Rodrigo Vieira   |   16/12/2022 18:09
Atualizada em 28/12/2022 18:15

Nomeação de Pedro Paulo ao MTur esbarra em Janja, aponta site

Futura primeira-dama veta a nomeação do deputado federal, segundo jornalista do Poder360


Agência Câmara
Pedro Paulo
Pedro Paulo
Dado como nome certo para assumir o ministério do Turismo no novo governo federal, ao menos pelo seu partido, o PSD, o deputado federal Pedro Paulo pode não ter a facilidade que a sigla imaginava para comandar a pasta. A razão, segundo a reportagem da jornalista Mariana Haubert, do Poder360, é Janja.

A futura primeira-dama, segundo informa o portal, vetou a nomeação do parlamentar pelo histórico de supostas agressões do carioca contra sua ex-mulher Alexandra Marcondes Carvalho Teixeira. Revistas Época e Veja revelaram registros policiais de 2008 dando conta de que Pedro Paulo agrediu a então companheira. As publicações foram feitas em 2015.

José Cruz/Agência Brasil
Futura primeira-dama veta a nomeação do deputado federal ao MTur, segundo jornalista do Poder360
Futura primeira-dama veta a nomeação do deputado federal ao MTur, segundo jornalista do Poder360
Também de acordo com o Poder360, a esposa de Luiz Inácio Lula da Silva, influencia nas escolhas do marido desde a pré-campanha e é vista como a “mais atuante da história”.

Pedro Paulo é um dos principais aliados de Eduardo Paes, prefeito do Rio de Janeiro e apoiador de Lula em sua campanha.

POSIÇÃO DO DEPUTADO PEDRO PAULO

A assessoria do deputado carioca entrou em contato com a redação PANROTAS falando a respeito das acusações já respondidas pelo parlamentar. Segundo informa a equipe, os diversos meios de comunicação já publicaram correções e a PGR concluiu inocência de Pedro Paulo.

"Não procede a informação de que Pedro Paulo tenha agredido a ex-mulher. Trata-se, como corroborado pelo Supremo Tribunal Federal, de uma injusta acusação de agressão sofrida pelo deputado em 2010. O caso foi investigado ao longo de 11 meses pela polícia federal e pela PGR, que concluíram que o deputado é inocente. Em 2016, a pedido do então procurador-geral da república Rodrigo Janot, o caso foi arquivado pelo STF".

Notícia atualizada em 28/12

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