Turismo sem futurologia abre série de palestras do TurTalkings
Evento on-line organizado pela WBoarding recebeu o CEO da PANROTAS, José Guilherme Alcorta
O mercado de Viagens e Turismo sem futurologia foi o tema da palestra conduzida pelo CEO da PANROTAS, José Guilherme Alcorta, no TurTalkings desta segunda-feira (8), uma série de palestras on-line promovidas pela WBoarding. Em relação ao setor hoteleiro, o primeiro ponto abordado na apresentação, o executivo mostrou dados da pesquisa sobre a ocupação hoteleira no Brasil e no mundo.
Estudo elaborado pela STR revelou que houve um aumento, entre os dias 17 e 31 de maio, na taxa de ocupação de alguns hotéis no mundo, sobretudo dos empreendimentos na China, país que foi o primeiro epicentro da covid-19 no planeta.
“Você pode reparar que, em 15 dias, tivemos um aumento na ocupação de todos os hotéis abertos no mundo, o que é um bom sinal se levarmos em consideração a gravidade das consequências da pandemia”, disse Alcorta. “Os números também mostram que, na China, a ocupação chegou a pico de 67%”, completou.
Já em relação ao mercado nacional, a pesquisa revelou que hotéis localizados em centros urbanos com perfil de hóspede de mercados regionais e de lazer e hotéis em cidades secundárias, perto de grandes centros (como Petrópolis, no Rio, Gramado, no Rio Grande do Sul, e Campos do Jordão, em São Paulo, por exemplo) terão melhores caminhos de recuperação. Os que dependem mais do público internacionais, dos eventos e do mercado nacional que precisa do aéreo, levarão mais tempo para se recuperar.
DIRETRIZES PARA RETOMADA
O CEO da PANROTAS também destacou as diretrizes adotadas pela Organização Mundial do Turismo (OMT) para ajudar o setor em uma retomada segura e sustentável. O documento traz orientações a respeito do gerenciamento de fronteiras seguro e contínuo (viagens aéreas, marítimas e terrestres); setor privado; viagem aérea segura; hospitalidade; operadores turísticos e agências de viagens; reuniões e eventos; atrações e parques temáticos; planejamento e gerenciamento de destino.
Para Alcorta, a retomada do setor será lenta. “Mas todo avanço, por menor que seja, precisa ser comemorado”, disse. Ele ainda citou o que especialistas estão chamando de ‘corredores turísticos’, quando dois ou mais países vizinhos que adotaram práticas semelhantes de combate ao vírus se juntam para reabrirem ao mesmo tempo, como Dinamarca e Noruega, por exemplo.
TRVL LAB
A segunda edição da pesquisa Pulso Turismo e Covid-19 também foi apresentada pelo CEO da PANROTAS. O estudo mostrou, entre outras coisas, que a porcentagem de pessoas que não pretendem voltar a viajar internacionalmente até que tudo esteja controlado subiu de 60,5% no primeiro levantamento para 68,2%. Já em relação às viagens nacionais, esse número foi de 45,4% para 54,4%; enquanto a indecisão sobre viagens também aumentou de 31,6% para 37,7%. A pesquia foi feita no momento em que o Brasil atingia altos índices de infecção e morte pela covid-19 (segunda quinzena de maio), daí a piora nos índices em relação à primeira pesquisa, feita no final de março.
Guilherme Alcorta salientou também sobre a importância de os destinos publicarem informações sobre os protocolos de saúde adotados quando chegar o momento de reabrir. “Isso está sendo requerido bastante pelo público final”, afirmou. “Esse novo normal será mais do que necessário para receber novamente os turistas”, completou.
Ele ainda citou o exemplo da Ilha da Madeira (Portugal), que disponibilizou testes rápidos de covid-19 a todos os turistas que desembarcarem no destino.
Clique aqui e tenha acesso à segunda pesquisa Pulso Turismo e Covid-19
Estudo elaborado pela STR revelou que houve um aumento, entre os dias 17 e 31 de maio, na taxa de ocupação de alguns hotéis no mundo, sobretudo dos empreendimentos na China, país que foi o primeiro epicentro da covid-19 no planeta.
“Você pode reparar que, em 15 dias, tivemos um aumento na ocupação de todos os hotéis abertos no mundo, o que é um bom sinal se levarmos em consideração a gravidade das consequências da pandemia”, disse Alcorta. “Os números também mostram que, na China, a ocupação chegou a pico de 67%”, completou.
Já em relação ao mercado nacional, a pesquisa revelou que hotéis localizados em centros urbanos com perfil de hóspede de mercados regionais e de lazer e hotéis em cidades secundárias, perto de grandes centros (como Petrópolis, no Rio, Gramado, no Rio Grande do Sul, e Campos do Jordão, em São Paulo, por exemplo) terão melhores caminhos de recuperação. Os que dependem mais do público internacionais, dos eventos e do mercado nacional que precisa do aéreo, levarão mais tempo para se recuperar.
DIRETRIZES PARA RETOMADA
O CEO da PANROTAS também destacou as diretrizes adotadas pela Organização Mundial do Turismo (OMT) para ajudar o setor em uma retomada segura e sustentável. O documento traz orientações a respeito do gerenciamento de fronteiras seguro e contínuo (viagens aéreas, marítimas e terrestres); setor privado; viagem aérea segura; hospitalidade; operadores turísticos e agências de viagens; reuniões e eventos; atrações e parques temáticos; planejamento e gerenciamento de destino.
Para Alcorta, a retomada do setor será lenta. “Mas todo avanço, por menor que seja, precisa ser comemorado”, disse. Ele ainda citou o que especialistas estão chamando de ‘corredores turísticos’, quando dois ou mais países vizinhos que adotaram práticas semelhantes de combate ao vírus se juntam para reabrirem ao mesmo tempo, como Dinamarca e Noruega, por exemplo.
TRVL LAB
A segunda edição da pesquisa Pulso Turismo e Covid-19 também foi apresentada pelo CEO da PANROTAS. O estudo mostrou, entre outras coisas, que a porcentagem de pessoas que não pretendem voltar a viajar internacionalmente até que tudo esteja controlado subiu de 60,5% no primeiro levantamento para 68,2%. Já em relação às viagens nacionais, esse número foi de 45,4% para 54,4%; enquanto a indecisão sobre viagens também aumentou de 31,6% para 37,7%. A pesquia foi feita no momento em que o Brasil atingia altos índices de infecção e morte pela covid-19 (segunda quinzena de maio), daí a piora nos índices em relação à primeira pesquisa, feita no final de março.
Guilherme Alcorta salientou também sobre a importância de os destinos publicarem informações sobre os protocolos de saúde adotados quando chegar o momento de reabrir. “Isso está sendo requerido bastante pelo público final”, afirmou. “Esse novo normal será mais do que necessário para receber novamente os turistas”, completou.
Ele ainda citou o exemplo da Ilha da Madeira (Portugal), que disponibilizou testes rápidos de covid-19 a todos os turistas que desembarcarem no destino.
Clique aqui e tenha acesso à segunda pesquisa Pulso Turismo e Covid-19