geral, os brasileiros que estão na Rússia têm feito uma festa bonita e chamado a atenção do mundo positivamente para o nosso país.
Vale destacar que o Ministério do Turismo, por meio da Embratur, investiu R$ 7 milhões em ações de promoção durante a Copa do Mundo para chamar os turistas estrangeiros para os nossos destinos, ressaltando um dos nossos principais atributos: o povo brasileiro.
O ministro quis dizer que, além do assédio, o Brasil tem problemas graves que precisam ser debatidos e enfrentados, como o governo está fazendo com a violência."