Da Redação   |   06/01/2020 19:09
Atualizada em 07/01/2020 16:59

Turistas devem respeitar cultura do Qatar, diz organizador da Copa

O secretário-geral do Comitê para Execução e Legado da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, Hassan Al Thawadi, afirmou que o plano apresentado à Fifa tem sido cumprido.


Divulgação
Hassan Al Thawadi, organizador da Copa do Mundo de 2022
Hassan Al Thawadi, organizador da Copa do Mundo de 2022
O secretário-geral do Comitê para Execução e Legado da Copa do Mundo de 2022 no Qatar, Hassan Al Thawadi, afirmou que o plano apresentado à Fifa em 2009 tem sido cumprido, segundo a Folha de S. Paulo. Antes do início do Mundial, os oito estádios previstos estarão finalizados. Além das arenas, o orçamento de US$ 7 bilhões inclui diversas obras de infraestrutura para viabilizar o evento.

Al Thawadi afirma ainda que todos os visitantes, exceto os violentos, serão bem recebidos no Qatar, mas espera que eles também entendam e aceitem os costumes do país. "Exibições públicas de afeto, seja entre homem e mulher ou de outros casais, não fazem parte da nossa cultura, e pedimos que as pessoas respeitem isso. Não mostrem isso em público. Não estamos dizendo que não sejam elas mesmas. Mas é importante que tenham mente aberta, que aproveitem o diferente e não foquem o negativo. A paixão pelo futebol pode mostrar que podemos nos respeitar, é isso o que pedimos".

Em relação ao embargo sofrido pelo Qatar, o secretário-geral nega que atrapalhe os preparativos para a Copa. "Creio que viver em um bloqueio ilegal não é desejado. Mas nos últimos dois anos crescemos apesar do bloqueio. Sediamos o Mundial de Clubes, que recebeu torcedores de diferentes países. Antes tivemos a Copa do Golfo e recebemos fãs de todas as nações participantes, o que é uma mostra do poder do futebol de unir as pessoas".

A Copa de 2022 faz parte do plano de desenvolvimento do Qatar para diversificar sua economia, que hoje depende muito de petróleo e gás natural. Para o secretário-geral, o torneio deve servir também para acabar com estereótipos em relação ao mundo árabe. "A Copa do Mundo não é exclusiva de uma região. É um evento de todos, global. E todos têm o desejo de sediá-la e deveriam ter esse direito. Nós queremos fazer isso para o mundo árabe".

Alterada às 16h58

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