FecomercioSP pede articulação nacional contra vírus e crise
Segundo entidade, o que se vê é aumento do desemprego, alta da inflação, fechamento de empresas
Em meio aos recordes negativos do covid-19 em São Paulo e no Brasil nos últimos dias, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) recomendou, em nota, uma articulação ‘urgente’ envolvendo governos federal, estadual e municipal para conter o avanço da pandemia.
“É preciso lidar com a pandemia de maneira homogênea no País para que a sociedade e os empresários possam tomar decisões levando em conta um contexto amplo, e não apenas local – como vem acontecendo até agora. Mais do que isso, a falta de uma coordenação que embarque todo o País fará com que os danos econômicos e sociais da pandemia permaneçam por muito mais tempo do que as autoridades esperam”, informou a FecomercioSP.
No cenário atual, ainda de acordo com a entidade paulista, o que se vê é aumento do desemprego, alta da inflação, fechamento de empresas e elevação do custo de vida das famílias – notadamente as mais pobres. Com a corrosão da renda e as medidas de restrição adotadas desde o ano passado, o varejo brasileiro encerrou 2020 com queda de 1,5% no faturamento em relação a 2019 – número que foi de -7,8% no comércio e de -36,7% no turismo.
A FecomercioSP calcula que, só no Estado de São Paulo, a fase emergencial poderá significar um prejuízo de R$ 12 bilhões para o varejo paulista no mês. Estes dados mostram que as medidas de restrição mais rígidas de circulação de pessoas não podem vir desacompanhadas de amparo econômico ao setor produtivo – o que depende, justamente, de uma articulação no plano nacional e medidas emergenciais de apoio aos negócios sobreviventes.
Em São Paulo, a FecomercioSP garantiu que tem dialogado com o governo estadual em torno de pleitos como a ampliação de linhas de crédito para pequenas empresas – este já parcialmente atendido –, o parcelamento de débitos fiscais, a revogação imediata do aumento do ICMS e a implantação do modelo de atendimento take away, no qual estabelecimentos fechados podem continuar vendendo por meio de entregas feitas ao cliente na porta da empresa.
“É preciso lidar com a pandemia de maneira homogênea no País para que a sociedade e os empresários possam tomar decisões levando em conta um contexto amplo, e não apenas local – como vem acontecendo até agora. Mais do que isso, a falta de uma coordenação que embarque todo o País fará com que os danos econômicos e sociais da pandemia permaneçam por muito mais tempo do que as autoridades esperam”, informou a FecomercioSP.
No cenário atual, ainda de acordo com a entidade paulista, o que se vê é aumento do desemprego, alta da inflação, fechamento de empresas e elevação do custo de vida das famílias – notadamente as mais pobres. Com a corrosão da renda e as medidas de restrição adotadas desde o ano passado, o varejo brasileiro encerrou 2020 com queda de 1,5% no faturamento em relação a 2019 – número que foi de -7,8% no comércio e de -36,7% no turismo.
A FecomercioSP calcula que, só no Estado de São Paulo, a fase emergencial poderá significar um prejuízo de R$ 12 bilhões para o varejo paulista no mês. Estes dados mostram que as medidas de restrição mais rígidas de circulação de pessoas não podem vir desacompanhadas de amparo econômico ao setor produtivo – o que depende, justamente, de uma articulação no plano nacional e medidas emergenciais de apoio aos negócios sobreviventes.
Em São Paulo, a FecomercioSP garantiu que tem dialogado com o governo estadual em torno de pleitos como a ampliação de linhas de crédito para pequenas empresas – este já parcialmente atendido –, o parcelamento de débitos fiscais, a revogação imediata do aumento do ICMS e a implantação do modelo de atendimento take away, no qual estabelecimentos fechados podem continuar vendendo por meio de entregas feitas ao cliente na porta da empresa.