Turismo brasileiro perde R$ 261 bi em 10 meses; recuperação será em 2022
Recuperação do setor, segundo projeções da CNC, se dará apenas no final de 2022
Mesmo tendo crescido pelo sexto mês consecutivo, as atividades do Turismo ainda se encontram 30% abaixo do nível pré-pandemia, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), referentes a novembro de 2020. “A expectativa é que o setor não consiga recuperar as perdas antes do fim de 2022, devendo registrar queda de 36,8% em 2020”, diz o economista Fábio Bentes, da CNC.
A CNC calcula que, em dez meses (de março a dezembro), o Turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades.
“Atualmente, o Turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes.
Os Estados de São Paulo (R$ 94,12 bilhões) e do Rio de Janeiro (R$ 39,77 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (51,2%) do prejuízo nacional. Essas perdas se refletem, por exemplo, nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos dessas duas unidades da Federação.
Ao fim de dezembro, os aeroportos de Congonhas e Galeão registravam quedas de 56% e 59%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, tendo-se como base o tráfego antes da covid-19.
A CNC calcula que, em dez meses (de março a dezembro), o Turismo brasileiro perdeu R$ 261,3 bilhões – o equivalente a mais de quatro meses de faturamento. Os dados de emprego do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que, de março a novembro de 2020, 437,9 mil postos formais de trabalho foram eliminados no setor, o que representa uma queda de 12,5% na força de trabalho dessas atividades.
“Atualmente, o Turismo brasileiro opera com 42% da sua capacidade mensal de geração de receitas”, indica Bentes.
Os Estados de São Paulo (R$ 94,12 bilhões) e do Rio de Janeiro (R$ 39,77 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade (51,2%) do prejuízo nacional. Essas perdas se refletem, por exemplo, nas quedas de fluxo de passageiros nos principais aeroportos dessas duas unidades da Federação.
Ao fim de dezembro, os aeroportos de Congonhas e Galeão registravam quedas de 56% e 59%, respectivamente, no fluxo de aeronaves, tendo-se como base o tráfego antes da covid-19.