Filip Calixto   |   28/05/2020 13:55
Atualizada em 29/05/2020 10:57

O que fica no setor de eventos depois da pandemia?

Live Check Point de hoje teve o setor de ventos como tema principal.

Live sobre o mercado de eventos trouxe Tatiana Menezes, da Insight Feiras & Negócios, Andreia Chiarato, do Grupo R1, João Paulo Piccolo, da Nürnbergmesse Brasil, Claudia Coelho, do Center Norte, e Artur Andrade, da PANROTAS
Live sobre o mercado de eventos trouxe Tatiana Menezes, da Insight Feiras & Negócios, Andreia Chiarato, do Grupo R1, João Paulo Piccolo, da Nürnbergmesse Brasil, Claudia Coelho, do Center Norte, e Artur Andrade, da PANROTAS
Setor que representa 4% do PIB nacional, segundo dados da Ubrafe (União Brasileira dos Promotores de Feiras) do ano passado, o segmento de eventos foi o tema da live Check Point de hoje (28). Andreia Chiarato (Grupo R1), Claudia Coelho (Center Norte), João Paulo Piccolo (Nürnbergmesse Brasil) e Tatiana Menezes (Insight Feiras & Negócios) foram os convidados da reunião que teve mediação do editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade. Entre os temas em discussão, os debatedores apontaram as lições e práticas que vieram para ficar, mesmo depois que a crise passar.

A incorporação da tecnologia nos procedimentos das feiras e a maior atenção à sustentabilidade financeira e em materiais foram os principais pontos apontados. Mas a união do setor e rigor nas regras sanitárias também apareceram como heranças permanentes do momento.

"Acho que a utilização da tecnologia e a utilização dela como serviço complementar aos encontros presenciais são um fator que veio para ficar", afirmou Andreia Chiarato. De acordo com ela, há uma tendência visível de eventos híbridos de verdade, que tem a participação virtual com papel importante na experiência.

A executiva lembra ainda que, nas últimas semanas, o grupo R1 lançou uma plataforma para visitação virtual de feiras. Para elas, o recurso pode ser incorporado a uma visita de feira no futuro. "O virtual não substitui o presencial, mas pode complementar. Quem sabe disponibilizando a feira toda para quem, indo lá, não conseguiu ver tudo?", sugere.

Claudia Coelho tem uma visão parecida mas aponta também outros aspectos como tendência de feiras menores no futuro, fortalecimento da preocupação com o outro e afirmação da importância do setor como força econômica.

Já para João Paulo Piccolo, da Nürnbergmesse Brasil, a união cultivada nas últimas semanas é um bom achado do momento. "Acredito que o que fica é o fortalecimento do nosso negócio e o reconhecimento da nossa força", afirma.

A representante da Insight Feiras & Negócios cita a necessidade do contato humano como uma lição que vai ficar. "As feiras fazem isso acontecer e vão ser cada vez mais valorizadas.

O projeto é uma parceria da PANROTAS com a Imaginadora, e com apoio da R1.

Você pode conferir a live completa no vídeo a seguir.

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