Marcos Martins   |   02/08/2019 21:48
Atualizada em 03/08/2019 16:08

MTur incentiva participação em feiras e pede qualificação

O secretário nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo, Bob Santos, destacou também a necessidade de atualização no formato das feiras


Emerson Souza
Bob Santos, do MTur, faz análise de mercado
Bob Santos, do MTur, faz análise de mercado
RIBEIRÃO PRETO (SP) – O Ministério do Turismo marcou presença na feira da Avirrp no interior de São Paulo e, de acordo com o secretário nacional de Integração Interinstitucional do MTur, Bob Santos, o hábito de participar desse tipo de evento deve ser mantido.

“A participação do Ministério do Turismo na Avirrp é muito importante, estrategicamente, porque a região de Ribeirão Preto tem potencial econômico e alto poder aquisitivo, sendo importante no emissivo aos destinos brasileiros. O MTur tem que apoiar esse tipo de evento e principalmente na questão da qualificação. Há eventos que fazem a parte de vendas, mas não qualificam. Gostamos muito desse pilar e o Brasil tem dificuldades no bem receber, algo que faz a diferença para o turista que vem de fora. Somos felizes e temos carinho, mas ainda falta um trato profissionalizado aos turistas. E a falta dessa qualificação pode atrapalhar as políticas públicas que estamos realizando.”

Outro ponto destacado é que o formato das feiras deve ser atualizado, mas não de maneira brusca. “É preciso caminhar com inovação e tecnologia, mas não podemos ficar apenas no panfleto de papel. As feiras devem oferecer atrativos diferentes e a tecnologia é uma aliada, mas não podemos mudar tudo num tique-taque de relógio senão assusta. O melhor é promover essas mudanças aos poucos.”

A parceria entre iniciativa pública e privada é considerada por Bob Santos como uma aliada no desenvolvimento da indústria. “Trabalhamos dia e noite para a melhoria do ambiente de negócios, mas o serviço público não faz nada sozinho e precisamos do apoio da iniciativa privada. As políticas públicas não são a curto prazo, mas sim a médio e longo prazo. Por exemplo, com a liberação de vistos, as compras de passagens para o final do ano estão acima dos 250% em relação aos viajantes do Canadá, Austrália, Japão e Estados Unidos. Daqui a um ano veremos a diferença.”

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